Depois de tudo
Quanto tempo faz, que a gente não se ver, depois de tudo que rolou entre nóis dois, não me vem com essa de amor, por que, o tempo passou, e eu mudei, já não sou o mesmo quee conheçeu, na verdade eu te amo, que ainda te quero, só não posso voltar atráz, olha ao redor, não vejo você, uma vida inteira, tentando te esquecer, fica tudo tão estranho, os sentimentos se confudem, se nada faz sentido, no final de tudo isso, como posso te querer, como posso te amar, mesmo depois de tudo o que aconteceu, é que o amor, não tem explicação, e quando menos se espera entra no coração, olho pro céu lembro de você, e enquanto a lua, juro te esquecer.
_Você acha que depois de tudo, você pode mandar uma mensagem achando que vai ficar tudo bem, que tá tudo de boa, que passou? _ Sim, acho.
Não preciso de tudo, não preciso de muito, não preciso que transborde, e depois esvazie. Tudo que é demais nos cega, nos ilude. Preciso do suficiente. Preciso na medida certa. Algo que venha e nunca vá embora
Depois de tudo o que eu vivi e que sofri, pude
Concluir que foram nos meus dias piores que a
Vida me ensinou as lições maiores e melhores!
Guria da Poesia Gaúcha
O NADA E O TUDO
Depois de tudo que fiz,
Não fiz nada,
Pois se tivesse feito algo
Nada disso teria sentido.
Quem sabe de tudo
Na verdade não sabe de nada,
Não quero saber tudo
Prefiro saber o nada
Porque nada nunca acaba.
O nada é para sempre,
Quem tem nada nunca vai querer tudo
Por que na verdade tudo é nada.
De uma coisa eu sei; depois de tudo que passei, não da para continuar como se nada tivesse acontecido. Mudei!
64. Disse Jesus: Um homem fez um banquete e, depois de tudo preparado, enviou seu servo para chamar os convidados. O servo foi ao primeiro e disse-lhe: Meu senhor te convida para o banquete. O homem respondeu: Uns negociantes me devem dinheiro; eles vêm à minha casa esta noite, e eu tenho de falar com eles; peço-te que me dispenses de comparecer ao jantar.
O servo foi até outro e disse: Meu senhor te convidou.
Este respondeu: Comprei uma casa, e marcaram um dia para mim; não tenho tempo para vir. O servo foi a outro e disse-lhe: Meu senhor te convida. Este respondeu: Um amigo meu vai casar-se, e eu fui convidado para preparar a refeição; não posso atender; favor dispensar-me.
O servo foi a outro ainda e disse-lhe: Meu senhor te convida. Este respondeu: Acabo de comprar uma fazenda e estou saindo para buscar o rendimento. Não poderei ir, por isso me desculpo.
O servo retornou e comunicou ao seu senhor: Os convidados ao banquete pedem que os dispenses de comparecerem.
Disse o senhor a seu servo: Vai pelos caminhos e traze os que encontrares, para que venham ao meu banquete; mas os compradores e negociantes não entrarão nos lugares de meu Pai.
...Depois de tudo vem a depressão. Só pra se sentir mais vivo.
Aquele sentimento-quase-dor-física.
Aquela angústia-quase-infinita.
Aquele choro soluçado.
Aquela lembrança carregada pelo resto da tua quase-vida...
Pseudônimo
Depois que tudo passar,
eu não quero ver mas ninguém,
estarei sempre á esperar,
irei comprar á passagem do trem.
Tudo pode ser do seu jeito,
acredito que será sempre assim,
eu te amo mais do que o desejo ,
você é tudo para mim.
Sabe ser normal é xingar ,ficar bravo e depois disso tudo continuar,ficar calado é se matar por dentro,Fora todas as pessoas que só dizem que á vitorias, na minha opinião esconde os fracassos para mostrarem que são mais ,que outros ,fora viver e isso ,perde o contro-lê,lutar e brigar pelo que quer...a final se fosse tão perfeito não seria como é.......
Mesmo depois de tudo, eu ainda te desejo um arco-íris de todo mal que guardo. E me calo por todas as vezes que te bato com uma flor com medo de sentir o teu sofrimento dentre a maciez das pétalas. E não diga que nunca decorei os teus detalhes, pois os descubro em mim, ocultos pelos meus poros, tatuados em forma de poesia. Tinha o controle dos meus pensamentos quando não te avistava no horizonte das minhas vontades, o que raramente me persuadia.
Você me transformou num refém de mim mesma, sem objeções. Nas noites à toa num banco de praça, descobria você na minha cura para o tédio e até lhe encaixava na minha pasta velha de tristezas bonitas. Lembrava que o infinito era logo ali, quando eu te abraçava e ria do combustível que era o fogo dos teus olhos nos meus. Seus olhos. Eram eles cor de terra e os mais bonitos da cidade. Eram os meus olhos. Os seus olhos eram versos rimados, um poema que me vislumbrava ao ler. Eu estava ali o tempo todo, apenas mais um trançado de estrofes vagas que existia numa linha na palma da tua mão. Não me importava. Porque eu amava o imperfeito e as cores que te traziam pra mais perto, mesmo quando você fazia procurar demais por desculpas que eu nem sabia que existiam.
Ao fim, você foi embora como um cometa, um daqueles feixes luminosos que não ancoram no céu. Encontrava-me então perdida em tudo que você me disse, uma linha reta de palavras desenroladas. Aí talvez, por alguma distração, torço para que eu seja reescrita numa dessas ruas de quase-amores e suspiros inquietos. Aí talvez eu tenha sorte. Ou, quem sabe, eu nunca a embale de novo por constatar, pela milésima vez, que você também era a minha sorte, assim como a minha guerra perdida. Para as texturas que só enxergava em ti, o tempo me presenteou com as lembranças de hábitos tão teus. Este era o problema, o tempo não atrasava a minha melancolia, não retardada as minhas aflições, a escassez da tua acidez. O tempo não chorava, não contava a ti que na terça-feira passada eu não dormi por tua causa.
Foi em você, moço, que encontrei minha primeira tempestade, e ainda sinto o gosto das ondas dançando com as marés que não me tiravam do lugar. E mesmo distante, me sucumbindo, lá no horizonte, me desarmando com a indiferença. Mesmo assim, me pergunto sobre qual é a estrela que preciso pra conquistar você. Falho nas constatações, na união do existente, convencendo-me entre um ou dois soluços de quê não vai adiantar de nada multiplicar as coisas.
Trapaceei no jogo do amor e acabei perdendo os bônus de uma forma não muito bonita. Quis abraçar um mundo denso num mar de nuvens ilusórias, um inferno que não era meu. Bordo este conto em notas desafinadas enquanto o visto de maneira sutil. Pouso os olhos suavemente num ponto fixo enquanto tento encontrar meus erros numa escolha que não decidia apenas o meu rumo. Minhas palavras flutuavam até onde estavas como se soubessem exatamente para quem foram declamadas. E no intervalo de dois cigarros e quatro puxadas de ar, eu lhe tinha nas mãos, controlando as pontas dos meus dedos. Tranquei a respiração até o último ponto só pra não te perder pro suspiro de novo.
Eu vou te eternizar em literatura já que o eterno do nosso amor não durou uma primavera. Vou transformá-lo em estrofes só para não esquecer de ler a poesia e lembrar do encanto do teu riso.
Esse é o mal do poeta – pensei, vê vitrais em espelhos trincados.
Você foi a única pessoa que depois de tudo, conseguiu tirar um sorriso do meu rosto. Não é qualquer sorriso que eu possa dar com conversas com minhas amigas que eu to dizendo, não. To dizendo o sorriso do amor. Aquele sorriso que quando a gente ta apaixonada, sai pelos cantos da casa sorrindo sozinha, sem quase motivo nenhum.
Eu! Sempre pensei como eu iria ser no futuro e não fui.
E agora depois de tudo eu já não quero ser e nem serei mais!!!
Depois de tudo oqui vivi nao consigo te esquecer!
Sinceramente eu jorei ao descobrir oque a vida nos dá e nos batecemos sem querer, te perdi com um adeus e foste embora que nunca sei para onde ela foi.
Chorei na cama por mais de cinco horas e levantei quase um dia depois. Mas aí, depois de tudo isso, eu só tinha a agradecer. Por ter sido menos burro comigo mesmo e não ter adiado nem por um segundo o que não tinha futuro. Por ter criado vontade de cuidar melhor de mim, de continuar me esforçando para me tornar uma pessoa melhor para os outros, mais confiante. Por querer continuar vivendo, ter tido coragem de me reinventar. De não me cobrar tanto e, principalmente, por não guardar mágoa, só boas lembranças dele. Eu fiquei novinho em folha.
Mesmo depois de tudo que o homem já fez, conquistou e construiu, continuamos a duvidar de nossa própria capacidade.
SAUDADE, DEPOIS QUE TUDO TERMINA...
Profª Lourdes Duarte
Saudade é manter viva dentro da alma a lembrança de alguém ou a chama de um amor desmedido que brotou de um olhar ou de um simples gesto, que encheu o coração mas que o vento levou.
Saudade do que se espera, e que talvez não vem.
Saudade que brota da alma e que a gente vai sofrendo e não conta a ninguém.
Saudade, sentimento forte que quando não cabe no peito jorra nos olhos depois que tudo termina... Saudade é melodia do céu que dentro da alma soa e só os humanos tem o privilégio de sentir.
Saudade é a nossa alma dizendo pra onde quer voltar!