Desapego
... despertares
para o que verdadeiramente és,
exigirá um profundo desapego
daquilo que imaginas
ser!
... na seminal
gramática do espírito
expressões como contrariedade
e desapego são consideradas sinônimos;
uma vez que, muito aquém da rigidezdos
formalismose concordâncias dapalavra,
tanto umaquanto a outramanifestarão
similar relevância eserventia,quando
a regra em vigorconsista na busca e
conquista dolegítimo e
necessárioasnossas
vidas!
O desapego não significa desdenhar do que não possui, muito pelo contrário, é ater-se ao desejo do querer alinhado a incessante busca do conhecimento do ser
"A vantagem de passar por graves problemas de saúde de tempos em tempos é o desapego a que se chega, pois nessas horas somos impelidos a hierarquizar a realidade e dar a cada coisa o seu devido peso, nem mais, nem menos.
Poucas coisas têm real valor em si mesmas, e de ordinário são justamente aquelas às quais damos pouca atenção, em meio a uma vida de distrações mais ou menos culpáveis no plano ético.
Na morte o mais dramático talvez não seja morrer, mas não ter vivido como se devia.
Porém quantos terão esta percepção realística? Quantos saberão dar sentido de unidade à própria vida quando esta parece encaminhar-se ao fim? Quantos serão capazes de alcançar a virtude da veracidade interior na hora dramática em que a Indesejada das Gentes desponta no horizonte?
Quiçá pouquíssimos.
Bem dizia Vieira que a morte é terrível não pela vida que acaba, mas pela eternidade que começa.
Que bom para uma pessoa é encontrar-se consigo mesma antes que a ampulheta de sua vida se esvazie!"
Enxergar oportunidades em momentos ruins, exige um certo desapego da razão, ou será da emoção? Enfim, fato é que muitas vezes, só percebemos a razão dos nossos problemas, quando conseguimos acalmar os nossos corações, portanto, confie, acredite, pois tudo tem um motivo para acontecer e assim, no momento certo, conseguirá tirar proveito de tudo isso!
As vezes sou interpretado erroneamente por conta do meu desapego do dogmatismo e do pragmatismo, no entanto, passado o trauma dos que me apontam, ao fim do estado de demência, me procuram para perguntar sobre suas dúvidas e desilusões.
Nem a ausência de algo, nem meus os olhos fitados no nada dançando entre as lembranças me farão voltar atrás, já me dizia meu velho pai: Um homem não volta atrás em suas atitudes, por isso pense antes de agir!
Se eu disser ou fizer algo, é porque este (na maioria das vezes) foi minuciosamente pensado antes de ser posto em prática.
Eu não volto atrás, aprendi que a vida segue pra frente, mesmo que esse caminho seja triste, árduo e perigoso é por ele que vou passar pra alcançar meu objetivo. Sem apego, limitação ou problema que me faça desistir, não vim aqui pra ser mais um, vou lutar pelo que acredito, pelo que decidi viver, sem magoar ou pisar em ninguém pra alcançar minhas metas!
Sou livre e farei livre os que me cercam, fazendo-os entender que para alcançarmos a FELICIDADE é necessário que atravessemos a tristeza!
Eu me aproximo com a mesma intensidade que eu me afasto.
Me aproximo devagar tentando conhecer, me afasto tão devagar que as vezes nem consegue ver!
Quando você acordar eu já Fui!.
Houve tanto desencanto que fui me deixando levar pelas solitárias mares, e ao mesmo tempo, lindas e sombrias ondas do desapego.
Desapegue de rótulos, gente bonita não é gente branca, é aquela que tem caráter, te faz feliz, te traz a paz, te deixa suave. Não se iluda, viva em verdade.
Saudade é um pouco de arrependimento e autoacusação. É presença de quem se faz ausente, é vazio que se preenche com lembranças. Saudade é a idealização do que vivemos ou do que poderíamos ter vivido, é apego ao que se foi. Sentir saudade é ter imagens monocromáticas na cabeça, é ouvir gargalhadas em silêncio ou sentir o aroma de perfumes que não pairam no ar. Sentir saudade é admirar - sozinho - um pôr do sol acinzentado, e dar a ele tons de alegria. Saudade é puro desatino, é contentar-se com o que restou - você.
Há muito tempo terminei minha refeição e me retirei da mesa onde estavam Platão e um grupo de homens embriagados. Eles idealizavam e discutiam um sentimento do qual não me recordo muito bem, mas que em vagas ocasiões acredito tê-lo vivido.
Sabe por que não fui buscar as malas, depois que você me mandou ir embora?
Porque o que eu queria levar, não cabia dentro delas!
Deixe ir as roupas que não servem, os sapatos apertados, os objetos remendados, os móveis obsoletos. Deixe ir as promessas não cumpridas, as palavras repetidas, os dizeres que não acrescentam. Deixe ir o que tira o prazer das noites, que amarga os amanheceres, que atravanca os caminhos dos dias. Saiba filtrar. É necessário descobrir o que vai continuar e que espaços precisa abrir. Tem coisas que simplesmente não cabem mais e outras tantas querem chegar. O novo só passa por portas abertas e só entra onde encontra lugar para ficar.
Posso ser aquela menina que vai correr atrás de você até o fim do mundo, mas têm dias que, eu simplesmente, vou te deixar ir.