Derrubar
O sorriso é a nossa mais potente arma; que derruba barreiras, faz ruir muralhas, quebra gelos e derrete corações duros.
Tenho passado a vida a tentar derrubar muros, e o único que consegui derrubar foi o muro da minha escola primária, que antigamente separava os rapazes das raparigas, por isso levei seis reguadas.
O mundo vai tentar te derrubar, você vai cair, vai se machucar, vai levantar, limpar as lagrimas, olhar para frete e seguir sem olhar pra trás, por que com fé e força de vontade, você pode chegar onde quiser.
Poeira, Moldura do Teatro Mágico
Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado.Se o vento soprar de uma única direção, a árvore crescerá inclinada.
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou? Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Não carreguei entulho como você, mas me sinto como se tivesse calçado o calçamento da rua, inteira.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los, saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos e sigo o fumo como uma rota própria,gozo num momento sensitivo e competente, a libertação de todas as especulações ea consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
E a coisa mais divina que há no mundo, é viver cada segundo como nunca mais.
Cem mil cérebros se concebem em sonho e gênios como eu,e a história não marcará, nem um.Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,é não ver o futuro que nos convida.
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras. Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,e a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
Saudade é o inferno dos que perderam,é a dor dos que ficaram para trás,é o gosto de morte na boca dos que continuam.
Que a tristeza te convença que a saudade não compensa e, que a ausência não dá paz. E o verdadeiro amor de quem se ama, tece a mesma antiga trama trêmula, que não se desfaz.
(...)essa culpa não é o suficiente para me derrubar, ao menos que eu souber que mesmo pedindo perdão não é o suficiente para recomeçar.
Muitas vezes a fé em Cristo não derrubou as muralhas, mas em todas as vezes ela me fez resistir aos escombros.
– Jhames Fernandes Camargo. (Por você vale a pena).
O Derrubar da Defesa Primária
Tenho em mim toda verdade que tenho
Tenho em ti toda paz que senti,
Tenho me olhado e sentido cada momento,
Visto a camisa do dia que me cabe e me serve,
Abruptamente sinto e sento num banco
E olho e me vejo no espelho
Por uma janela qualquer.
Quando nada mais te ofende e nada mais te derruba, você senta; ver o show e agradece os palhaços pelo espetáculo.
Em vez de ajudar, seu orgulho está te derrubando. Faz você achar que pode mais do que é humanamente possível.
O CANTO DA RESISTÊNCIA
Primeiro invadiram meus espaços, eu cantei.
Depois derrubaram nossas arvores, meu canto não abafei.
Construíram casas e prédios onde só haviam arvores e plantas, eu cantei.
Meus jardins floridos deram lugar a ruas asfaltadas, preciso cantar. Incessantemente!
Roubaram-me tudo, quase tudo, porque meu canto eles não vão calar. Cantar é viver!
Canto para viver e vivo cantando.
Em todos os cantos ecoa o canto dos desencantos que incomoda alguns e encanta outros. Cantar é preciso!
Quando a noite se aproxima, eu canto.
Na madruga fria e angustiante, meu canto é alívio.
De manhã canto para receber o sol.
Sou Sabiá, sabe lá se me entende. Não importa! Apenas canto aos ouvidos das almas sensíveis.
Resistir é uma necessidade, o canto é minha arma.
Cantar na floresta era mais fácil, tantos cantos do Sabiá passavam despercebidos.
Sem florestas, sem flores e jardins uma sinfonia de um canto só resiste.
Não vão calar minha voz, sou Sabiá e não desisto nunca.
Para quem me fez o mal, eu canto. Quem canta os males espanta! Tento pelos menos!
Se um dia atentarem contra meu maior patrimônio, a vida, tirando o que restou, meu canto insiste e resiste, se pereniza nas consciências e nos mundos.
Mesmo ausente, meu canto soará nas consciências dos malfeitores e pelas ruas, vielas, becos, jardins esquecidos e em qualquer lugar onde o vento soar, meu canto continuará ecoando com sua melodia inconfundível nas memórias das pessoas. Cantar é se imortalizar!
A resistência do meu canto é a afirmação da existência. Canto, logo existo!
Essa sua sutileza, tem força de correnteza, me derruba em um olhar.
Tem frescor de primavera, toda cor de aquarela, tem mistérios à desvendar...
Teu silêncio me encanta e na inocência de criança, dos seus encantos...tento escapar.
A quem dera flor mais bela, teu sorriso... ahhh quem dera, um dia te conquistar...
E essa tua beleza, rara delicadeza, me derruba com gestos, pronta a me encantar.
Atiro me neste mar, que não me venham resgatar...Para o tempo, paraliza o momento, me hipnotiza só de olhar.
Me enfeitiça...
Teu gosto é antidoto, é veneno, é céu é inferno, é campo é mar....Não me deixa respirar...Ahhh esse olhar...
Para os cegos de Alma e materialistas, quando Jesus disse: "derrubem esse templo e em três dias eu o reconstruirei"; zombaram dele achando que Ele estava referindo-se ao templo físico. Mal sabiam eles que Ele estava referindo-se a si mesmo. Crucificaram-no, Mataram-o, e sepultaram. E em três dias Ele ressuscitou.