Deriva
a deriva do mar
mais uma vez
me perdi no talvez
como um peixe no balde
só me resta a indecisão
uma superstição, de que ainda à saída.
já quis ver o mar
já quis nadar
mas também já quis amar
também já quis beijar
então para mim que sou poeta:
estar a deriva do mar
é o mesmo que estar com medo de amar.
A constante necessidade de aprovação alheia também deriva da vaidade e das idealizações exageradas acerca da vida.
No entanto, assim como não temos a obrigação de corresponder às expectativas dos outros, eles também não têm a obrigação de corresponder às nossas.
Ademais, ninguém é capaz de suprir as demandas infinitas da insatisfação humana.
Muitos problemas decorrem do egoísmo e da ilusão de que os outros nos devem algo, como uma espécie de aprovação eterna e amor incondicional, que talvez ninguém possa oferecer por completo, pois todos nós temos limitações, dilemas e mistérios em nosso inconsciente.
Grande parte dos problemas de ansiedade presente na sociedade pós-moderna deriva do estilo de vida cada vez mais:
Acelerado, excessivo, compulsivo, consumista, individualista, narcisista, exibicionista, fragmentado, desregulamentado e sem referências.
Perambulava pelas ruelas tal barcaça desmotivada e à deriva. Então, no maremoto de um olhar, encontrou o norte e o leme para sua fustigada embarcação.
NÓS:
O “homem” essa nau à deriva não possui porto.
E o tempo que lhe aporta, aborta!
Não possui margem.
Flui como a água corre ao mar!
Deserta como a razão sobre o ditar...
Ele é veloz e nós passamos.
✍️Deus é tão magnífico que nem ao egoísta ele permite que fique a deriva, mesmo depois de tempos e tempos olhando só para seu próprio UMBIGO.❤️
Náufragos na vida, são os que foram surpreendidos pela tempestade do amor, ficando a deriva no mar da paixão!
Se o verbo casar deriva da palavra casa, e se namorar significa não morar, então um casal de namorados só devia casar depois da terceira briga em diante...
O sonho (realizável) do poeta: Um dia vai haver um mundo sem classe ou imposto... Sem mar nem derivativo!
No pesadelo desperto, à deriva,
Onde diabos estão tuas coxas, membros envoltos em pelos loirinhos?
Cabelos perfumados
tranças que dão poder a minha mão
lábios embriagantes
seios que clamam por mim
pequenos bicos endurecidos
gritando por minha lingua.
Vem!
me guarda! me salva!
me esconde nos becos sujos dos teus segredos mais íntimos.
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