Desabafo
As terras, consideradas o cemitério dos meus pesadelos, envolvidas sobre o abraço, de uma cinzenta, e obscura, neblina, que cega meus sentidos, sendo iluminada, de forma sútil, pelo sombrio crepúsculo, que não se atreverá a se pôr, dando cor, à sombra depressiva, que instiga o frio, a permanecer em meio aos sonhos, que me tiram a sufocante sensação, do vazio intenso, causado pela solidão. O caos, nascido entre as emoções turbulentas, em meu âmago, balançam meu coração, o pressentimento de colapsar a qualquer instante, é amedrontador, as vozes ensurdecedoras, encendiando meus tímpanos, com os sussurros inexistentes, distantes de mais da razão. Assassinados, os sonhos, na escuridão se afundaram, e sobre um caixão, enfim descansaram.
Eu gostaria de saber onde eu me encontro, como eu vim parar aqui, onde eu me estacionei, a cada dia que se passa, mais eu pioro. Eu já passei por muitas situações, e essa, nem de longe é a pior, mas por que eu estou me sentindo mais sufocado do que jamais me senti antes?
Meu peito está tão apertado, minha garganta tão dolorida, o que aconteceu comigo? Eu consigo ouvir meus gritos de desespero, pedindo para que eu volte a me reerguer, mas pela primeira vez, acho que não sou capaz de realizar esse feito.
As pessoas entram e saem, eu não consigo mantê-las, elas não conseguem ficar, eu não quero que elas fiquem.
Eu estou tão ferido, e isso é tão evidente do lado de fora, por que ninguém me ajuda? Por que ninguém pode se importar o suficiente para ir além do que eu permito? É errado eu implorar tanto para que alguém me busque?
Creio que talvez o problema seja eu ser intenso demais, eu amo demais, eu sinto demais, eu quero demais, eu sofro demais. Mas eu nunca consigo o que eu quero.
Eu só quero tanto me sentir vivo, me sentir bem, me sentir feliz. Eu estou tão cansado, de dia após dia, me sentir pior do que da última vez. Eu já não tenho vontade de conversar, mas lá no fundo, eu imploro para que alguém venha atrás de mim, isso significa que eu quero atenção? Eu digo que não quero ajuda, mas anseio por alguém que venha me salvar, isso é drama?
Meu coração está se cansando de bater por mim, eu mesmo, gostaria que ele desse sua última, forte e poderosa batida, dando fim a isso. Eu não quero morrer, não sinto vontade de cometer o mais clichê dos suicídios, mas eu não quero mais continuar sobrevivendo, dia após dia, nesse inferno em que me encontro.
A vida já foi bela, eu me lembro de ser feliz, de sorrir genuínamente, lembro-me de ir atrás de novas amizades, e lembro de ficar triste pela partida das mesmas. Mas por que hoje eu já não consigo ?
Sozinho demais, cansado demais, indeciso demais, confuso demais. Talvez esse seja o fato das pessoas não aguentarem ficar ao meu lado, talvez eu seja um fardo, e parando para pensar, nunca pensei nessa possibilidade. Eu jamais culpei, ou culparei alguém por ir embora, eu mesmo já falei inúmeras vezes, entre eu e você, eu sempre me escolheria.
Meus olhos, agora passam mais da metade do meu dia, caídos, cansados, com vontade de se fecharem para sempre, mas eu não permito que eles descansem.
Eu comecei a implorar aos meus pesadelos, para me assustaram, assim, pelo menos o medo, eu poderia sentir, mas não importa quantos pesadelos eu tenha, eles não conseguem superar a minha vontade de me proteger.
Essa redoma se tornou um problema maior do que eu poderia imaginar, ela me protege até de mim mesmo, me impede de chegar até o meu lado forte, e o impede de chegar até mim.
Essa luta ficou tão cansativa de se lutar, que se fosse uma guerra, ela jamais acabaria, e tenho receio de mesmo após a minha morte, ela continuar. Que bomba atômica eu poderia usar para acabar de vez com essa guerra?
Eu percebi que meu sono, recentemente aumentou muito, e agora tenho receio, de não ser o sono querendo que eu descanse.
Eu sinceramente, não sei quando as coisas começaram a ficar tão pesadas para mim, é como se desde que eu me lembre, sempre que eu caia, eu voltava a me levantar. Sempre que eu me cortava, eu cuidava das feridas. Mas creio que quando o corpo está muito machucado, ele para de se curar, é então que isso vira um fardo, uma ferida aberta, que não consegue se fechar, e você deve continuar com ela aberta, enquanto faz mais cortes pelo caminho, mas elas já não se curam mais, continuam abertas, doendo, ardendo e fazendo com que você pare no meio do caminho. A dor, infelizmente não para, mas você se acostuma, o problema de se acostumar com um machucado aberto, é que, uma hora, ele apodrece. O problema sentir sono em excesso, é o meu medo de dormir, e não acordar mais, eu não quero morrer. Embora meus textos sejam tristes em sua maioria, eu não quero continuar assim, eu não quero desistir da batalha, mas infelizmente, eu não tenho mais forças para continuar, não com os machucados, que há tanto tempo, já apodreceram. Fica difícil continuar andando, com tanto peso, e tanta dor.
Se é passageiro, por que seu sentimento teve que ir embora mas o meu ficou?
Porque você machucou meu coração. Meu sentimento continua no mesmo lugar impossibilitado de sair e, não tem ninguém que queira cuidar dele.
lembro de uma época em que eu me esforçava,eu me dedicava,pois tinha um sonho seguir e amigos para me apoiar.
Então tempo passa e continuo trilhando esse caminho, quando olha para trás vejo dedos sendo apontados e julgamentos caindo sobre mim, ironicamente nenhum deles vem de inimigos.
Então o que restou? depois de tantos passos dados, depois de tantas feridas e ossos quebrados o que restou?
Não há mais um sonho para se perseguir apenas um caminho vazio desprovido de sentido e banhado pela apatia.
No entanto eu não os odeio apenas sinto rancor,um doloroso rancor, não desejo vingar-me,mas confesso que as vezes imagino seus rostos derretendo em agonia.
Me transformaram boque eu mais temia,um homem quebrado.
O silêncio fala mais do que os olhos podem ver.
Para ela,
Recentemente tenho feito uma grande pergunta a mim mesma: Te amar foi... E agora me sinto confortável para compartilha-lá.
Bom, te amar foi ME descobrir enquanto pessoa. Se eu pudesse resumir nossa relação em uma palavra, ela seria 'aprendizado'... pois com nossa história eu entendi que para qualquer relação dar certo, eu sempreme colocar em primeiro lugar, o que não acontecia quando o assunto era você. Também aprendi que ambas as partes precisam se esforçar para que de certo, não só uma. É realmente muito triste reconhecer que eu me doei tanto por você, que eu fiz tanto por "nós"... eu me sinto muito tola por não ter enxergado isso antes.
Eu cresci ouvindo que "Amar também é deixar ir" e eu nunca entendi essa frase... quer dizer, até você chegar em minha vida. Sim. eu te amei como amei poucas pessoas, tudo que eu disse a você sempre foi muito sincero porém, como eu disse para qualquer coisa dar certo, as duas partes precisam se esforçar. Se você me perguntar agora se eu ainda te amo, mesmo depois de você ter feito tudo que fez, a resposta será sim, pois não é de um dia pro outro que se esquece um amor genuíno. Talvez eu nunca te esqueça.. mas como eu já disse, eu aprendi a me priorizar, mesmo que isso signifique que eu tenha que me afastar de você, por mais dolorido que isso seja; e é isso que eu estou fazendo.
É com dor no coração que eu te dou um 'adeus'. todavia, para que novos ciclos se abram alguns precisam ser fechados, e eu estou fechando o nosso agora. Não por vontade própria, Mas sim por que agora eu posso dizer: Amar Também é deixar ir.
Te desejo tudo de bom, acho que não era pra ser. Mas quem sabe nós não nos encontremos em outras vidas...
Sinto a sua falta,
depois não sinto.
Te amo e não te amo...
Como pode ser possível?
Coisa de momento.
Quanto mais eu penso no que você fez,
pior eu fico.
Ah, como quero ter você!
Desisto.
Não vejo arrependimento,
não vejo sacrifícios,
ninguém abre mão de nada,
ninguém dá o braço a torcer.
Muito, muito difícil...
Perdoar? Quase impossível.
Quase...
Mas outra vez eu penso,
e logo desisto.
Esperava arrependimento
mas o que veio foi
um ego em riste,
perfurando meu discernimento.
Consegue-me encher de culpa
por eu não ser o que você queria,
e em outras vias foste se aventurar de fato,
sem nenhum constrangimento.
Confessas com naturalidade
e eu, agressivamente passivo,
relevante, relativizo compreendendo.
Imaginar me corta ao meio,
rouba-me o sono e traz anseio;
a calma escorre pelas mãos,
e meu coração lentamente
vai se dissolvendo.
O que eu faço agora?
Pra onde vais agora?
Dilacerado, sigo lento e sem rumo,
digerindo o sofrimento,
pensando no que Será
juntando os cacos de uma alma despedaçada,
que pela madrugada tenta compreender
por que isso está acontecendo.
Não me peça pra ter calma,
Não quero mudar quem eu sou.
O mal que faço agora, faço a mim.
Eu explodi,
eu surtei,
eu fugi.
Não quero que as brasas da minha raiva resvalem em mais ninguém,
Então me deixe sozinho
e me deixe sofrer,
não venha me pedir calma,
não é o momento pra isso.
Sinto-me cansado de tudo, exausto de mim mesmo, desistindo aos poucos de quem sou. Estou deixando de lado a vontade de viver, a esperança de ter uma família, de acreditar nas pessoas. Sinto falta dos meus pais, do meu tio, do sorriso dele, de quando ele me chamava de "meu bebê," de quando me dizia que me amava, que cuidaria de mim. Era o jeito dele de me proteger, de mostrar seu amor incondicional. Sinto uma saudade imensa do meu tio. Por que você se foi? Por que me deixou sozinho? Por que não me levou junto? Eu não sei viver sem você, não sei como me guiar, não sei sentir emoções, não sei amar. Desde que você partiu, sinto-me vazio, insuficiente, sem amor ou compaixão, um lixo como ser humano.
Às vezes penso em desistir, em silenciarr essa dor insuportável que me toma cada vez que vejo uma foto sua ou me lembro de você. Lágrimas surgem sem que eu consiga evitar, e choro, sozinho, num canto, com essa tristeza que me assola mesmo após tantos anos. Eu me sinto desmoronando, como uma alma fragmentada. Só queria sentir um pouco de felicidade, ver seu rosto de novo, ouvir sua voz me chamando de "meu bebê" ao menos por um minuto.
Queria uma família completa, perfeita, queria vocês de volta. Apesar disso, tenho uma sobrinha, minhas duas avós e minha irmã. Não suportaria vê-los sofrer, mas ao mesmo tempo sinto uma vontade imensa de deixar tudo para trás, sem pensar em ninguém, mesmo sabendo o quanto isso machucaria a todos. Por favor, alguém, me ajude, só preciso de consolo, de algo que me traga conforto, que me faça sentir amado e feliz. Não aguento mais isso.
Amo minha família, mas nem todos estão aqui para ver a pessoa que talvez eu me torne, alguém com luz ou, quem sabe, interessante aos olhos de quem ficou. Eu preciso da minha família para me sentir completo. Por que a vida é tão injusta, tão cheia de dor e crueldade? Por que nada é perfeito? Daria tudo para vê-los novamente, por um instante que fosse.
Sinto sua falta, tio. Sinto sua falta, mãe. Sinto sua falta, pai. Quero vocês de volta. Deus, devolva-me eles. Não suporto esta vida vazia e cheia de dor, marcada por erros. Não fui feito para isso, não fui feito para viver sem eles, para suportar tanta dor. Por que você me trouxe para uma vida assim? Só queria paz, queria estar com eles. Mesmo que existam coisas boas, sempre haverá um vazio em mim que ninguém consegue preencher.
Quero ser feliz, quero vocês de volta. Posso escrever mil páginas sobre o quanto amo vocês e nunca desistirei disso, posso encher livros e poemas com o tamanho da minha saudade. Vocês são tudo para mim. Eu amo vocês. Me perdoem.
As vezes fica difícil
Conversar sem gritar
Tão simples, mas
Todos se complicam !
Queria poder dizer algo
Mas fico calada
Tento me manter calmo
Mas fico ainda mais angustiada
Ouvir sem se defender
Saber que esta certo
Mas se passar por errado
Queria apenas entender
Qual o sentido de tamanhas palavras
Ofensas tão grandes
Que doem mais do que facadas
Queria somente entender
Por que os mesmo que nos quer bem
Nos tiram a esperança
Por que os mesmo que nos abraça
Nos jogam na lama
Nos últimos dias, já não venho considerando-me uma pessoa melancólica, me acostumei com o pensamento, de ser um tipo de, ancião da dor, a melodia, presente no coração do relógio, parece não atormentar mais, meus pensamentos, as batidas do tempo, já não são uma novidade, que outrorá, foi capaz de incendiar-me a consciência. As vozes da loucura, queimando sobre minha sanidade, já não tem a capacidade, de distorcer, minha realidade. Sóbrio, meus dias tornaram-se mais tediosos, sem a cor avermelhada de sangue, em meu psicológico, após eu tomar a decisão, e decidir-me parar de forçar a vida, a me saciar, com a ilusão, desde que parei de forçar a dor, a me permitir sufocar em prazer. O canto dos pássaros, não consegue esquentar meu peito, o calor do sol, não é capaz de dissipar, o frio ao meu redor. A lua, vem pintando minhas noites, com esperança, pois ela me permite sonhar, com um vislumbre de paz, com uma prolongada e suave, chuva de meteoros, é realmente magnífico, o crepúsculo que ilumina o sol da meia noite.
Eu, desesperadamente, continuo tentando, não perder-me, sobre as minhas próprias, palavras. Cada texto, cada frase, cada palavra, cada virgula e ponto, vêm se tornando, cada vez mais, sinceros, e assim, acabam pesando sobre meus intensos, pensamentos. Não quero me perder, entre as linhas de uma página, em meio ao conforto, de minhas palavras, pois, já deixei que minha personalidade, se perdesse sobre meu próprio reflexo, que um dia, já brilhou sobre os olhos de outro alguém. Não quero voltar, a sentir o reino, hoje pacífico, de meus sentimentos, ruindo, sobre o excesso de intensidade. Considerei, por um longo tempo, meu anseio pelo, além, um de meus maiores pecados, hoje o considero, um lembrete, da existência de expectativa, em meu ser.
Fico pensando quão bom é maravilhoso é o Senhor, que a cada dia me dar nova oportunidade de ser melhor, de se transformar, de pedir a ele que me esvazie de coisas ruins e de sentimentos que desagradam a ele, e muitas vezes quero agradar as pessoas sem lembrar-se de agradar o Senhor e acabo pecando contra quem mais me ama, ele o Criador! A minha raiva, minha indiferença desagrada a Deus, por isso, luto a cada dia para ser alguém melhor, mas me deparo com o Senhor e vejo o quanto é tão difícil, por que meus olhos insistem em desviar dele, por que meu olhar está cego e turvo do qual me faz ser alguém que desagrada profundamente a Deus. Meu orgulho me faz ser impotente, mas acredito no poder do Espírito Santo, que nesse processo de cada dia, eu possa me fazer pequena e o amor cresça em mim, que o Senhor cresça em mim, e que toda a minha arrogância se transforme em humildade e eu possa enxergar minhas misérias e entender que nada sou, nada tenho, tudo pertence a Deus, e nesse momento de desabafo, refletir e buscarei treinar meu silêncio, não de indiferença, mas de palavras que possam magoar as pessoas, me desculpe por ser assim, estou em processo de restauração, tem muita coisa ruim ainda dentro de mim, a minha fé é pequena demais, peço perdão de tantas palavras que já falei que te magoaram ou te entristeceu, me perdoe por favor, por ser humana demais, e não deixar Cristo ser maior do que eu, e viver na mesmice da minha ignorância, que em muitas vezes deixei de ser amor para ser tantas outras coisas, e a maior prejudicada foi eu, pois eu só consigo está feliz se você também estiver.
Esse cheiro da madrugada me trás você de volta através do pensamento. Eu não sei como será meus dias sem aquele amor e a alegria que tínhamos juntos. Você me fazia sorrir. Mas olha eu aqui! Mal consigo concentração para meus projetos mais simples. Vou de mal a pior e continuo perdido dentro de mim mesmo.
Um bom texto não é para ser especulado. O que faz um texto se diferenciar de bom ou ruim são as emoções que ele desperta. Escritores e pseudo escritores que escrevem por paixão são sempre postos contra a parede pelo que escrevem. Embora a leitura hoje em dia, seja bastante democrática alguns leitores deveriam ser “privados” de algumas palavras simplesmente por não terem maturidade suficiente para digeri-las. Antoine de Saint Exupéry em seu livro: O pequeno príncipe, já falava a respeito dessa falta de maturidade intelectual que alguns adultos costumam ter para as artes. Ele sabiamente começa seu livro relatando a história de um aviador que quando criança sonhava em seguir carreira como desenhista ou pintor, mas, fora desencorajado por comentários mesquinhos de pessoas grandes que ao invés de incentiva-lo, diziam que seu dom não seria bom o suficiente para ser mostrado. Não entendiam seus desenhos e por isso se sentiam aptos a julga-lo como alguém sem talento para as artes. O que as pessoas por vezes não entendem é que a pequenez não está nos outros, mas, nelas mesmas. Um quadro de Picasso não é simplesmente um monte de figuras geométricas como alguns dizem por aí. Assim como, Romeu e Julieta não eram apenas um casal apaixonado que teve seu amor interrompido precocemente. E a cada traço na pintura, em cada combinação de cor, em cada elemento colocado e até mesmo na falta deles existe algo a ser comunicado. Na literatura por sua vez é do mesmo jeito. Se quisessem ser objetivos os autores usariam a linguagem presente nas bulas de remédios e por certo o mundo seria muito mais chato. Cada palavra usada ou omitida, a construção de cada frase e principalmente cada personagem não são meros frutos do acaso e existem por algum motivo sejam eles quais forem. Na literatura assim como nas artes visuais o abstrativismo se faz presente e demanda muitas vezes uma sutileza para a interpretação dos textos propostos. A variedade de assuntos que podem ser abordados em um texto é infinito uma vez que se compreende a mesma extensão que apresenta a mente humana. Autores tem assim a liberdade de criação para dissertarem a respeito do que quiserem e da forma que lhes convierem.