Desamor
Sobre o amor, e o desamor, sobre a paixão,
Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar,
Sobre querer, sobre entender, sem esquecer,
Sobre a verdade e a ilusão,
Quem afinal é você,
Quem de nós vai mostrar realmente o que quer,
O coracão nesse furacão, ilhado onde estiver,
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais,
Sobre o porque de tantos porques,
E responder,
Entre a razão e a emoção
Eu escolhi você!
Quem de nós vai mostrar realmente o que quer,
O coracão nesse furacão, ilhado onde estiver,
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais,
Sobre o porque de tantos porques,
E responder,
Entre a razão e a emoção
Eu escolhi você!
About blue ties
Os índigos choram ao verem tanto desamor. Os índigos sentem na pele as ofensas sobre o conceito da paz. E eles temem, morrem de medo de serem incompreendidos. Enquanto isso, o azul transborda. E clamam, e clamam, e clamam por sensatez. Imploram por amor.
Pobre da minha aura.
Frente ao desamor.
Tão grande é o coração.
Que em um dia
contém sangue suficiente
para manterem vivos,
contentes
e descontentes.
Pergunto-me então
Quem realmente amou?
Foi tocado e tocou
foi deixado de lado
e deixou.
Foi amado?
Há um vazio tão grande
entre ter e amar.
É tão raro guando não há.
Dizem que nem existe
este tal de amor.
Dizem ser só um fantasma.
Delírio de uma criança
com asma.
Respire criança.
Esta dentro de você
só deixe que saia
respire e inspire.
Seja assim a razão
de ser e de outro alguém.
Tente.
Destemidamente.
Desamor é falta. Falta de interesse na pessoa amada. Falta de significado na relação, “vulgo” indiferença. Desamor é falta de amor. Falta de sentimentos nobres. Falta de carinho. É onde deveria ter muito amor, mas não tem.
A irritação e o desamor são motivados pela divergência entre a realidade e as nossas insaciáveis pretensões.
Se nesse mundo eu espalhar desamor...serei como os espinhos...
Se nesse mundo eu espalhar amor...serei como as flores.
eu tenho medo dos inícios
porque sei que um dia eles virarão fins
e me dói pensar em te deixar entrar agora
apenas para te ver indo embora depois
e ter que lidar com a bagunça que fica
depois que tudo vira pó.
você se olha e me pergunta
do que eu tenho tanto medo.
meu bem, eu cresci acostumada a ver
as mulheres da minha vida sofrendo
em relacionamentos fracassados.
eu apenas tenho medo de ser a próxima.
foi amor todas as vezes em que você beijou as minhas cicatrizes
e disse que o sol ainda iria brilhar outra vez
e continuou sendo amor mesmo quando você foi embora e o sol sumiu por uns tempos.
mas um dia ele voltará a brilhar.
ele sempre volta.
o mundo está cheio de
amores que nunca foram
amores que poderiam ter sido
amores que nunca serão.
histórias incompletas de
um livro nunca escrito
filmes vistos pela metade
sorrisos que choram e dizem adeus.
eu te vejo atravessar a porta agora
e nada me dói mais do que saber
que esse também será o nosso fim.
eu venho de uma geração de mulheres que aceitaram a humilhação como parte da rotina
porque é mais fácil deixar como está
do que enfrentar o medo de ir embora.
elas nunca vão embora porque nós mulheres
fomos ensinadas a sempre ficar.
mas aos poucos nós abrimos as portas
para que as próximas gerações possam saber que
sempre há a possibilidade de ir.
é imprescindível saber a hora de se retirar quando
o que deveria te fazer sorrir só te causa dor.
eu sempre fui a mão que te mantinha seguro
enquanto você flertava com a beira do abismo.
hoje sou a mão que me mantém de pé para chegar ao topo.
já não sei mais se você decidiu pular ou não.
eu me apaixonei tão aos poucos que quase nem vi
você chegando aqui dentro e ocupando seu lugar
agora mais importante do que nunca.
foi tão rápido que eu nem tive tempo de te contar
que você também vive aqui dentro e nem sabe
talvez porque aí eu não ocupe o mesmo espaço.
e eu aceito a minha condição, só não sei como fazer parar de doer.
porque eu te vi entrar pela porta da frente enquanto eu observava a minha sanidade indo embora pelos fundos
e tudo o que eu consegui fazer foi desejar que você ficasse.
eu me apaixonei tão aos poucos que quase nem vi
o momento em que tudo começou a dar errado.
da próxima vez ficarei mais atenta.
E hoje, é a última vez que oro pra Afrodite. Ser deusa do amor também lhe dá o direito de ser deusa do desamor. Com os olhos cheios de lágrimas, pedi novamente... como faço todas as noites que a saudade me invade me deixando sem ar. Pedi pra enfim te esquecer. Finalmente te esquecer... Porque já não tenho mais forças pra esse amor, e não posso mais ser tão fraca.
Só o tempo vai mostrar o que será de mim sem você. Será que vou me esquecer ou me arrepender de não tentar te amar?
