Des Apaixonar

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Se as palavras que tens para dar, não são tão belas como o teu silêncio, não as dês.

Um (des)encontro virtual‏

Ana e Otto são um casal moderno, mas amam-se como sempre se amou em qualquer era, de maneira louca e sincera e com o desejo escapando por todos os poros da pele.Nesse momento Otto está separado de Ana apenas por uma vírgula. Otto, Ana.
Em nossos tempos modernos a tecnologia tornou possível o encontro de duas pessoas que vivem longe uma da outra, elas vão se aproximando por afinidades, ou porque gostam de uma foto, ou porque se identificam com maneira que o outro diz algo. Nesse momento Ana está separada de Otto por fios=========Otto===============Ana.
Ana conheceu Otto de maneira virtual, o encontro moderno das almas humanas, a presença fora substituída pela representação. Porém a demanda por afeto e por tato permanece a mesma.Ana @ma Otto.
Nos tempos modernos mesmo sem sentir com as mãos pode se imaginar como que é.A imaginação parece ter tomado o lugar da sensação.
Neste momento Ana está parada de Otto pelo mar,Ana~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Otto.

A nossa vida pode ser comparada a uma bola de futebol, cada jogador/pessoa dita a nossa direcção/destino; dá muitas voltas(A bola ou a vida?!), e muitas vezes depende de quem "chuta" para ditar o sucesso.

"Tudo que eu preciso é de um porre de coragem para ter uma ressaca grande de A-TI-TU-DES".

DES... PLÁ... GIANDO!...

Nada vale a pena
sem a alma no esquema!...

Tem sonhos que vale a pena lutar, tem sonhos que valem a pena esperar, tem sonhos que precisamos desistir e os mais lindos sonhos ainda estao por vir..

Ser íntegro não é uma questão de vontade, mas de se ter valores e princípios que estão acima dos desejos fugazes. É ter opinião e submissão.

Qual seria o sentido de eu ter sido criada, se estivesse contida apenas em mim mesma? Os grandes desgostos que tive foram os desgostos de Heathcliff, e eu senti cada um deles desde o início: o que me faz viver é ele. Se tudo o mais acabasse e ele permanecesse, eu continuaria a existir; e, se tudo o mais permanecesse e ele fosse aniquilado, eu não me sentiria mais parte do universo. Meu amor por Linton é como a folhagem de um bosque: o tempo o trans-formará, tenho a certeza, da mesma forma que o inverno transforma o arvoredo. O meu amor por Heathcliff lembra as rochas eternas: proporciona uma alegria pouco visível, mas é necessário. Nelly, eu sou Heathcliff! Ele está sempre, mas sempre, no meu pensamento; não como uma fonte de satisfação, que eu também não sou para mim mesma, mas como eu própria. Por isso, não torne a falar da nossa separação: ela é impossível e. . .

Eu sabia, dês da primeira vez que você pôs os olhos em mim, o quanto você me odiava. Odiava minha voz, meio jeito de sorrir, minhas piadas sem graça, odiava o modo como eu pensava, como eu gritava, e insistia que sabia cantar. E talvez se na quela época eu parasse para pensar um pouquinho mais, teria chegado a conclusão de que você me odiava até quando eu respirava. A gente não se dava bem, não se completava, nem ao menos se suportava. E bem eu até poderia dizer que também te odiava. Suas palavras sempre coincidiam com suas ações, suas verdades sempre eram verdades, e o resto bem, que se tornasse mentira. Você não se importava, nem ao menos um pouco ligava. Porque eu não conseguia ser assim? Porque eu não conseguia jogar no mesmo jogo que você? Porque eu ligava e me importava? Você me dizia, tanto fazia. Dizia que o mundo não estava nem aí para ninguém e que eu provavelmente eu iria acabar sozinha. E que você provavelmente também. Dizia que pessoas como nós nasciam para viver sozinhas, e terminarem sozinhas. Fazia horrores com minha mente, trazia e criava lembranças das quais eu queria esquecer, você tornava o mundo mais difícil para mim. Você odiava meu cabelo. Não suportava vê-lo solto, dizia que o irritava. Não gostava quando eu começava a falar e sempre mandava eu calar a minha boca. E eu pensava, uau, que submissa eu. Me calando por um homem qualquer. Eu estava enlouquecida. Você estava me enlouquecendo, e me perguntava até aonde essa loucura iria. Até onde você chegaria com essa história mal terminada, até onde você me controlaria, até onde você iria me fazer agir sempre pensando em você, até quando você me deixaria, ou me agarraria para sempre. Você criticava meu modo de viver, e me dizia que eu iria morrer sem nada ter feito, enquanto na verdade eu pensava constantemente em que você iria morrer sem nada fazer. Eu criticava o seu jeito, seus defeitos, minha mente estava sempre posta para apertar o gatilho em sua direção. Meus medos de todos o maior era terminar sozinha. De envelhecer, e no fim de tudo, nada viver. Eu corria sempre para o inevitável, e queria mudar ser a mudança, e como sempre você me criticava dizendo que eu sonhava demais. Você afirmava que sim, eu não era ninguém. Mas bem, dias depois você me disse que eu estava te deixando louco, e que não aguentava mais dividir o mesmo comodo que eu por muito tempo. Você me odiava, me desprezava. Engraçado, achei que você tivesse dito que eu era um ninguém, gritei uma vez para ele. E bom, ele gritou de volta: “Você sabe e sempre soube que você não é nada, uma ninguém, mas isso só quando não está comigo.” E eu pensei, meu deus como eu odeio esse tipo de cara. A gente não se completava, não se controlava, nem se suportava. A gente não servia para nada, muito menos para ficar juntos. Mas bem, tínhamos algo em comum, nós dois odiávamos seguir regras.

"Quando conheci você o que eu pensava é que você seria mais uma pessoa que passaria por mim despercebido, mais logo notei que com você eu queria passar a minha vida inteira."

É fácil dizer para alguém:
-Não tenha medo de lutar, esqueça o passado,
talvez seja diferente desta vez!
Mas não é bem assim!
As vezes o passado acaba se repetindo,
e toda vez que isso acontece, acabo ficando sem esperanças...
- Não vou cometer o mesmo erro, então, não vou nem tentar...
e pra que tentar se toda vez que tento, acabo me decepcionando novamente!
# fatos!
(Mas eu também tenho o direito de ser feliz )

Então vamos la, vamos mais uma vez tentar...
quem sabe estou quase no fim desse teste que a vida me oferece!

Eles aprenderam a planejar o futuro só depois que descobriram a semente. O uso de sementes é uma descoberta que remonta a seis mil anos ante sde Cristo e provoca uma verdadeira revolução.

Reciprocidade

Almejar a resposta daquilo que se almeja , é o
mesmo que obter aquilo que se deseja ?
O ser deseja a reciprocidade.
Mas será sempre possível ser recíproco ?
Vivemos em função de respostas , realizamos desejos
alheios, realizando os nossos.
Somos recíprocos a tudo aquilo que nos convém ...

Permita-me dizer que te amo... Permita-me falar de te de uma forma que só eu sei...
Mesmo assim desconheço o que quero dizer-te, não sei como dizer o quanto te amo, não sei que palavras são essas que quero dizer...
Ou como posso dizer assim tão simples, sem rodeios que preciso de você para viver...
Talvez você pense que sou repetitivo com minhas palavras, mas não posso falar de você sem citar seu sorriso, sem lembrar-se dos seus olhos, sem dizer “Eu te amo”.
Permita-me admirar seus lindos olhos, contemplar seu sorriso e te amar todos os dias de minha vida. Permita-me dizer o quanto sou feliz em te amar.
Sabe todas as noites perco o sono te escrevendo. Mas não me reclamo por isso pós só consigo dormi quando digo em frase para ti distante o quanto te amo. Fico recordando nossos momentos juntos e às vezes tenho medo de estar sonhando. Percebo apenas quando sinto meu coração acelera e assim posso sentir as lagrima percorrerem meu rosto e molharem o travesseiro.
Gostaria de te escrever hoje e dizer antes de todos antes mesmo de você imaginar. Gostaria mesmo de te escrever algo especial, diferente só para você. Não quero tocar outros corações, não quero que essa mensagem seja vista por todos. Só quero o seu coração batendo descontrolado ao lê, só quero seus olhos brilhando... Mas não quero lagrimas, quero um sorriso...
Tão linda, carinhosa, frágil uma menina, minha menina... Essa felicidade que me traz, é a mesma que quero retribuir todos os dias de minha vida junto com todo meu amor.
Sabe que bom que você existe. Sem você em minha vida haveria sempre um vazio, emoções misteriosas que só você pode me fazer sentir. Meu presente para te é minha vida e todo meu amor, assim ficarei a seu lado te protegendo e te fazendo feliz.
Feliz Aniversário meu amor

EROS E PSIQUÉ

Um rei e uma rainha tinham três filhas.As duas mais velhas, embora bonitas, não despertavam nos homens a paixão arrebatadora que lhes causava Psique, a princesa mais jovem, dotada de descomunal beleza.
Julgando-se incapazes de pedi-la em casamento, por considerá-la divina, os homens passaram a fazer-lhe oferendas, com o que se esvaziaram os templos consagrados a Afrodite.Menosprezada, a deusa em sua cólera resolve castigar a pobre mortal, e ordena a seu filho Eros que a atinja com uma de suas flechas, de modo a fazer com que sua rival se apaixonasse por algum monstro.

Temeroso da ira divina, o casal se antecipara consultando o Oráculo de Apolo em Mileto. O vaticínio fora claro: deviam abandonar a princesa à beira de certo penhasco, de onde ela seria levada por uma terrível criatura. Resignados, os reis cumprem sua pena.

Mas Eros, que havia se apaixonado por Psique à primeira vista, dera ordens a Zéfiro, o vento, para que este arrebatasse a moça e a deixasse salva em seu palácio secreto, sem luzes, todo feito de ouro, prata, cedro e marfim.

Naquela mesma noite Eros se apresenta à princesa, faz dela sua mulher, mas a proíbe terminantemente de ver sua face, e promete voltar visitá-la todas as noites, sempre coberto pela escuridão. Psique passa a viver seus dias sozinha, cercada apenas por uma multidão de Vozes que lhe atendiam todos os desejos.

Mas a deusa Fama, cujo nome grego significa "divulgar", revela às irmãs de Psique onde ela se encontra, e ambas resolvem visitá-la.

Eros, em seu pressentimento adverte Psique de que alguma desgraça adviria por intermédio de suas irmãs, mas a esposa, saudosa demais, consegue convencê-lo a recebê-las no palácio. Eros cede, mas exige que Psique renove a promessa de nunca desejar ver seu rosto, mesmo que as irmãs a convençam do contrário.
O encontro a princípio foi só deslumbramento, mas aos poucos a inveja das irmãs preteridas pelo destino se transforma em desejo de vingança.

Numa segunda visita, estando Psique grávida, as irmãs passam a envenená-la dizendo que seu marido não poderia nunca ser um homem, senão uma serpente de mil anéis que apenas esperava pelo oportuno momento para devorá-la junto com a criança concebida em seu ventre.
Dão a ela uma lâmpada a óleo e uma adaga, e insistem para que à noite, depois de se amarem, tão logo o marido dormisse, ela iluminasse sua face e o matasse caso constatasse estar deitando com um monstro.

Angustiada, Psique segue à risca os terríveis conselhos. Com a adaga numa das mãos e a lâmpada na outra, aproxima-se e ilumina o rosto de seu amor.

Hipnotizada diante de divina beleza, treme e cai de joelhos, ferindo-se numa flecha do marido guardada ao lado do leito, ao mesmo tempo que derrama óleo quente sobre o ombro do amado.

Com um grito de dor, Eros acorda e seu semblante se entristece; sem dizer palavra, sobe e desaparece nas nuvens, separando-se de Psique, agora mais do que nunca ferida pela paixão eterna.

Eros retorna para junto de Afrodite, para que esta lhe curasse sua ferida.
A deusa descobre então que vinha sendo traída pelo filho e se enfurece.

Psique, por sua vez, procurando resgatar o amor perdido, oferece-se como escrava de Afrodite. A deusa, disposta a humilhá-la, promete-lhe seu filho em troca de quatro tarefas impossíveis.

Primeiramente pede-lhe que separe por espécie numa só noite uma enorme quantidade de grãos de trigo, cevada, milho, lentilhas, favas etc... Ajudada por um batalhão de formigas, Psique consegue o feito.
Irritada, Afrodite pede a Psique que lhe traga flocos de lã de ouro de ovelhas selvagens venenosas.
Um caniço verde lhe sopra o que fazer, ensinando-a colher a lã ao entardecer, quando as ovelhas se amansavam num regato em meio aos arbustos; e Psique poderia colher os flocos presos em seus galhos.
Terceira tarefa: buscar água da nascente do Estige, no alto de um rochedo guardado por terríveis dragões. Desta vez será uma águia quem virá em sua ajuda, colhendo para ela uma jarra dessa fonte.

Afrodite quase enlouquece, e cobra-lhe um último castigo. Exige que entre no Hades, reino dos mortos, para que fosse buscar com Perséfone uma caixinha com o pó da juventude.

Uma torre aconselha Psique quanto às armadilhas do percurso, e Psique cumpre bem sua perigosa viagem.
Recebe em suas mãos a encomenda, mas já no caminho de volta, não resistindo à idéia de experimentar o pó mágico com o qual ficaria eternamente bela para Eros, abre a caixa, aspira seu conteúdo vazio; e desmaia para sempre num sono profundo.

Eros se aproxima de sua bela adormecida, guarda o sono de novo na caixa, e desperta Psique para levá-la consigo ao Olimpo.

Também ele está amadurecido; curado pelo sacrifício da princesa, nada mais precisa fazer às escusas de sua mãe.

E o herói vai pedir autorização a Zeus para celebrar seu casamento.
A divindade suprema reconhece o esforço da alma evoluída e transformada, e mostra a Afrodite o descabido de seu ciúme, pois Psique agora é transcendente, imortalizou-se em sua grande iniciação, tornando-se digna do banquete dos deuses.

Eros, como todo herói, não foge à sua sina; sempre traz consigo uma alma apaixonada.

Tenho um pouco de medo, sim medo ainda de me entregar, pois o próximo passo é o desconhecido e o desconhecido pode nos reservar grandes emoções ou quem sabe decepções.

Vamos deixar as coisas como estão até termos convicção de que esse assustador medo não nos amedronta mais. Quando isto acontecer nos entregaremos ao desconhecido de corpo e alma.

[Des]amor moderno

Vejo que as pessoas já estão percebendo que o velho amor está com a data de validade quase vencida. Os casais cada vez mais pensam no “eu” e se esquecem do “nós”. Cobram por amor “full time”, mas não estão dispostos a doar-se inteiramente por esse mesmo amor que esperam. Querem o “feedback” da atenção que não dão.

Companheirismo, paciência e tolerância com os defeitos do parceiro não têm mais espaço. Cederam seus lugares ao desejo de um “amor mercadológico” e instantâneo: tenho tudo o que quero, experimento, uso, jogo fora ou troco por um modelo melhor na hora que eu quiser. “Delivery” de amor, 24 horas.

Os relacionamentos seguem o rumo do “fast-food”. Traduzo ao pé da letra: comida rápida. Muitas vezes cobram a lealdade do parceiro, mas não querem prender-se a uma única pessoa, já que há tanta oferta barata por aí. E tão barata e fácil, que aquele belo “amor à primeira vista” já deu lugar ao “amor à prazo”.

Sim, e o prazo é curtíssimo: é quase um amor descartável, encontrado aos montes por “research” nas redes sociais. Ganha quem conseguir o maior “time per person”, não necessariamente nessa ordem. Por fim, a maioria quer tornar-se um “freelancer” no quesito amor.

A casa vira uma empresa, o casamento um “bem de consumo”. E dependendo da sua sorte você fica com os bens. Vocês já devem saber: até uma lei que facilita o divórcio foi criada há pouco tempo. Eles também devem estar prevendo que amor se tornará uma “instituição falida”, então preferem facilitar.

Alias, alguém falou de amor? Até quando essa palavra fará sentido? Em breve, uma nova reforma ortográfica vai eliminar de vez esse vocábulo de livros e dicionários. E as declarações de amor? Se já não foram extintas, serão tão raras e rápidas que vão ser dignas de “retweet”.

E é bem provável que, se algum dia, você recebeu alguns buquês de flores ou presentes, quem entregou peça um “recall”, mas sem devolução. O único problema seria se resolvessem pedir um recall dos bombons também...

A “deadline” do amor parece mesmo estar próxima. Sei lá, quando tudo era mais simples o amor parecia mais perene. A modernidade tem aberto um notável espaço para o desamor. Na verdade não é culpa dela. Acho que antes os recursos, ou melhor, as pessoas, sim, eram mais “humanas”.

Quanto a mim? Sei lá, talvez meu amor até exista, não desacredito nessa hipótese. Mas por enquanto, permaneço em modo “standy by”.

Todavia, norteando-se pela decepção que afronta-nos a cada alvorecer público, torna-se flagrante descaso com pilar de mesmice dos indivíduos

Pra que Tanto amr Jogado Fora ? Por que arrisca de mas no amor,ame quem te ame e esqueça quem te despresou um dia.

"Não importa a forma que você prefere buscá-lo, o mais importante é nunca desistir do amor. Desistir do amor é o mesmo que desistir da vida. Desistir do amor é o mesmo que querer atrair todo tipo de doenças para você. E, ao contrário, viver no amor é viver em plenitude. Viver no amor é viver na saúde mais completa que existe".