Deriva
"A vida sem Jesus Cristo pode ser como um barco à deriva, sem rumo ou propósito definido. Sua presença e ensinamentos podem iluminar o caminho e dar significado à jornada."
“Quem não tem Cristo como o capitão de sua embarcação, navega em águas turvas e vive a deriva da vida, sem a devida esperança que ilumina e vivifica”.
A república tal como é, cuja palavra deriva do latim “res publica” ou “coisa pública”, não é algo digno de comemoração, em minha humilde opinião. Deveríamos comemorar algo que, assim como a origem de sua palavra, herda as ideias de um circo de magistrados e senadores discutindo o que é melhor para suas causas e ideologias, garantindo ao povo ser o melhor para todos? É ingenuidade pensar que isso, tal mentira como sempre foi, ainda existe aqui na república de bananas. O que existe são impostos, mentiras e safadeza que não se disfarçam como outrora; nada é para o povo ou pelo povo. Seria honesto chamar de público algo que foi, nas palavras dos próprios autores, “ tomado”?
Na monarquia a riqueza roubada ia para o castelo. Na república somos roubados com democracia.
*À deriva no espaço*
Escuro e vazio,
Coração parado e frio.
Apatia que persegue,
O corpo a deriva inerte
No breu a mente alheia se perde .
O amor intenso se acabou,
A felicidade dissipou,
A beleza da vida se perdeu,
O âmago da existência morreu.
O desespero busca lágrimas,
Mas, no fundo mais profundo de um poço sem fim,
Não encontra nada.
Sim,
Está seco o que um dia fora seu refúgio.
Tudo passa desapercebido no olhar caído,
Mas a positividade e o bom humor é visto com repúdio.
Perdido,
Se encontra perdido no próprio “eu”.
Um buraco negro no peito,
Jogado contra vontade aos seus próprios pensamentos,
Revirando-se madrugadas a fio em seu leito,
O passado amargo e sincero traz consigo arrependimento.
Desejos e vontades deixados de lado,
A falta de prazer destrói ambições,
Faz o extermínio ser esperado,
Mutilado, por estar fora dos padrões.
Sozinho retorno ao escuro vazio,
Pendurado ou cortado
E meu coração parado e frio.
Para nunca mais voltar
À deriva, o meu barco está sendo arrastado
Pela força do vento e pela fúria das águas
Pela intenção escondida no disfarce das palavras
Sou severamente açoitado.
É a mágoa, é a dor
São as feridas do desfavor
Cada dia se torna mais amargo
Tenho medo de partir e me perder
Ou de ficar e morrer.
Olho para o meu passado e me pergunto: Qual é a minha sorte?
Há esperança além do sofrimento que me cerca e da certeza da morte?
Quem sou eu aqui ou ali?
Apenas um pedaço de nada, agora decidido a partir.
Se eu olharei para trás?
Por aqueles que acreditaram em nós, sim eu olharei
No que resta deste coração partido, levarei
As boas lembranças mas partirei, e partirei em Paz.
A dor foi uma boa professora
As feridas do desprezo uma mestre ensinadora
Aprendi a decifrar os gestos além das palavras
A diferenciar a verdadeira amizade do abraço das amizades traiçoeiras
Pois sim, Eu não temo mais os homens
Nem o seu não ou o seu sim me fará escravo deles
Eu vou partir, para frente a olhar
Sim, para nunca mais voltar.
Se algum dia sua vida estiver à deriva, lembre-se que sempre há vento para inflar as velas, basta corrigir o rumo.
À Deriva na Busca por Ajuda: Quando o Extremo se Torna o Único Caminho
Em um mundo onde a interconexão digital oferece uma infinidade de recursos e soluções, é surpreendente observar como algumas pessoas, ao buscar ajuda, acabam se perdendo nos meandros de suas próprias dificuldades. Há uma parcela da sociedade que, por diversas razões, apenas procura auxílio quando atinge o extremo, quando as águas turbulentas da vida já ultrapassaram a altura das cabeças e não há mais solo firme sob os pés.
Essa jornada rumo ao extremo geralmente começa com um hesitar constante. Pessoas relutantes em abrir mão de sua independência emocional, resistindo ao apoio que lhes é oferecido por medo do julgamento ou da vulnerabilidade. À medida que as adversidades se acumulam, essa hesitação se transforma em desespero, e o grito por socorro, anteriormente abafado, torna-se ensurdecedor.
Quando finalmente esses indivíduos decidem dar o passo rumo à busca de ajuda, muitas vezes é tarde demais. A pressão acumulada explode em emoções avassaladoras, e a jornada pela recuperação torna-se uma subida íngreme, cheia de desafios aparentemente intransponíveis. É como se, ao chegar ao extremo, as cordas de esperança se tornassem mais finas, e a possibilidade de uma recuperação completa se transformasse em um caminho tortuoso.
A busca por ajuda deveria ser uma jornada de autocuidado e fortalecimento, mas para aqueles que só a empreendem quando estão à beira do precipício, torna-se uma escalada árdua. A rede de apoio, embora presente, parece distante, pois as amarras do desespero dificultam a percepção das mãos estendidas que poderiam oferecer suporte.
Essas histórias de extremos são um lembrete impactante da importância da empatia, do diálogo aberto sobre saúde mental e do entendimento de que buscar ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim de coragem. Às vezes, a linha tênue entre o desespero e a esperança é ultrapassada antes que a verdadeira magnitude da situação seja compreendida.
Neste mundo que muitas vezes parece girar em uma velocidade avassaladora, é vital reconhecer a fragilidade inerente à condição humana. Encorajar as pessoas a buscar ajuda antes que alcancem o extremo é um gesto de compaixão que pode salvar vidas e transformar o caminho da escuridão para a luz.
Como um barco à deriva, na imensidão do mar, ou em uma floresta escura e fria, assim me movo, não sei se estou certo, mas continuo cantando os Salmos, com esperança em um amanhã melhor.
Após a tempestade, solitário, a deriva e na vastidão, até que um dia, terra a vista! O mar teve compaixão. Me levou então num Porto ensolarado, seguro e bonitão mas de nome Velho, Porto Velho, que me deu a mão, abrindo a possibilidade de nova vida, com muita esperança e gratidão.
Homens como ele podem ser vistos à deriva como algas pelo mundo todo. Não são homens particularmente maus, mas tampouco são bons.
Fé é o remo que nos impulsiona. Sem ela somos apenas barco à deriva no mar tempestuoso que é a vida.
Não quero mais me sentir à deriva... Quero me sentir viva. Mas o problema é que todo mundo superestima, mesmo quando sentimos na veia, a própria vida. Ficaremos, algum dia, satisfeitos?
Seja lá o que for que nos trouxe a existência, aqui nos deixou a deriva, confusos... e condenados a um provável fim inexplicável.
E cá estamos nós, à deriva da gula por encontros que nos conectem, que enriqueçam nosso espírito.
Um café com um grande amigo preenche a alma!
Não que ela seja vazia, mas há fome de trocas humanas, necessitamos deste alimento para nos tornar cada vez melhores e solidários com o mundo.
Amigos são essenciais, gratidão amizades.
❤
A verdade universal é que estamos todos no mesmo barco, só existe um barco à deriva no mar
E estamos todos neste barco sem exceção
e que mesmo estando todos no mesmo barco, tem gente que está fazendo buracos no barco e ele enche de água e isso com certeza vai ajudar e todos sem exceção vão se afogar.
Meu amor por você, um barco à deriva, sem rumo, sem porto, em um mar de melancolia, onde a esperança se afogou e morreu.
Ideias não surgem e eu fico a deriva com uma falsa esperança de voltar para os velhos tempos onde eu apenas chorava e sequer tinha uma consciência, para os tempos vindouros que virão em prol do prazer humano e da juventude, que uma vez foi perdida com o tesouro do grande profeta. Rogo por dias melhores, por uma nostalgia que não posso ter no momento, vivo em uma ambiguidade da minha própria existência caótica em um mundo que não me pertence, vozes ecoam da essência do vazio e da loucura humana desenfreada. Luto com demônios dia pós dia e eles querem minha carne, meu ser e minha mente, seria isso um pedido de ajuda? Ou apenas uma citação de uma alma fragilizada com tanto? Apenas sei que por mais que nós tentássemos iriamos ruir em meio ao frenesi da carne e do espírito.
Decorei a mais profunda dor do meu ser e convivo com a incerteza do amanhã e a certeza da noite fria. Meu coração clama por sua atenção e carinho entretanto não posso ter minha dose de felicidade momentânea tão cedo, o sol já se pôs e eu sequer pude ler seus juramentos naquela folha.
A fé, um barco à deriva, em um mar de tormenta,
Deus, um enigma distante, que me deixa em desalento.
O que é a vida, o que é a morte, o que é o amor?
Perguntas sem respostas, que me consomem, que me corroem.
Aquele que mantém sua mente à deriva na podridão das águas pestilentas do mundo moderno, deteriora-se sem nem perceber.
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