Desapego
O desapego a tudo e todos é o amor na mais profunda definição,
O desapego é o amor a outrem, e a ninguém em particular.
O desapego é altruísmo, é filantropia, é cristianismo, é Budismo, é espiritismo, é deusificação
Pois viver a vida é caridade, é doar-se a si mesmo no mais peculiar da alma.
Às vezes é apenas desapego, mas sou apenas apego.
Às vezes é apenas utopia, mas sou apenas poesia.
Às vezes é apenas uma reminiscência, mas sou apenas todos eles.
Às vezes são apenas rosas, mas sou apenas um romântico.
Às vezes é apenas amar, mas a essência do amor é amar.
Dia dois de novembro deveria ser proclamado o dia do desapego.
Dessa passagem na terra nada se leva e tudo se deixa.
Herança e legado.
Por um se briga com o outro se vive.
O que somos é tudo que temos.
Passamos tempo demasiado como aprendiz e por um triz tudo se evapora...
Voto de pobreza dos religiosos*
O voto de pobreza do religioso é o desapego das posses terrenas ou seja mundanas, segundo os mesmos, fúteis, bem como o desinteresse da elevação dos valores adquiridos pessoal em benefício de outrem em sua vida comunitária. Deste modo, visto que uma pessoa acumula fundamentos, bases ou alicerces, carecerá preocupar-se em intentar os semelhantes, com quem convive diariamente, promovendo seu desenvolvimento de vida espiritual, devotada, intelectual, especialista, repartindo cultura e sabedoria aos irmãos de congregação como se reparte o pão. O religioso que pensa unicamente em sua própria vida, moradia, bem estar, esquecendo o Instituto, irmãos consagrados, tendo conhecimento das reais necessidades das obras e iniciativas, vive uma pobreza falsa. A pobreza de cada religioso será refletida na Instituição, com sua oração, seu trabalho, seu esforço e dedicação, pois não é o Instituto de Vida Consagrada que constitui e faz o seu membro, mas sim este o constitui. Seu exemplo, seu testemunho vivo, é que o exterioriza e o lança no meio ambiente como germe inesgotável do amor cristão. tão importante, exercido pelos religiosos professos, concluo que o voto de pobreza será vivido na intensidade apresentada se os religiosos atenderem ao pensamento da Igreja expresso na Constituição Dogmática Lumen Gentium e no Decreto Perfectae Caritatis.
Texto baseado ao pensamento da Igreja expresso na Constituição Dogmática Lumen Gentium e no Decreto Perfectae Caritatis. Solange Malosto
O desapego não é apenas uma filosofia de vida, é uma arte.
Torna a vida mais leve , onde o menos é mais.
A vida flui e a cada dia novas descobertas, estórias e caminhos.
Nada de padrões e regras impostas, você constroi seu prório caminho, isso é divino, é libertador.
O desapego não é um desejo, é um exercício diário porque acumulação é sempre dispensável quando se tem tudo que é necessário. E doar-se não é marketing nem ideário, é estender a mão, é um abraço solidário pra tornar o mundo menos individualista e mais comunitário.
O desapego não é simplesmente abandonar tudo. O desapego é um estado de espírito. Desapegar- se é ser sem estar! Não deixe que suas posses possuam você!
O desapego não significa desdenhar do que não possui, muito pelo contrário, é ater-se ao desejo do querer alinhado a incessante busca do conhecimento do ser
Desapego
" É preciso ir
largando peças pelo caminho
desnudando o corpo e a alma
deixando para trás
sonhos
é vital lavar o riso
polir as pragas
ceifá-la da semente
redimir os grãos
será preciso perder saudade
dos cigarros feitos mariposas
que te acompanham atrás de flores
essas, já não existem mais
há um etc indicando
após a curva é a casa do mágico
que está de férias
quem sabe pode ajudar
é preciso deixar ir o que não quer ficar
seguir assim nu
como abutre faminto
em busca da velha onça assassina
seu pseudo troféu
logo mais
no ponto final onde chegam os aforismos
indicando que não há direção, a não ser rever
lê-se na placa
volte ou morra...""
18.11.2015 09:39 hrs
"" Chega uma hora que o desapego torna-se essencial, esperar pode ser um castigo, mas deixar ir e esquecer, pode tudo renovar...
" Sem amor, a linha é torta
indecifrável
sem amor, a luz não insiste
total desapego
sem amor, há parco desejo
e o que há é passageiro
não sobrevive
morre,
sem amor, a linha não é reta...