Desapego
O passado nos representa, no encontro, o desapego do material no mundo ausente, dados como loucos, achados meio aos desencontros, somos abismos em nossa juventude, por fim um ancião empoeirado, somos passageiros do paraíso deformado...
A prática do desapego é uma maneira de livrar-se daquilo que não possui. Se algo no pensamento não puder deixar de existir ainda é possível regulá-lo.
Desapego é ser como as metáforas que se entregam ao intérprete e se tornam aquilo que cada um pode obter delas.
Me apego e desapego guardando o que o outro tem de bom. As vezes é quase nada que agrega. Mas, não julgo porque não tenho culpa da infelicidade e das frustrações alheias. Apenas sigo em frente. Ninguém precisa perder tempo. Muita gente precisa entender que não é o centro das atenções. Que para se manter ao lado de alguém também tem que fazer seu papel cuidando, respeitando e mostrando os motivos reais pelo qual quer ficar. Gente com muito mimimi enjoa, abusa e o melhor a fazer e desapegar e deixar a pessoa perceber que precisa voltar algumas casas e começar o jogo do início. Pra ver se aprende a ser humilde e começa a respeitar o sentimento que a gente se predispõe a doar. Sem mais.
A dificuldade do desapego não está no próximo. Pois o dia em que aprendermos que para ser feliz, é preciso apenas estar feliz, saberemos que nossa felicidade nunca será depositada em outro alguém, que não seja nós mesmos!
Franklin Oliver
By Romancista Iludido
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Pratique o desapego na pior hora possível, chore o quando tiver que chorar, grite e se liberte.
O amor de verdade não nos faz mal, e se está te fazendo mal, acredite... NÃO É AMOR!
Sobre o DESAPEGO DAS COISAS MATERIAIS.
A vida material é uma passagem (muito curta por sinal), nascemos APRENDENDO, crescemos APRENDENDO, vivemos APRENDENDO e ao morrermos, seguimos adiante, com nosso APRENDIZADO!
Somos ESPÍRITOS ou ALMAS em estágio na CARNE, NADA aqui é definitivo, TUDO é passageiro, não há razão para agarrarmo-nos a qualquer coisa que seja, devemos USUFRUIR sem viciar, RESPEITAR sem endeusar e AGRADECER por cada minuto ou partícula que tenhamos contato nesta passagem terrena.
Grande parte da população humana vive como se NUNCA fosse morrer, esquecem de praticar o DESAPEGO, e como fazemos isto?
Aqui vai uma pequena ideia de como praticar o DESAPEGO:
1- Convençamo-nos que não somos eternos, procuremos alguém que tenha vivido para sempre, NÃO ENCONTRAREMOS;
2- Como ser humano que somos observemos se nossos pares, outros seres humanos, dependem daquilo que supomos ser FUNDAMENTAL e IMPRESCINDÍVEL para vivermos;
3- Uma vez CONVENCIDOS que NÃO SOMOS ETERNOS ou que NÃO NECESSITAMOS DE ALGO OU ALGUÉM para continuarmos vivendo, comecemos a trabalhar no campo das ideias, imaginemo-nos "sem" aquilo que pretendemos DESAPEGAR, o quanto não é tão bom DEPENDER, APOIAR-SE NUMA "BENGALA"; causará um certo incômodo, PERSEVEREMOS!
4- Num certo momento, após alguns pensamentos "incomodantes", começaremos e perceber que a "ideia não é tão ruim ou louca", ESTAREMOS A MEIO CAMINHO!
5- Uma vez fortalecidos no campo das ideias iniciemos as AÇÕES, gradativamente, sem pressa e POUCO incômodo (quando resolvi parar de fumar - era chique fumar nos anos 80 - comecei a pensar que o cigarro causava doenças, cansava-me e dificultava praticar esportes que tanto gostava... quando esta ideia já tinha se instalado fui para a fase seguinte, tentei duas vezes e na segunda obtive êxito há 27 anos).
Uma coisa é certa: não precisamos de algo e/ou alguém para sermos felizes, FELICIDADE É UMA CONQUISTA PESSOAL, uma vez conquistada podemos e devemos repartir com nossos semelhantes, com a vida, porque "FELICIDADE É ALGO QUE SE MULTIPLICA QUANDO É DIVIDIDA"!
Tô tentando!
Praticar o desapego às vezes é apenas uma maneira de deixar ir, partir, não desistir. Desistir é algo forte demais.
Esses dias estava me perguntando de onde saiu essa minha ideia e fascinação pelo "desapego". Depois de muito pensar, repensar, analisar, eu soube. Ah, entendi tudo. Sabe qual o meu problema?
Eu sou intensa. Não sei ser de menos, amar um pouquinho ou sentir pela metade. Não consigo guardar palavras nos pensamentos ou fingir ser algo que não sou só para parecer normal. Aqui é alma, corpo e coração. É se jogar no abismo sem o receio de não ter ninguém lá embaixo esperando por mim. Quero tudo muito, agora, anda! Vê se não demora, porque também não gosto de esperar. Aqui é oito ou oito mil. Se for pra ser, que seja demais, intenso, dê frio na barriga. Que seja rápido, repentino, gostoso. Que me jogue na parede, puxe pelo cabelo e me leve para viajar no dia seguinte. Que seja algo surreal, que dê borboletas no estômago e me deixe querendo mais. Que seja faísca, fogo, incêndio. Que seja um amor gritante, insano e completamente, único. Mas se não puder ser tudo isso, que seja um nada. Que vá embora da minha vida antes mesmo de cruzar a soleira da porta. Gosto que me transbordem, e não apenas acrescentem.
Nós que somos intensos temos dois caminhos a seguir: o caminho mais fácil e o caminho mais difícil. O caminho mais fácil é o que escolhi desde o início, o desapego. Se é para ser tudo ou nada, que seja logo o nada. Que seja o desapego, a liberdade, a leveza de ser sozinho. Que seja o aprender do caminhar sem mãos dadas, o equilibrar sem apoio, o sorrir sem motivo. Que seja a valorização do eu, a preservação do coração, a armadura que previne o cupido. Que seja sozinho, mas que seja feliz. Se for pra ter um pouco, que não tenha nada.
E qual o caminho mais difícil? Ora, vocês já devem saber. A segunda estrada nos leva ao amor, ao tudo, ao intenso. Só os corajosos tem armas suficientes para combater os inimigos invisíveis que insistem em assombrar esse caminho tortuoso e sem volta. Agora vocês me entendem melhor? Se comigo é tudo ou nada, estou esperando alguém que mereça o meu ''tudo''. Alguém que me ensine a voar, cure o meu medo de altura, me dê as mãos. Alguém que não se importe com meu passado, sare as feridas, remende o coração. Alguém que assim como eu, se protegeu tempo demais, e agora vai se permitir viver – pela primeira vez.
Então não é que eu não acredite no amor. Eu acredito, e muito. E é exatamente por acreditar demais, que eu não posso me permitir vivê-lo assim tão intensamente com qualquer um que ofereça um abraço caloroso.
Um dia, tenho certeza de que o desapego se tornará um grande amor, e assim como tudo na minha vida, vou viver intensamente até o último minuto com um sorriso no rosto e com a certeza de que essa vai ser uma história de tirar o fôlego. E se possível, que o nosso primeiro beijo seja debaixo de chuva.
Enjaula, pois meu sofrimento, no transitar das horas me desapego da longínqua crosta do meu existir...
Trabalhe o desapego, isso é tão bom!
Deixar o que passou para trás, jogar para alto aquilo que você carrega e não te influencia em nada e mudar, sempre mudar, pois nossa vida é feita de mudanças, mesmo as mais sutis!!!!!
O desapego é necessário quando o descontrole e a possessão se manifestam como patologia e desequilíbrio espiritual.
Entre todas as boas práticas, não esqueça o desapego.
Do conhecimento, dos hábitos, das lógicas, das fórmulas, da forma de ser, da cor que usa, do cabelo, das roupas, dos sentimentos, dos sabores, das formas de amar, da cidade, do estado, do país, da língua, dos corpos, da música, do orgulho, do rancor, da vingança.
Aprenda a flutuar, quem precisa de âncora é navio.