Desabafo de Amor
Vim aqui refletir...
Tanta coisa que acontece...
Tanta gente que passa pela nossa vida despercebida...
Tanto amor jogado ao léu...
Simplicidade esquecida...
Tanta paz tirada...
Tantas palavras ditas por dizer...
Lembre-se q a vida te dá não só o que merece ter...
Mas também o q está disposto a lutar por receber...
Vim aqui refletir e acabei desabafando!!!
Tudo que demora demais cansa, tudo que é muito falado e pouco feito é perda de tempo... o pouco não me satisfaz e o muito eu não almejo, equilíbrio é a palavra - porém às vezes nem isso conseguimos ter.
Em uma dessas madrugadas frias que um início de inverno em Londres nos proporciona. Ouvindo meu querido Yann Tiersen e tentando deixar que minha angustia se vá junto com o som dos instrumentos que tocam cuidadosamente minha alma. É que hoje eu to meio assim, mais pra lá do que pra cá.
A musica sempre comanda minhas emoções e enlaça meus sentimentos, e por estar angustiada, hoje fraquejei, não nego. Eu tenho esse direito de não ser forte todos os dias. Posso cair, cair e cair, e ainda que eu desaprenda o jeito de levantar, vou arranjar um novo método de me colocar de pé.
Ja vai completar um ano desde que tudo se acabou, e eu precisava de alguma coisa que pudesse ter aquele gosto de infinito novamente. Sem despedidas, sem o gostinho de ter virado cinza. E então me agarrei a utopia que ele deixou se tornar dentro de mim.
Eu sempre precisei de mais do que fé nas pessoas. Mais do que a fé no que os olhos e a boca do outro poderiam me dizer.
Meu amor nunca bastou pra mim, porque no fundo, a reciprocidade das coisas é o que importa. E o que eu queria era mais do que reciprocidade. Eu queria tirar da linha do sonho e trazer pro plano real. E é esse conformismo que cria e idealiza pessoas e fazem com que a decepção seja apenas mais um detalhe estraçalhador no meio dos nossos caminhos.
Decidi esquecer, mas queria sempre lembrar.
Algumas pessoas conseguem deixar suas mãos enormes manchadas na parede da nossa memória. E se eu tivesse que confessar agora algumas coisas eternamente poéticas e avassaladoras, acho que seriam as madrugadas estreladas de uma vontade de sono que eu não tinha, não vinham, não aconteciam. Eu tinha uma vontade de vida a dois tão grande. Um desejo de ir além do impossivel, da temática comprometedora, dos esboços...
O problema é que até o sonho era desfocado, e eu me enganei.
É um direito nosso descobrir que tudo que a gente viveu era apenas uma experiência a mais, dessas que precisamos passar para que nos acrescente algo a nossa existência.
Aqui, agora, no plano real dos meus sonhos resta apenas aquele sentimento de "experiência vivida e lição extraída com sucesso".
E eu precisava talvez mais do que todos os dias descrever alguma emoção (mesmo que pequena) pra me sentir um pouquinho menos carregada do que todos os dias. E eu precisava também te dizer, sabendo que você vai entender, que a necessidade de experiências é a minha maior descoberta nesses últimos tempos. Que eu prefiro entender o fato de que as coisas acontecem como devem acontecer, e que cada experiência dura o tempo necessário para nos impulsionar a crescer.
E agora só resta a fé, fé e fé, para que eu pra sempre me sinta inteira.
Aprendi a viver com a incerteza
Me ensinaram a sonhar as mínguas
Compreendi de fato a real parte
Da incerteza da compreensão
Que apenas o coração sente
E por isso a mente se abafa
E a boca se cala
ABAFANDO OS GRITOS
Eu e essa mania de tentar escrever coisas que provavelmente sinto. O problema é que muita das vezes eu não entendo ou não sei explicar o que se passa comigo, então fico aqui assim, como agora... Empacada, sem saber como escrever o que estou sentindo no momento. O pior é que escrever é a única maneira que definitivamente consigo me desfazer de tais sentimentos. Escrever é a forma que encontro pra desabafar, desengasgar, sair do casulo, me libertar das algemas... Assim me liberto de meus sufocantes pensamentos que me fazem ter vontade de gritar o tempo todo. Eu me calo, abafo meus gritos dentro de mim e quando eles (os gritos) ficam mais altos que todos os sons externos, acabam fugindo pelos meus olhos.
Hoje confesso que não sei se o que eu sinto é a pura saudade, medo do que não estou me permitindo sentir, ou apenas tristeza. Não se engane, não é esse tipo de tristeza que estais a pensar... Falo tristeza vinda da decepção. Decepcionei-me comigo mesma. Eu jurei, prometi a mim mesmo que não iria mais me apaixonar, depois das coisas que me aconteceram, eu queria esperar. Mas eu me iludo fácil, crio expectativas pra tudo... Adoro abraços inesperados, uma implicância com pitadas de carinho, amo receber elogios e se eles não forem ligados a minha beleza são melhores ainda! Gosto de saber que a pessoa gosta do meu jeito de ser, assim eu não preciso ficar preocupada quando quiser usar minhas camisas super largas, andar descalça e sem maquiagem pela casa.
Tenho uma mania feia de me importar com as opiniões alheias, mas isso depende do meu humor. Tem dia que eu estou de bem com a vida e não me importo com nada, mas também tem aqueles que qualquer comentário acaba comigo. Em um dia posso ouvir "Nossa, sua cara é horrível" e continuar bem, no outro dia posso ouvir "Sua unha do dedinho mindinho é feia" e cair em prantos. Mas o "Zé" -o chamarei assim para manter a identidade do indivíduo preservada- apareceu justamente no dia em que eu não estava me importando com absolutamente nada, nem mesmo com a sua presença em minha casa.
Eu estava com um short jeans, blusa larga, cabelo meio doido (leia-se desarrumado) e sem maquiagem. Eu sempre vou dando de mim para as pessoas aos poucos, pois tenho certo medo da forma que elas podem me julgar. Mas a diferença é que fui eu mesma, sem limitações. Mostrei como sou sem nem pensar se ele gostaria ou não, e se não gostasse também... Não faria a mínima diferença, pois como já disse eu não me importo com a opinião dele. Continuei sendo a quase mulher de 20 anos, boba, desengonçada, de risos histericamente descontrolado. Permaneci falando coisas idiotas, fazendo gestos toscos com as mãos, fazendo minhas danças idiotas, expressando minhas opiniões de maneiras enroladas, e mostrei a dependência que tenho pela minha mãe.
A única coisa nele que reparei foi aquele jeito ridículo de chamar atenção e querer ser bom em tudo, e na boa? É uma das piores coisas que um cara pode ter e com isso ele só ganha meu desprezo. Sempre que eu posso dou um fora nele e digo que ele se acha. Mas sabe o pior de tudo? Ele gosta... Eu gosto... Gosto da maneira que ele me olha, gosto de quando ele diz que estou bonita, gosto quando ele fica dando nomes à maneira que me visto no dia... Gosto mais ainda quando ele diz que tem mais que uma queda por mim. Só que eu não posso. Não posso permitir tais pensamentos, tais sentimentos. Ele tem namorada e eu prometi não gostar de alguém tão cedo! Não faz nem um mês que tive mais uma decepção amorosa para a minha coleção e ele aparece me dando carinho.
Zé: - Olha a carinha dela de triste quando eu falo que vou embora!
Eu: - Aff garoto, se enxerga... Só porque você fica triste com a minha ausência não quer dizer que eu fique com a sua.
Mas ele tinha razão. Meu coração dói. Eu sinto falta dele e fico contando os dias para ele aparecer. Eu queria algo para pelo menos matar um pouco da saudade que sinto dele, então acabei pegando emprestada uma pulseira de tecido dele. Quando deitei para dormir parecia que o Zé estava ao meu lado... Seu cheiro estava muito forte e eu achei que estava louca por estar sentindo. Mas quando aproximei o meu braço em meu rosto, pude perceber que seu perfume estava fortemente na pulseira. E ali adormeci.
E assim eu sigo escondendo, abafando, fingindo e ignorando qualquer sentimento que vem de você.
Quisera eu ser o seu teclado,
que por diversas e longas vezes é tocado,
Quisera eu ser seu monitor,
que por diversas vezes é admirado,
Quisera eu, ser essa maquina,
que por horas a fio te suporta,
gastando o precioso tempo que você tem,
e retribuir com todo amor que sinto,
toda essa afinidade, porventura,
sou apenas um homem, que sofre,
por não ser maquina.
Eu sigo e cresço no meu próprio mundo, podem me chamar de idiotão ou vagabundo, não ligo, qualquer mera dificuldade eu penso, repenso e vivo.
Eu sei o que passei e o que senti, eu sei quem magoei e quem fiz sorrir
Eu vi felicidade e vi a dor, mas em minhas paixões nunca faltou amor.
Eu ouvi maldade e companheirismo, em uma criança de rua olhando pra lua, senti confiança e para outros senti maldade, tipo um abismo. Algo igualitário, onde para ser esperto tinha que ser otário e o contrário do certo.
Hoje já não sei um diferencial de uma mente pura entre o normal e a loucura mas descobri que um padrão nunca foi minha cultura.
Somos um pedaço de carne nesse mundo, vivemos sempre por um triz, sempre crescendo, e eu, faço parte, sou o idiota vagabundo que ama ver as pessoas feliz mesmo não recebendo.
Viagem
Esperava que quando eu voltasse, você estivesse aqui, do mesmo jeito que parti, alegre, sorridente, dócil...
Mas ao contrário de seus rubros olhos negros saíam lágrimas de sangue, apartados de seu pobre coração que desde que eu parti, adoeceu... A distância era a única que poderia nos separar, mas ao contrário, ela apenas uniu o que há de mais belo em nós, o nosso amor, espero que com essa viagem, nos conscientizemos de que o que existe dentro de nosso coração também sofre... e esse sofrimento é de amor, de proteção!
Quero que saiba que mais do que nunca eu te amo, mesmo ainda não tendo partido, eu sei que até pequenas distâncias nos separam de forma, às vezes, irreparável, espero que um dia possamos ficar juntos de um jeito que eu não "me mate" ou te sufoque!
Só queria dizer uma coisa, que na maioria todos dizem, eu te amo!!!
Sabe aquela sensação de vazio?
Então, quando você partiu
Eu fiquei assim...
Sem rumo, pra seguir...
Por um tempo até te esperei,
mas sabia que não iria mais voltar
Pois lá no céu você vai ficar
Não aguentei, por isso eu chorei
Ainda lembro... De quando te vi...
Deitada bem ali...
Pensando que iria acordar
Mais nada disso aconteceu
Pois bem ali você adormeceu
Pra sempre....
Sei que não sou poeta, sei que ninguém vai ler isso.
Só sei que queria um abraço
Um bom dia, um Como vai?
Que alguém se importasse
Que alguém me amasse
Tudo que eu queria era ser feliz
Ao menos um dia, saborear a alegria
Só queria sorrir, e ver alguém alegre
Só queria um mundo de paz...
Um sonho impossível,
Que pra muitos tanto faz
Queria encontrar alguém
que me entendesse...
Affs, quem se importa...
[...] por semanas viveram felizes, se encontravam no nascer e morrer do sol. Desfrutando de uma paixão tão intensa, a qual o frio só esfria o que o fogo não consegue aquecer mais.
Para o vento
Sopre vento, sopre suave e cantando,
em melodia extraordinária que cativa nosso prazer.
Teu sopro é tão agradável,
em tua persistência ainda há de me levar.
Desistir para que? Se tentar é tão bom!
O sorriso é suave, é lindo, algo jamais impedido de ser mostrado. É cobrado de nós, desde que nascemos, como requisito básico para a vida.
Esse belo feitio, ainda assim não ensina, não edifica, não muda.
Não, não o sorriso, só as lágrimas.
Como escrever um bom poema?
Bem, estrutura e fonética nunca estão boas por completo. Contente - se em ver suas obras prontas virarem rascunho novamente, pois é assim com os poemas. E é assim com a vida.