Desafio
“O desafio do homem é encontrar razão no plano inferior, pois os mistérios superiores em essência é alcançada por exceções, e para tal o próprio precisa ter essência superior, pois a maioria nada somente em lagos rasos.”
Giovane Silva Santos
Diariamente somos exigidos pelos acontecimentos e desafios inerentes à própria vida. Desafios profissionais e pessoais que vamos encontrando à medida que escolhemos os caminhos que iremos trilhar.
Reagir, enfrentar, encarar o medo nos olhos ou não reagir é uma escolha. E muitas vezes, sem estarmos preparados agimos por impulso e deixamos as emoções dominarem nossas decisões.
Ao longo dos tempos perdemos nossa conexão com a natureza e com a exposição necessária que nos prepara para enfrentar os acontecimentos pelos quais passaremos obrigatoriamente. Afinal isto é viver!
No montanhismo ou nos esportes outdoor, a vida testa nossas capacidades constantemente. Aprendemos a controlar as emoções e tomar decisões buscando acertar sabendo que acertar é uma mera probabilidade, pois os fatores mudam constantemente com rapidez.
Aprendemos a definir objetivos claros e a planejar, a se preparar físico e mentalmente. A olhar nos olhos do medo, olhar dentro de nós mesmos e seguir conscientes de que somos capazes de enfrentar tudo, sabedores dos recursos que temos à nossa disposição. Recursos emocionais, intelectuais, físicos e aqueles que podemos adquirir para nos apoiar nesta travessia.
Aprendemos a liderar e a ser liderados, a aprender e desaprender, a gerenciar as mais variadas situações logísticas e financeiras, crises e muitas vezes o caos.
Aprendemos a apreciar cada pequeno momento de vitória ao final de cada dia com o pôr do sol, a ascensão da lua e o nascer do dia com todos as pequenas felicidades em meio às dificuldades entre estes três acontecimentos que se repetem.
O montanhismo é uma escola natural para a vida! Inclusive se sua vida é puramente urbana!
O maior desafio das Nações emergentes, resulta da capacidade de se autoafirmarem perante as políticas do cenário mundial.
O xadrez da vida...
No tabuleiro do xadrez da vida, nosso real e maior desafio é o de fazer do próximo movimento o deslocamento certo.
Não se trata de jogar, e sim, de tomar uma atitude que nos trará um resultado de extrema importância.
Que tenhamos sabedoria para vibrar quando vencermos e maturidade para ressignificar quando nele perdermos.
O xadrez da vida não é um mero jogo, é sim, uma tela pela qual pintamos nossa história de vida através de nossas escolhas.
"Plantar no clima desfavorável é o desafio da fé, da força e coragem de aceitar a colheita, que para alguns é dúvida e para quem planta é certeza de vida."
Giovane Silva Santos
Gratidão é ter sempre um motivo para agradecer, mesmo diante de todos os desafios impostos pela vida.
"Os desafios fortalecem as empresas, e as pessoas que ali trabalham. Forme uma opinião particular, não se deixe levar por opiniões superficiais, ou de suspeitos. Às vezes, um produto ou um negócio não se encaixam com um determinado indivíduo ou grupo de pessoas, mas são um sucesso tremendo com muitos outros. Fuja de promessas e milagres."
O grande desafio que se impõe hoje aos Governos, para além da pretensão de estabilizar a economia dos Estados no pós-covi-19, passa por manter o emprego dos seus concidadãos, pois, sem o qual, a economia baseada na tributação se tornará um fracasso.
Será o maior desafio da humanidade, perceber ainda na carne,
que o maior tesouro encontra-se encravado nos solos pedregosos
de sua própria existência.
E que sua conquista só se dará através do trabalho árduo,
mas também recompensador.
"Aqueles diálogos que eu te marco são um desafio pra adequarmos o nosso intelecto à coisa que é a definição de verdade: rei adequatio et intelectus."
Pessoas são como rosas
tem suas cores
e suas dores.
Tem suas qualidades
e seus desafios.
Quando olhar alguém,
de atenção as pétalas
não aos espinhos
O SORRISO E O OLHAR
A vida tem me mostrado sequências infinitas de desafios e transformações, principalmente por dois principais aspectos: Pelo sorriso e pelo olhar. O modo em que dirigimos o nosso olhar, tem se tornado um dos grandes segredos do bem viver, enxergar sempre o lado bom de todas as coisas, altera-se e promove mudanças positivas na vida, mesmo em meio a dor; e o verdadeiro sorriso relaxa as tensões do dia a dia. Tentar ser feliz com o que podemos fazer por nós mesmos é se permitir ser feliz!
TÍNHAMOS QUE IR
Por Nemilson Vieira(*)
É um grande desafio de repente termos que deixar tudo para trás: a parentela, os amigos, uma cultura, o ambiente em que se viveu desde os primórdios da vida e aventurar-se num lugar que não o conhecemos, distante e diferente do nosso. Muitas vezes o apoio de alguém por lá não acontece; fato até justificável pelo não conhecimento das partes. Um ditado diz que boi erado na sua terra, em outro lugar é bezerro. Assim passamos a ser quando deixamos o nosso lugar e pegamos a estrada da cidade grande; eu e o colega de escola Carlos; vizinho de porta. Deixamos a nossa pacata Campos Belos(GO), nordeste goiano, no final dos anos 80, e nos aventuramos na capital dos mineiros. O corte abrupto do nosso cordão umbilical doeu muito. Tudo o que havíamos conquistado ficou para trás: o nosso mundo afetivo, o ambiente sagrado, familiar, os parentes de perto e de longe, os amigos, muito deles de infância e mocidade. Precisávamos ir, mesmo que o novo mundo de possibilidades que propusemos desbravar, desconhecido fosse a nós. Deixávamos o certo pelo duvidoso? Provável que Sim. Geralmente os jovens tão cheios de sonhos; por um ideal são capazes de fazer algumas ‘loucuras’ na vida, mesmo que isso se converta numa ilusão. Nesse frenesi de sonhos acabam indo a lugares remotos arriscar-se necessário ou desnecessariamente; por alguns caminhos da vida. Na busca da concretização desses sonhos; nada mais justificável, para que, depois não se queixarem de não terem tentado aquilo que desejavam. Assim nos acontecera: entramos nessa aventura há muitos anos… A situação social, econômica e tantos outros desafios que surgem abalam grandemente o emocional do imigrante. Com o tempo, algumas dificuldades vinham e iam-se de nós; as superavamos uma a uma; umas maiores outras menores. As visitas familiares, as cartas, os telefonemas que realizávamos amenizavam um poucos a solidão. “A dor da despedida só sabe quem passou”, diz uma letra de música. A do viver distante das raízes também. Talvez mais acentuada com o agravante de viver latente em nós. Uma angústia, um aperto no peito, uma vontade de chorar daquelas, de vez em quando aparece. A ida ou vinda de alguém a um determinado lugar é um mal, às vezes necessário.
*Nemilson Vieira de Morais
Acadêmico Literário.
A minha questão nunca foi o desafio, mas sim andar sozinho, aprendi a arte da solidão porque escolhi caminhar pelo mundo assim. Porém, estar só por opção é escolher se desafiar; Agora aprendo estar sozinha não por mim mas por questão de humanidade.
Considerando as conquistas que tivemos nos últimos anos, o desafio para as gerações mais novas é pensar o que fazer para sustentar o que conquistamos. Parece que temos uma dificuldade de narrar a partir da conquista, do sucesso e da realização, que sempre precisamos tratar nossa história de dor, miséria e desgraça antes, porque abrir mão de narrar isso seria trair princípios importantes.
O desafio que temos hoje é como produzir conhecimento de negros autônomos dentro de um espaço de supremacia branca, para não se confinar a um lugar onde precisamos estar sempre provando que a ciência é um lugar das mulheres negras.
A mediocridade começa no momento exato em que você troca o amor pelo desafio pelo amor pelo conforto.