Desabafo de Amor
Viagem
Esperava que quando eu voltasse, você estivesse aqui, do mesmo jeito que parti, alegre, sorridente, dócil...
Mas ao contrário de seus rubros olhos negros saíam lágrimas de sangue, apartados de seu pobre coração que desde que eu parti, adoeceu... A distância era a única que poderia nos separar, mas ao contrário, ela apenas uniu o que há de mais belo em nós, o nosso amor, espero que com essa viagem, nos conscientizemos de que o que existe dentro de nosso coração também sofre... e esse sofrimento é de amor, de proteção!
Quero que saiba que mais do que nunca eu te amo, mesmo ainda não tendo partido, eu sei que até pequenas distâncias nos separam de forma, às vezes, irreparável, espero que um dia possamos ficar juntos de um jeito que eu não "me mate" ou te sufoque!
Só queria dizer uma coisa, que na maioria todos dizem, eu te amo!!!
"Nas estradas da vida, encontramos com muitos "sacerdotes da lei". Todo mundo tem a oportunidade de ser Jesus na vida do outro, procure espalhar o bem, não queira ser um Pilatos ou um Judas na vida de alguém."
Nunca guarde suas angústias somente para sí, sempre que precisar procure um amigo com quem possa desabafar, pois dividir a sua tristeza com alguém talvez lhe ajude a suportar a dor.
Sabe aquela sensação de vazio?
Então, quando você partiu
Eu fiquei assim...
Sem rumo, pra seguir...
Por um tempo até te esperei,
mas sabia que não iria mais voltar
Pois lá no céu você vai ficar
Não aguentei, por isso eu chorei
Ainda lembro... De quando te vi...
Deitada bem ali...
Pensando que iria acordar
Mais nada disso aconteceu
Pois bem ali você adormeceu
Pra sempre....
Eu pulso em angústia,
Por não saber me identificar,
Eu pulso em angústia,
Por não saber clamar,
Mas a angustia não é nada ?
Este nada que consome,
Me enlouquece,
Me comprime e destrói,
Mas por inquanto,
Só por inquanto,
Quero no papel colocar,
O que não sei falar,
Sou confuso,
Busco respostas,
Talvez não as ache,
Mas tentarei,
Queime o vela,
Tenho lâmpadas,
Mas prefiro seu brilho de paixão,
Que se eterniza como amor,
E assim é a resposta que procuro,
Que não é resposta,
Mas sim minha questão,
Uma dúvida satisfatório,
Fé,
Só para lembrar,
Deus,
Meu eterno amor.
Ensaiei esse discurso há algum tempo. Você e essa mania de me subjugar. Pensava realmente que eu nunca falaria a respeito? Por que sua vergonha? Não me recordo de momentos ruins entre nós, pelo contrário. Sua euforia pode ser passageira, mas lembro-me dela. Sempre.
Não adianta desviar o pensamento, fingir desentendimento. Conheço suas intenções. Nossa partilha íntima não será revelada a ninguém, despreocupe-se. Meu único anseio é percepção. Reconhecimento pode ser demais para você. Portanto notar-me é um grande avanço.
Cansei dos seus pronomes de presente. Nunca pedi qualquer um deles. Essa indiferença também me incomoda. Quanta presunção. Lavei todas as suas roupas. Expurguei as manchas da culpa, ensaboei as fibras do medo. Separei os tecidos por cor: pardos, brancos e escuros. Inundei minhas ondas na sua pilha têxtil. Ajustei o tempo, adequei-me às suas necessidades higiênicas.
Satisfiz sua rotação com meu movimento duplo. Alvejei seus desejos. Deixei nosso êxtase de molho, aguardei o momento certo. Repeti o processo. Seus fios de algodão arrepiaram. Seda, lã, poliéster. Viramos um só. Misturamos as texturas, permanecemos em timing. Enxaguamos nossas amarras. Expeli meu jato d’água.
Atendi sua vontade de centrifugação. Giramos no imaginário, perdemos os sentidos. Secamos nossos prazeres, retiramos o excesso de líquido. Minha fragrância amaciada perfumou seu suor. Programamos mais duas horas. Fizemos de novo. Você enfiou suas mãos em minhas entranhas, retirou meu conteúdo. Armazenou no seu balaio, dirigiu-se ao varal da vergonha. Fechou minha tampa, ignorou minha presença. Desligou-me. Descobri, então, ser apenas o alívio da sua atribulada rotina. Desculpe, precisava falar.
Com amor, sua Máquina de Lavar.
Só sabe o que você passa nessa vida é quem está ao seu lado quando você resolve expor seus sentimentos... o problema é que nessas horas você sempre está só.
Na escuridão intensa e silenciosa...Solidão e o infinito brilho das estrelas me guiarão pois elas nunca se vão...
Aprendi a viver com a incerteza
Me ensinaram a sonhar as mínguas
Compreendi de fato a real parte
Da incerteza da compreensão
Que apenas o coração sente
E por isso a mente se abafa
E a boca se cala
Vim aqui refletir...
Tanta coisa que acontece...
Tanta gente que passa pela nossa vida despercebida...
Tanto amor jogado ao léu...
Simplicidade esquecida...
Tanta paz tirada...
Tantas palavras ditas por dizer...
Lembre-se q a vida te dá não só o que merece ter...
Mas também o q está disposto a lutar por receber...
Vim aqui refletir e acabei desabafando!!!
Quisera eu ser o seu teclado,
que por diversas e longas vezes é tocado,
Quisera eu ser seu monitor,
que por diversas vezes é admirado,
Quisera eu, ser essa maquina,
que por horas a fio te suporta,
gastando o precioso tempo que você tem,
e retribuir com todo amor que sinto,
toda essa afinidade, porventura,
sou apenas um homem, que sofre,
por não ser maquina.
" Eu já não sei o que fazer, ultimamente eu não ando muito bem.
Essa noite eu fiquei mal, não consegui dormir tinha esperança de ter você aqui.
Eu já tentei, fiz de tudo pra fazer a minha ficha cair, mas sempre que me lembro eu fico assim, porque sei que você não vai voltar pra mim.
Eu lutei pra tentar esquecer, eu errei e já não sei mais, não consigo é impossível não pensar em você.
E pra onde quer que eu olhe vejo o seu olhar, que só me faz lembrar.
Toda hora pego o meu celular e fico na esperança de você ao menos me ligar ou que me mande apenas uma mensagem para tentar me conformar.
Tentei disfarçar e de pouco em pouco vou tentando acreditar.
O meu semblante não esconde e o meu olhar fica distante, ele insisti em ignorar, perco a fome chego até ouvir a sua voz.
Na minha cabeça passa sempre um filme inteiro sobre nós, a minha garganta da um nó, da vontade de gritar.
Porque me lembro e custo a acreditar, que você partiu e não quer mais voltar pra mim "..
ABAFANDO OS GRITOS
Eu e essa mania de tentar escrever coisas que provavelmente sinto. O problema é que muita das vezes eu não entendo ou não sei explicar o que se passa comigo, então fico aqui assim, como agora... Empacada, sem saber como escrever o que estou sentindo no momento. O pior é que escrever é a única maneira que definitivamente consigo me desfazer de tais sentimentos. Escrever é a forma que encontro pra desabafar, desengasgar, sair do casulo, me libertar das algemas... Assim me liberto de meus sufocantes pensamentos que me fazem ter vontade de gritar o tempo todo. Eu me calo, abafo meus gritos dentro de mim e quando eles (os gritos) ficam mais altos que todos os sons externos, acabam fugindo pelos meus olhos.
Hoje confesso que não sei se o que eu sinto é a pura saudade, medo do que não estou me permitindo sentir, ou apenas tristeza. Não se engane, não é esse tipo de tristeza que estais a pensar... Falo tristeza vinda da decepção. Decepcionei-me comigo mesma. Eu jurei, prometi a mim mesmo que não iria mais me apaixonar, depois das coisas que me aconteceram, eu queria esperar. Mas eu me iludo fácil, crio expectativas pra tudo... Adoro abraços inesperados, uma implicância com pitadas de carinho, amo receber elogios e se eles não forem ligados a minha beleza são melhores ainda! Gosto de saber que a pessoa gosta do meu jeito de ser, assim eu não preciso ficar preocupada quando quiser usar minhas camisas super largas, andar descalça e sem maquiagem pela casa.
Tenho uma mania feia de me importar com as opiniões alheias, mas isso depende do meu humor. Tem dia que eu estou de bem com a vida e não me importo com nada, mas também tem aqueles que qualquer comentário acaba comigo. Em um dia posso ouvir "Nossa, sua cara é horrível" e continuar bem, no outro dia posso ouvir "Sua unha do dedinho mindinho é feia" e cair em prantos. Mas o "Zé" -o chamarei assim para manter a identidade do indivíduo preservada- apareceu justamente no dia em que eu não estava me importando com absolutamente nada, nem mesmo com a sua presença em minha casa.
Eu estava com um short jeans, blusa larga, cabelo meio doido (leia-se desarrumado) e sem maquiagem. Eu sempre vou dando de mim para as pessoas aos poucos, pois tenho certo medo da forma que elas podem me julgar. Mas a diferença é que fui eu mesma, sem limitações. Mostrei como sou sem nem pensar se ele gostaria ou não, e se não gostasse também... Não faria a mínima diferença, pois como já disse eu não me importo com a opinião dele. Continuei sendo a quase mulher de 20 anos, boba, desengonçada, de risos histericamente descontrolado. Permaneci falando coisas idiotas, fazendo gestos toscos com as mãos, fazendo minhas danças idiotas, expressando minhas opiniões de maneiras enroladas, e mostrei a dependência que tenho pela minha mãe.
A única coisa nele que reparei foi aquele jeito ridículo de chamar atenção e querer ser bom em tudo, e na boa? É uma das piores coisas que um cara pode ter e com isso ele só ganha meu desprezo. Sempre que eu posso dou um fora nele e digo que ele se acha. Mas sabe o pior de tudo? Ele gosta... Eu gosto... Gosto da maneira que ele me olha, gosto de quando ele diz que estou bonita, gosto quando ele fica dando nomes à maneira que me visto no dia... Gosto mais ainda quando ele diz que tem mais que uma queda por mim. Só que eu não posso. Não posso permitir tais pensamentos, tais sentimentos. Ele tem namorada e eu prometi não gostar de alguém tão cedo! Não faz nem um mês que tive mais uma decepção amorosa para a minha coleção e ele aparece me dando carinho.
Zé: - Olha a carinha dela de triste quando eu falo que vou embora!
Eu: - Aff garoto, se enxerga... Só porque você fica triste com a minha ausência não quer dizer que eu fique com a sua.
Mas ele tinha razão. Meu coração dói. Eu sinto falta dele e fico contando os dias para ele aparecer. Eu queria algo para pelo menos matar um pouco da saudade que sinto dele, então acabei pegando emprestada uma pulseira de tecido dele. Quando deitei para dormir parecia que o Zé estava ao meu lado... Seu cheiro estava muito forte e eu achei que estava louca por estar sentindo. Mas quando aproximei o meu braço em meu rosto, pude perceber que seu perfume estava fortemente na pulseira. E ali adormeci.
E assim eu sigo escondendo, abafando, fingindo e ignorando qualquer sentimento que vem de você.
Então a pessoa te fala: - Pode confiar eu não sou igual os outros ... Depois de algumas horas ou alguns dias faz a mesma coisa que os outros.