Deriva
Pensamentos a deriva
Um barco a deriva
Assim sou eu
Perdido em meus pensamentos
Pensamentos bons outrora ruins.
Uma tempestade no mar
Ou uma duradora calmaria
A falsidade do bairro rico
Ou a realidade da periferia.
O vento nas velas
Minha chagada ao porto
Lucides na minha mente
No momento exato que já me tachavam como louco.
Poema:O abraço magro..
Abraço magro
Você desespera-me.
Deixa-me a deriva.
E não explica-me.
Procurei no seus braços...
Algo que preenchia-me algum tempo atrás.
Não pude dizer...
Que triste ... Senti-lo assim.
Magro ...sem carne.
De repente um vazio.
No envolver dos braços.
Nossos corpos.
E... um calor.
Fez-me achar seu abraço.
Longos minutos...
Em meio ...os ossos.
A vida...
Se é que viver assim ...seja vida.
E ela respira...reclama.
Essa vida... bizarra.
Insistentemente quer nos desalinhar.
Quer nos desapontar.
Nos desequilibrar.
Longos dias...
É vencer um câncer.
Eternos dias.
É viver assim.
E encontrar no sorriso.
Esperança.
Mendigando mais alguns minutos de vida.
A Deriva
Meus momentos são sonhos contidos
de promessas soltas fluindo pelo ar.
Meus braços não conseguem abraça-los e meus lábios não podem balbuciar a palavra amor.
Minha página é a memoria na emoção
da solidão que navega em alto mar .
E a li, se fez a deriva uma esperança sem rumo na espera de um porto seguro.
___Eliani Borges.
o sentimento puro de ser
seja glamour da solitude
a fome dos sonhos,
deriva de nossos desejos,
no calor do sentimento,
esteja a flor da tua alma,
o império da frieza tem seus poréns
a dor floresce de fatos,
porem o amor,
seja o primor da amplitude do amor
por celso roberto nadilo
ÁS VEZES...
Ás vezes sinto que o barco parece a deriva e que em breve irá afundar;
que todas as forças contrárias irão me derrubar;
Ás vezes o vento parece tão forte, que não irei aguentar;
as lágrimas rolam por minha face, o sorriso está a naufragar;
Ás vezes tenho vontade apenas de mostrar-me humana;
minha alma tem sede e clama;
Ás vezes sinto qur há um lamaçal de pecado,
que o mal está a meu lado;
Ás vezes tento disfarçar toda a dor;
não demonstrar o sabor
da infelicidade.
Não me querem humana...de verdade.
Quero ragar o verbo nesta hora
esquecer a ingratidão de outrora
e a aparência que não me leva a nada
e voar como pássaro na alvorada.
Ah, ás vezes...sonho com a tal liberdade
a liberdade de mim mesma...ando sedenta
como lesma...
Ás vezes...Hoje!!!! Hoje!!!! Decido ser feliz!
A aparência vai embora e nesta hora
a solidão não vai me acompanhar... só a certeza
da paz a me alcançar....
Eis minha determinação!
Por que me olhas assim?
Não vês? Sou um barco à deriva...
Qual é a tua satisfação
se eu for engolida pela imensidão?
Imensidão do mar...
imensidão das trevas
imensidão da dor
é para tais caminhos que tu me levas...
A quem queres mentir?
Não vês nos meus olhos a agonia
de ir afundando pouco a pouco
um pouco a cada dia?
Por que me roubas dos bolsos o meu pouco de alegria?
No Voo Livre da Vida, Deus nos da a Termal, mas quem decide a deriva somos-nos. Se acertarmos batemos base, se errarmos Pregamos ...
“Prefiro ser um náufrago à deriva na imensidão do mar do que imaginar que um dia você poderá deixar de me amar”.
Estamos à deriva de nossos sentidos. Aquilo que permitimos em nosso lugar mais transparente, deixa-nos turvos em algum momento. Ditamos a ilusão comedida do que procuramos em vão perceber.
A Deriva
Mudaste o rumo do meu barquinho!
O vento que sopra na vela,
Já não o guia.
Meu barquinho,
Encontra-se a deriva,
Perdido na imensidão deste mar.
Frágil embarcação!
Por que foste se aventurar?
Barquinho sem rumo!
É difícil o navegar cochado,
Frágil embarcação!
Ah! Barquinho,
Se o vento da vida soprasse a vela,
Acabaria todo este tormento.
Porém o vento ruge e a tempestade cai.
Ah! Vento, traz o meu barquinho para o porto,
Pois, os meus olhos,
Já não lacrimejam,
Já que os meus versos,
São lágrimas.
Há muito tempo a deriva lutando contra uma mare a qual eu não podia com ela, cansado de remar contra o fluxo da minha natureza, resolvi largar os remos.
Deixando assim a mare me levar em direção ao horizonte, quem sabe por lá exista uma ilha onde possa recomeçar minha caminhada em busca de paz...
Foste abatida por flocos de perfume branco porque
te deixaste ir à deriva das rupturas combatidas p’los lábios
de granizo no franzido céu. Não tive outra chance senão
aprender com torpor a fácil arte de estudar a luz de todos os cometas,
subterfúgio do meu vivo crime!
Ó, novíssimo crime!
Há pessoas que te amam, enquanto te veem intimamente, superficialmente, a deriva, nesse fundo falso, entre o toque profundo, e o prazer entre corpos. E se perdem, entre o delírio e, a realidade, entre o viver o amor e fazer amor.
O solitário leva uma sociedade inteira dentro de si: o solitário é multidão. E daqui deriva a sua sociedade. Ninguém tem uma personalidade tão acusada como aquele que junta em si mais generalidade, aquele que leva no seu interior mais dos outros. O gênio, foi dito e convém repeti-lo frequentemente, é uma multidão. É a multidão individualizada, e é um povo feito pessoa. Aquele que tem mais de próprio é, no fundo, aquele que tem mais de todos, é aquele em quem melhor se une e concentra o que é dos outros.
(Miguel de Unamuno in Solidão)
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