Deriva
Este..
um pingo de existência.
um lapso de consciência.
uma inusitada coincidência.
a deriva, no mar da silenciosa e misteriosa pergunta..
porque?
As vezes é como se ver a deriva no mar, boiando em seu próprio destino. De repente a força dos ventos te carrega pra longe e você encontra o seu porto seguro. Você planeja ficar um dia, que vira um mês, que vira um ano e quando menos esperar você se esquece do que te fez entrar no mar e aprende a ser grato pelos ventos fortes.
Meu amor se foi, estava aprisionado nos calabouços de minhas ilusões, à deriva,abandonado, pois nas ruas e em cada esquina está meu coração pra quem quiser roubá-lo.
A energia de nosso pensamento deriva da emoção que nele impregnamos e proporcional é o seu processo de ação.
Permita-me...
Permita-me caminhar pelos teus passos
À deriva por me ter na imensidão
Sem destino no teu mundo eu me achar
Sonho e vida a fluir pelas estrelas
O desejo de nunca ter um fim
Um com o outro, corações por se fundir
Celebrando o que mais me faz querer
Saciar ao teu lado, a minha sede insaciável de viver
às vezes eu me sinto perdida.
sinto como se eu estivesse nessa vida apenas à deriva, nada mais que isso.
eu me pergunto todos os dias se mais alguém se sente assim
as pessoas irão dizer: “mas é claro que sim” ou talvez “isso é bobagem”
penso que no fundo, estamos perdidos. uns bem mais que outros, mas todos estamos.
eu acordo contra a minha vontade, ouvindo o som daquele maldito despertador
um dia após o outro. a mesma coisa. sempre.
certa vez, eu conheci alguém especial
e por um breve momento, mais precisamente enquanto aquela pessoa ainda estava na minha vida
eu sabia o que estava fazendo. eu sabia onde estava indo. eu sabia onde era o meu lugar.
mas acabou, obviamente.
e neste momento eu me encontro tomando um expresso fortíssimo horrível pra ver se eu consigo ressuscitar vida dentro e fora de mim
espero saber suportar o amargor do café (e da vida)
e espero um dia me encontrar novamente.
Tô apreensivo demais, ansioso
demais, quebraram minha paz
tá à deriva sem cais, partes
pequenas tão iguais...
"Sem Deus somos apenas mais um pobre de espírito, como um barco a deriva no mar da vida, no íntimo suplicando que bons ventos nos conduzam de volta para a presença do pai." Josadac Araujo
Gosto de ti…
Sim, gosto de ti!
Como um rio que corre à deriva e sem barco que nele navegue, porque o meu corpo, em ti, se perde!
Sim, gosto de ti!
Como a lua gosta das estrelas no firmamento, às vezes sem manto e ao desalento!
Sim, gosto de ti!
Como uma estrada sem fim, porque és tudo para mim, num todo sem fim!
Sim, gosto muito de ti!
Como o ar que respiro e de ti tudo aspiro, até os meus mais secretos desejos que tu descobres, com os teus mais delicados beijos, no seio dos meus seios!
Sim, gosto de ti, tanto ou mais que eu de mim próprio, porque és o meu prolongamento, num querer sem aprisionamento, liberto de dor ou de outro qualquer sofrimento!
Gosto de ti, porque sim!
Porque és em mim tudo o que sonhei e imaginei, sem decretos ou qualquer outra lei, a não ser a do amor sem favor, mas com eterno e fervoroso louvor
Somos o capitão do nosso navio e se o abandonamos em algum momento, deixamos o navio à deriva desistindo da nossa liberdade e então renunciando a nossa responsabilidade e permitindo assim que o passado determine nosso futuro.
Estamos sempre em movimento e se quisermos ser o autor desse movimento,
precisamos escolher a direção e ir de acordo com ela de maneira bem atenta.
Somos livre para escolher ser quem somos.
Caminho de indecisões
Não quero viver a deriva
De uma vida sem realização
Como barco no mar aberto
Navegando sem direção
Quero construir meu futuro
Nesse mundo insensível
Com amor e compaixão
E não ser mais invisível
Quando penso no amanhã
Bate logo a indecisão
De seguir por esse caminho
Sem clareza nessa escuridão
Algum dia encontrarei a luz
Que me levará ao meu destino
Cessando toda e qualquer dúvida
E minha caminhada terá sentido
Vou criando os meus versos
Dia a dia com alegria
Abastecido pelas leituras
De conhecimento e sabedoria
SE TUAS PALAVRAS
Quando você entrou na minha vida,
Eu estava despreparado. Estava a deriva.
Minhas velas já estavam gastas e rasgadas.
Mas quando já não havia esperança,
Uma luz me brilhou com doce fragrância.
E pelo mar da vida inteira, voltei a velejar.
Mas não era mais o vento a me impulsionar.
Mas as palavras, doces palavras a me orientar
Por esta imensidão boa infinita chamada vida.
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