Desapego
O principio sagrado da universalidade é despertado desde cedo pela pratica de fazer o bem a tudo e em todos os lugares. Assim como por vida, exercitar a liberdade na constante harmonia do desapego.
O sofrimento egoísta pela perda de um ente querido surge quando nos concentramos mais na ausência que sentimos do que na libertação e continuidade do caminho daquele que partiu. É natural sentir dor, mas o apego exagerado demonstra uma visão limitada da vida como um todo. O verdadeiro amor deseja o bem ao outro, mesmo além da matéria, compreendendo que a morte é apenas uma passagem e que o espírito segue vivo, amparado e em evolução. Transformar a dor em resignação e prece é a forma mais elevada de honrar quem amamos e de contribuir para sua paz e progresso espiritual.
Abra a mão, desapegue! Deixa ir o que fere, o que atrasa o passo, o que já não acrescenta, o que não vibra mais. Permita que vá o que já não é teu, quem só está de passagem. Há pessoas que não vieram para ficar, às vezes, a única missão de alguém em nossa vida é ensinar.
Deixe ir quem não quer ficar! Ter ao teu lado alguém que não quer estar ali te causa uma dor maior que a da perda. Desapegue! Deixe que vá!
Não é que eu esteja estranha, a questão é outra e muito simples: a minha vida não diz mais respeito a você e a tua não me interessa mais.
Se você precisa forçar é porque não é espontâneo. Se você precisa cobrar é porque não é recíproco. Se não flui é porque já chegou pesado e se foi é porque nunca foi teu. Entenda que há certas coisas que não valem a pena e se não vale a pena, não merece o teu desgaste. Desapega e libera espaço no coração.
A vida é principalmente daqueles que não fazem questão. Dos desapegados, que abrem mão de se mostrar ser e ter.
Tenho uma memória péssima!
Quem me conhece sabe bem disso, esqueço datas, números, nomes, termos, expressões e mágoas com muita facilidade, esqueço tudo mesmo, se não me policiar é fogo, vou passar aperto, mas nunca esqueço o que me foi dito por quem tem relevância em minha vida.
Ultimamente tenho pensado muito em como preocupo com coisas que acho que nunca irei esquecer, como somos tolos vez ou outra, tudo passa e passa mais rápido do que imaginamos.
Talvez seja culpa do meu mapa natal, com tanto posicionamento em Gêmeos é de se esperar que eu viva nessa roda gigante de sentimentos, hora feliz demais, hora triste demais, hora sensível demais, hora uma pedra de gelo.
Não me quer por perto?
Ignore-me, simples assim.
Sofro uma ou duas semanas, mas só se gostar demais de você, e depois game over.
Outra coisa sobre quem tem esse mapa, outra coisa sobre mim, adoro jogar, mas jogos me cansam rápido demais.
Chega uma hora em que você não faz mais perguntas, é quando não se quer mais as respostas, não interessa mais. É o processo de desapego.
À medida em que a pessoa vivencia resolutas circunstâncias, ela naturalmente verte numa transmutação. Não é que a pessoa torna-se estranha, enigmática, distanciada ou cética! É que o tempo decorre irrefletidamente, aí o indivíduo desembrutece, e subitamente amadurece. Logo, como resultado, vai se desapegando de todas as coisas que não sejam mútuas e apropriadas.
É sobre me apegar a quem soma e me desapegar de quem some!
-Eu sou uma beleza!
Haredita Angel
13.06.23
Dói mudar os planos, dói desapegar, dói recomeçar, mas é necessário. Não se acomode a uma situação. Comodismo não é amor, privação é violação do seu próprio eu, siga em frente. Evoluir dói, mas é preciso.