Des Apaixonar
O meu coração é nômade, a minha alma é cigana, cada um vai pro seu lado e quando me dou por mim, descubro: estou perdida.
Talvez me ache em seus olhos, ou quem sabe, me ache, no espelho. Mas esse achar físico não me contenta não me satisfaz, nem me encanta.
Quero com todo o gosto do mundo me perder e me encontrar sempre que preciso. Quero descobrir o infinito que habita em mim não quero ser incógnita pra ninguém. Quero a equação simplificada. Se não entendo, deleto, se não gosto, apago, se precisar, multiplico.
Mas de qualquer forma: descubro, me refaço e edito.
Publico o que me faz grande e o que me derruba.
Não tenho medo de descobrir o segredo.
As vezes eu acho,
Que todo preto como eu,
Só qué um terreno no mato,
Só seu,
Sem luxo, descalço, nadar num riacho,
Sem fome,
Pegando as fruta no cacho,
Ae truta, é o que eu acho,
Quero tambem,
SER,PARECER
Entre o desejo de ser
e o receio de parecer
o tormento da hora cindida
Na desordem do sangue
a aventura de sermos nós
restitui-nos ao ser
que fazemos de conta que somos.
HIPÓTESE
E se Deus é canhoto
e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo.
Para viver a vida, você precisa de problemas. Se você tiver tudo o que deseja no minuto em que deseja, qual é o sentido de viver?
(Jake)
Não tenho medo da morte, tenho medo da desonra porque um homem honrado nunca morre, mas um homem desonrado morre em vida...
Feliz Natal
Quero lhe enviar o meu abraço
de agradecimento por fazer parte
de minha vida.
Desejo a você 365 dias de felicidade
e que, ao chegar o ano novo, você
tenha 2015 motivos para sorrir e ser feliz
Quero agradecer a sua amizade, que só
me trouxe felicidade, sou privilegiada
por ser sua amiga, ter seu apoio e carinho.
que me oferece o melhor sempre.
Receba o meu carinho e meu muito obrigado,
que tenha Boas Festas e que o próximo ano
seja um ano iluminado. Feliz Natal!
Tá legal, já chega. Desonra! Desonra pra toda a sua família. Pode anotar aí. Desonra pra tu. Desonra pra tua vaca!
(Mushu)
Hipócritas! Pessoas oportunistas que vivem de fazer críticas aos seus semelhantes e, na presença destes, se dizem amigos e tentam tirar proveito da situação.
Há um momento na vida de todo menino normal em que surge um desejo furioso de ir a algum lugar e descobrir um tesouro enterrado.
Nascemos, vivemos, morremos. Às vezes, não necessariamente nessa ordem. Colocamos as coisas para descansar, apenas para ressuscitá-las de novo. Então se a morte não é o fim, no que ainda podemos contar? Porque não dá para contar com nada na vida. A vida é a coisa mais frágil, instável, e imprevisível que existe. Na verdade, só temos certeza de uma coisa na vida...
A diferença entre uma pessoa antes e depois de se apaixonar é a mesma entre uma lâmpada acessa e outra apagada. A lâmpada estava ali e era boa, mas agora além de tudo, irradia luz, que é sua verdadeira função.
MEDO DE SE APAIXONAR
Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.
Nunca deixes de sorrir, nem mesmo quando estiver triste, porque nunca se sabe quem pode se apaixonar por teu sorriso.
Um dia descobrimos que apaixonar-se é inevitável. Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples.
Um coração partido faz parte. Se apaixonar pelo melhor amigo faz parte. Ter uma melhor amiga faz parte, e ter milhões de outras também. Chegar em casa chorando por um dia no colégio não ter dado certo faz parte. Brigar com seus pais por coisas fúteis, acordar com uma espinha, ter um ódio mortal da sua irmã, ouvir mil e uma besteiras da sua amiga faz parte. Cair e tropeçar, ver e chorar, sentir e sorrir, assistir e emocionar, crer e receber, errar e perder, amar e quebrar, tudo isso faz parte. Ninguém está salvo, não crie barreiras para vida que está ai fora, porque a vida não é e nunca vai ser boa com você. Então, cabe a você deixar tudo mais confortável possível. Não deixe as amarguras das revistas de beleza te colocarem no chão, acorde de manhã e não repare de imediato no seu cabelo, nem numa espinha monstro. Imagine. Isso! Imagine! Imagine o tempo que você está perdendo em frente ao espelho acertando cada defeito seu, imagine como há alguém, onde que que seja, nesse exato momento pensando em você! Ninguém está livre das tristezas, assim como ninguém é imune para as alegrias! Sorria, simplesmente sorria, não sorrie simplesmente para fotos... Sorria pra si mesmo, para seus amigos, mostre o quão o seu brilho faz efeito e note como as pessoas as sua volta ficam radiante com o seu charme! Ah, quando a vida te deixar pra baixo... fique lá durante um tempo, o suficiente para notar que estar na depressão é perca de tempo. Se você tem amigos, você tem tudo! Se você tem amor próprio, você conquista o mundo. Valer e crer, não adianta você olhar pro céu e não lutar pra chegar até lá. O céu nunca vai se mover até você... então porque você não vai até ele?
Sou do tipo que não gosta de se apaixonar. Na verdade, eu tenho medo de me apaixonar. Tanto medo que quando sinto um apertozinho no peito, chego a pedir que seja um infarto e não amor.