Desapego
O apego impede a libertação do velho. O desapego libera espaço e proporciona a abertura para o recebimento do novo.
Angústia da solidão
Travo como um rio a aungústia da solidão.
Luto eternamente com o desapego.
Jogo-me no ar.
Sinto-o vibrar.
Venci o medo…
Da dor dos pés que correm descalços…
dos percalços…
Na falsidade me alço.
Disfarço bem… muito bem.
Já que é impossível contentar os descontentes, resolvi abraçar a paz e o desapego. Talvez isso explique o silêncio divino.
Essas últimas semanas venho tentando exercitar algo muito difícil.
O desapego.
Me prendo demais as coisas, acontecimentos, palavras ditas, escritas e principalmente as pessoas...
Preciso aprender a deixar as coisas “irem”...
Aprender que desapegar não é indiferença.
Entender que desapegar é uma forma de amar, mas também uma forma de auto-defesa.
Bom... a verdade é que o desapego parece fácil, mas não é...
Passeando por essa blogosfera achei um texto de uma psicologa portuguesa que consegue explicar um pouco mais sobre esse"bicho de sete cabeças" que anda tirando meu sono...
"Desapegar-me não quer dizer parar de querer ou importar-me, quer dizer não posso fazer por outra pessoa.
Desapegar-me não é cortar relações, é a realização de que não posso controlar outra pessoa.
Desapegar-me não é facilitar, mas deixar os outros aprender pelas naturais consequências.
Desapegar-me é admitir impotência, o que quer dizer o resultado ou êxito final não está nas minhas mãos.
Desapegar-me não é tentar mudar ou culpar outra pessoa, eu só posso mudar a mim próprio.
Desapegar-me não é tomar conta de outra pessoa, mas importar-me com ela.
Desapegar-me não é compor ou mudar outra pessoa, mas dar apoio e amparo.
Desapegar-me não é julgar, mas deixar outra pessoa ser humana.
Desapegar-me não é estar no meio a arranjar todos os resultados ou êxitos finais, mas deixar os outros afectar os seus próprios resultados ou êxitos finais.
Desapegar-me não é ser protectora, é deixar ou permitir outra pessoa encarar a sua realidade.
Desapegar-me não é censurar, repreender, descompor, gritar, ralhar ou disputar, mas pesquisar o meu temperamento e carácter e corrigi-lo.
Desapegar-me não é ajustar tudo ao meu desejo e gosto, mas aceitar cada dia como ele me venha e acarinhar cada momento.
Desapegar-me não é criticar e regular ninguém, mas tentar ser a melhor pessoa possível. Não é procurar a pessoa certa. É ser a pessoa certa.
Desapegar-me não é estar arrependido do passado, mas aprender dele, crescer e mudar para um futuro melhor"
Adapte o desapego.
Seja mais extrovertido
Transe mais vezes
Beije
Crie
Mas nunca esquecendo
A noite é feita para dormir.
“A Infelicidade só vem quando nos a deixamos entrar. (Pratique o Desapego só ele te deixa mais maduro para o mundo)”
Concluo então que para mim a escrita é uma forma de desapego, desprendimento. Deixa-me escrever em paz sobre ele, sobre meu passado. Um dia voltarei a pensar no futuro.
Sonho: uma resposta de tudo em que se encontra no interior da alma, momento de desapego do seu corpo de encontro com uma nova era, sem explicações, viagem enlouquecedora, sabe-se que não á respostas para eles, só se sabe que você vivencia diversas vezes.
Sentir a sensação órfão é
avassaladora.
Um tipo desapego, mas com pertencimento.
A carência ancestral no íntimo é desnorteadora.
Ausência no existir, fuga sem consentimento.
É a escassez no âmago da alma.
DESAPEGO
A vida passa num piscar de olhos. Por tal motivo, não podemos ficar apegados às coisas do passado nem às materiais.
Precisamos fazer com que a nossa estadia aqui no plano material nos seja promissora, demonstrando o desapego às coisas materiais.
Devemos viver com plenitude todos os momentos e comemorar nossas conquistas, afinal, não se sabe como será o dia de amanhã.
Necessitamos compreender que o mais importante é a caminhada e que viver é uma arte; É ser persistente.
Não podermos nos desanimar diante dos tropeços nem nos deixar enganar pelas tristezas.
Em face das quedas, devemos levantar e seguir em frente, pois enquanto tiververmos vida, há oportunidade de vencer.
Bom quando temos a percepção que algo está no fim. Só assim faremos o desapego para um belo recomeço!
A humildade que Cristo nos ensina pode ser resumida como: o desapego de tudo aquilo que o mundo pode oferecer e o apego a Deus crendo que Ele é o suficiente.
Amor idólatra...
Condiz com a ausência...
Amor perpétua.
Fugaz no teor do desapego...
Mero poema que queimou o espírito...
Nas brasas acesas da ternura...
Envolto no suicídio... Da paixão paranóica.
Término da vida perdida para sempre...