Desabafos
Segredos do coração
Não contes
Meus versos
São desabafos
D’alma amante
Não espalhe meus contos de amor
Nem penses em sussurrar ao vento meus dizeres
São pérolas do oceano de sentimentos
Contidos na alma cálida
Não contes te peço
Os devaneios de amor galante que a ti confessei
Das tardes longas que contigo tive...
Não dê detalhes da minha fala ofegante em declamar o amor
Do meu olhar marejado de lágrimas que denunciavam minha paixão
Por favor, não conte! É um grande segredo.
È intimo
É platônico
É pulsante
É doloroso
Ah, amigo não conte a ninguém
Que confessei o meu amor...
Não posso vive-lo
Não posso dizê-lo
Só posso sonhá-lo!
A maioria das pessoas pode pensar nisso como um aplicativo para desabafos. Mas, para mim e outros, é onde podemos ser quem queremos ser.
Se a janela do ónibus soubesse falar ela contaria milhões de pensamentos e desabafos que as pessoas fizeram enquanto não chegavam em seu destino.
O que eu escrevo podem julgar como profundo, mas apenas são desabafos, da mesma maneira que o mundo me odeia eu também odeio o mundo.
Benção imaculada
Protagonista
Sem limite de visão
Desabafos entre árvores
Previsões de harmonia
Despercebida análise de luz
Morada que não me importava de ter
Fase tranquila
Silêncio alucinante
Alternativa sem erros
Assumo a minha passagem,por este pouco que estamos cá
Calcular sempre como será o próximo dia
A minha candidatura será sempre negra
Como a da imagem
Assim termina a viagem um dia
(Adonis silva)12-2018)®
Mais do que ouvir os desabafos de quem precisa, existe um grau de sensibilidade ainda maior, chama-se ouvir o silêncio. Aqueles que guardam para si, normalmente são os que mais precisam ser ouvidos.
Prosa de um Escritor: Comentários e Desabafos…
Sou um apaixonado pela leitura, pela boa arte, principalmente a brasileira, seja a interpretada em palcos, seja pintada em quadros e/ou couro, esculpida em madeiras ou em pedras, mas, especialmente pela música: se for MPB ou uma moda de viola, melhor ainda!
Mas, confesso: me dei conta de que não sou um artista de sorte apinhada!
Sou homem caseiro, de meia idade, não gosto de viajar distâncias demasiadas longas, também, nem curtas: não gosto de idas a lugares que sei que corro o risco de nada de prestante venha me somar, se há um incomodo que jamais me importei, são os que me trazem meus familiares ou uns poucos amigos.
Meus pares, em especial, não me apetecem quando se acham incumbidos de me darem palpites e conselhos, e é o que mais me pedem e, geralmente, independentemente do assunto, na grande maioria das vezes, me esquivo e assumo: não, me agrada opinar quanto a temas que são de fórum íntimo, seja para quem quer que seja!
E, quem bem me conhece sabe disso!
Admiro-me com o fato de não raro, receber em minha casa uma ou outra visita para dizer-me sobre quais temas devo ou não escrever ou simplesmente para tecer uma ou crítica, tomando meu tempo e perdendo o dele: muitos chegam a me encomendar uma poesia, prosa, uma mensagem para um seu amor ou ente querido, muitas vezes, gravemente enfermo, como se palavras o fossem dar a cura!
Na verdade, me incomoda perder meu tempo em receber pessoas que se creem músicos e vem em meu descanso me apresentar suas composições musicais e, na maioria das vezes, pra meu desespero, geralmente um Funk, e outros, de diversificados, estilos, mas, considero que, ou bem ou mal, são temas que fazem parte de nossa cultura, mas, no íntimo, muitos compositores e escritores podem ser considerados “doídos”, criando melodias e textos sem sentido, que nada conta ou nos soma em valia.
A expectativa é, num repente, receber à mão, digamos, um “enunciado” contendo uma nova ideia, uma escrita, mesmo sem rima, mas que seja prestante, o que seria uma surpresa, com passagens, que até sejam metafóricas, porém, que tenha excelência, ou pelo menos, seja uma construção literária ou musical que faça sentido, que tenha a capacidade de ter, em sua essência, uma mensagem, ou uma visão estética e instrutiva do tema abordado nos versos ou no desenrolar da prosa.
Como dizem os grandes pensadores: “A inteligência nos livrou da memória”, e isso se deu graças ao advento da criação do “ São Google”, e, voltando aos que me trazem o que produzem, a partir da sua capacidade de criar, para que eu os avalie, penso: “Vamos lá, pois, a princípio, só existem duas formas de se avaliar uma obra, a partir de sua criação: “as fatais e as não fatais à cultura”! As fatais são aquelas que, no excesso de erros gramaticais e que não “iluminam” o leitor, não tem a capacidade de “prender” a atenção e acho isso muito triste, dá a impressão de que os escritos ambicionam assassinar a língua mais bela e sonora do mundo: a língua portuguesa!
Tenho comigo que muitos escritores estão nivelando o bom gosto da boa leitura e a capacidade de criar obras pouco ou nada interessantes, com gosto nenhum e isso tende a colocar a literatura brasileira num patamar que não merece estar!
Nossa conversa não terminou, ainda ansiava por tantos desabafos que só meu coração guardava, tristezas que minha alma gritava, sorrisos que meus lábios se abriam muitas vezes pra te fazer feliz, certezas que em seu colo podia me abrigar, seu abraço me apertar, sua mão me acarinhar. Sei que jamais te esquecerei, nos encontraremos com outros sorrisos, marcas na face, dedos enrugados, e enfim juntos iremos dar fim a nossa prosa.
Na solidão da minha alma, vivida sempre dentro de mim, entre minhas costelas e desabafos, entre meus olhos e vestígios de uma fauna cinzenta, encontro coisas que sempre serão de hoje até o fim, sempre eu, meu cigarro e minha insônia.
É, você continua sem entender muito como as coisas funcionam. Desabafos em redes sociais é a forma mais medíocre que existe. É como colocar a vida na tela de uma tv, enquanto os outros ficam torcendo a favor ou contra ao que pode acontecer na novela mexicana que você começa a protagonizar. Essa é a grande razão para eu não mais publicar minha vida. O que eu faço, o que eu vivo, o que eu falo no ouvido de alguém, aquele sentimento intenso e selvagem que eu divido ou o instante de silêncio de um olhar, serão meus, registrados no meu pensar, nas minhas melhores lembranças e de mais ninguém. Preste atenção, a janela que você precisa gritar é privada, é pra dois, é pra nós. Sem mais.
Algumas madrugadas, são para mim um convite irrecusável, para ouvir os mais honestos desabafos do meu observador interior.
nesse pensador ja li muitos desabafos de pessoas que sofreram por amor, pessoa que olham ao seu redor e não vê mas cor, e fazem essa pergunta constantemente'' pq viver '', não enxergam mais a luz do sol,a beleza da chuva, ou mesmo a vontade de sorrir...
Foi em um simples papel
Que comecei a colocar
Os desabafos de meu coração...
Palavras que respondiam os meus sentimentos,
Que denunciam minhas vontades.
Uma lágrima sem razão rolou dos meus olhos
E caiu sobre a palavra amor...
Ai percebi que:
Os meus olhos
Choram por amor.
Lágrimas que nascem lá do coração,
Que a alma aprova,
Pois as lágrimas nos fortalecem.
"Uma pessoa que não chora,
Tem mil motivos para chorar..."
Segurar as lágrimas é o mesmo
Que pedir para parar o tempo.
O amor nos faz chorar,
Porque é o sentimento mais forte
Que existe na lei da vida.
Minha poesia
Ficou com uma marca,
A marca de um amor
Expressado em uma
Marca de Uma Lágrima.
As lágrimas
pequenas gotas salgadas e quentes,
carregadas do peso do mundo,
desabafos de um coração sufocado,
em um ponto as lágrimas não cessam mais,
por não conseguirem mais aliviar o coração da dor,
então dias passarão
e elas continuarão sua busca pelo solo,
molhando o rosto com lembranças,
dia após dia, até secarem,
e o choro se tornar silêncio,
enfim prevalecendo o silêncio.
Ao mesmo tempo que eu tenho pensamentos prontos para serem transcritos, tenho desabafos para serem libertados. Porque ao mesmo tempo em que tenho ideias, tenho um amor profundo querendo sair de dentro de mim.
É reconfortante perceber que nossas palavras, mesmo as provindas de desabafos tempestuosos, fazem as pessoas refletirem nas vicissitudes da vida.
As chamadas frases ditas são desabafos, que mostram a nossa maneira de pensar, de ser, as nossas experiências reflexão e mudança