Depois

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– Depois de todo esse tempo?
– Sempre!

E depois de tudo, o Sol continua nascendo e se pondo. Nada mudou além de nós.

Vivemos somente por um instante para depois cairmos no completo esquecimento e no vazio infinito do tempo.

Eu não vou curar meu coração e depois entregá-lo a alguém que vai quebrá-lo.

Acho a criatura humana muito mais interessante no período infantil do que depois de idiotamente tornar-se adulta.

Devagar ele começa a aprender...a princípio, pouco a pouco, e depois em porções grandes. E logo seus pensamentos entram em choque. O que aprende nunca é o que ele imaginava, de modo que começa a ter medo. Aprender nunca é o que se espera. Cada passo da aprendizagem é uma nova tarefa, e o medo que o homem sente começa a crescer impiedosamente, sem ceder. Seu propósito torna-se um campo de batalha.

E assim se depara com o primeiro de seus inimigos naturais: o medo! Um inimigo terrível, traiçoeiro, e difícil de vencer. Permanece oculto em todas as voltas do caminho, rondando à espreita. E se o homem, apavorado com sua presença, foge, seu inimigo terá posto fim à sua busca.

- O que acontece com o homem se ele fugir com medo?

- Nada lhe acontece, a não ser que nunca aprenderá. Nunca se tornará um homem de conhecimento,talvez se torne um tirano, ou um pobre homem apavorado e inofensivo, de qualquer forma, será um homem vencido. Seu primeiro inimigo terá posto um fim aos seus desejos.

- E o que ele pode fazer para vencer o medo?

- A resposta é muito simples. Não deve fugir. Deve desafiar o medo e, a despeito dele, deve dar o passo seguinte, e o seguinte. Deve ter medo, plenamente, e no entanto não deve parar. É esta a regra! E o momento chegará em que seu primeiro inimigo recua. O homem começa a se sentir seguro de si. Seu propósito se torna mais forte. Aprender não é mais uma tarefa aterradora. Quando chega esse momento feliz, o homem pode dizer sem hesitar que derrotou seu primeiro inimigo natural.

- Isso acontece de uma vez, Don Juan, ou aos poucos?

- Acontece aos poucos, e no entanto o medo é vencido de repente e depressa.

- Mas o homem não terá medo outra vez se lhe acontecer alguma coisa nova?

- Não. Uma vez que o homem venceu o medo, fica livre dele o resto da vida, porque em vez do medo, ele adquire a clareza... uma clareza de espírito que apaga o medo. Então o homem já conhece seus desejos; sabe como satisfazê-los. Pode antecipar os novos passos na aprendizagem e uma clareza viva cerca tudo. O homem sente que nada se lhe oculta.

E assim ele encontra seu segundo inimigo natural :A clareza .Essa clareza de espírito, que é tão difícil de obter, elimina o medo, mas também cega. Obriga o homem a nunca duvidar de si. Dá-lhe a segurança que ele pode fazer o que bem entender, pois ele vê tudo claramente. E ele é corajoso, porque é claro; não pára diante de nada, porque é claro. Mas tudo isso é um engano; é como uma coisa incompleta. Se o homem sucumbir a esse poder de faz de conta, terá sucumbido ao seu segundo inimigo e tateará com a aprendizagem. Vai precipitar-se quando devia ser paciente, ou vai ser paciente quando deveria precipitar-se. E tateará com a aprendizagem até acabar incapaz de aprender qualquer coisa a mais.

- O que acontece com um homem que é derrotado assim, Dom Juan? Ele morre por isso?

- Não morre. Seu inimigo acaba de impedi-lo de se tornar um homem de conhecimento; em vez disto, o homem pode se tornar um guerreiro valente, ou um palhaço. No entanto, a clareza, pela qual ele pagou tão caro, nunca mais se transformará de novo em trevas ou medo. Será claro enquanto viver, mas não aprenderá nem desejará nada.

- Mas o que tem de fazer para não ser vencido ?

- Tem de fazer o que fez com o medo: tem de desafiar sua clareza e usá-la só para ver, e esperar com paciência e medir com cuidado antes de dar novos passos; deve pensar acima de tudo, que sua clareza é quase um erro. E virá um momento em que ele compreenderá que sua clareza era apenas um ponto diante de sua vista. E assim ele terá vencido seu segundo inimigo, e estará numa posição em que nada mais poderá prejudicá-lo. Isto não será um engano. Não será um ponto diante de sua vista. Será o verdadeiro poder.

Ele saberá a esta altura que o poder que vem buscando há tanto tempo é seu, por fim. Pode fazer o que quiser com ele. Seu aliado está às suas ordens. Seu desejo é ordem. Vê tudo que está em volta. Mas também encontra seu terceiro inimigo; o poder.

O poder é o mais forte de todos os inimigos. E, naturalmente, a coisa mais fácil é ceder; afinal de contas, o homem é realmente invencível. Ele comanda; começa correndo riscos calculados e termina ditando regras, porque é um senhor. Um homem neste estágio quase nem nota que seu terceiro inimigo se aproxima. E de repente, sem saber, certamente terá perdido a batalha. Seu inimigo o terá transformado num homem cruel e caprichoso.

- E ele perderá o poder?

- Não ele nunca perderá sua clareza nem seu poder.

- Então o que o distinguirá de um homem de conhecimento?

- Um homem que é derrotado pelo poder, morre sem realmente saber manejá-lo. O poder é apenas uma carga em seu destino. Um homem desse não tem domínio sobre si, e não sabe quando ou como utilizar se poder.

- A derrota por algum desse inimigos é uma derrota final?

- Claro que é final. Uma vez que esses inimigos dominem o homem não há nada que ele possa fazer.

- Será possível que o homem derrotado pelo poder veja seu erro e se emende?

- Não. Uma vez que o homem cede está liquidado.

- Mas e se ele estiver temporariamente cego pelo poder, e depois o recusar?

- Isto significa que a batalha continua. Isto significa que ele ainda está tentando ser um homem de conhecimento. O indivíduo é derrotado quando não tenta mais e se abandona.

- Mas então, Dom Juan, é possível a um homem se entregar ao medo durante anos, mas no fim vencê-lo.

- Não, isso não é verdade, se ele ceder ao medo, nunca o vencerá, porque se desviará do conhecimento e nunca mais tentará. Mas se procurar aprender durante anos no meio de seu medo, acabará dominando-o, porque nunca se entregou realmente a ele.

- E como um homem poderá vencer seu terceiro inimigo, Don Juan ?

- Também tem de desafiá-lo, propositadamente. Tem de vir a compreender que o poder que parece ter adquirido na verdade nunca é seu. Deve controlar-se em todas as ocasiões, tratando com cuidado e lealdade tudo o que aprendeu. Se conseguir ver que a clareza e o poder, sem controle, são piores do que os erros, ele chegará a um ponto em que tudo estará controlado. Então saberá quando e como usar seu poder. E assim terá derrotado seu terceiro inimigo. O homem estará então, no fim de sua jornada do saber, e quase sem perceber encontrará seu último inimigo; a velhice! Este inimigo é o mais cruel de todos, o único que ele não conseguirá derrotá-lo completamente, mas apenas afastar. É o momento em que o homem não tem mais receios, não tem mais impaciência de clareza de espírito... um momento em que todo o seu poder está controlado, mas também o momento em que ele sente um desejo irresistível de descansar, se ele ceder completamente a seu desejo de se deitar e esquecer, se ele afundar na fadiga, terá perdido a última batalha, e seu inimigo o reduzirá a uma criatura velha e débil, seu desejo de se retirar dominará toda sua clareza, seu poder e sabedoria. Mas o homem sacode sua fadiga e vive seu destino completamente, então poderá ser chamado de um homem de conhecimento, nem que seja no breve momento em que ele consegue lutar contra seu último inimigo invencível. Esse momento de clareza, poder e conhecimento é o suficiente.

(Juan Matus)

Ontem à noite pedi a um anjo que fosse proteger-te enquanto dormias. Pouco depois voltou e lhe perguntei por que tinha voltado. Uma anja não precisa que outro o proteja, respondeu-me.

Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada.

(pequenas epifanias)

Mesmo depois do dia 15.07.11 -Sempre serão os mesmos Harry Potter , Hermione Granger, Rony Weasley, Severo Snape, Alvo Dumbledore e Voldemort, pois o carinho dos fãs é maior que um fim de saga , é maior que um livro terminado , é maior que o final determinado , nosso amor de fã , leva a saga mais longe , cada um tem uma continuação pra essa história magnífica , essa hisória que encantou muita gente , com todos os seu personagens , todo seu conteúdo , tenho que agradecer à Joanne Kathleen Rowling, por proporcionar tantas emoções , ao lado desses heróis , esses heróis que ensinam a verdadeira amizade , a verdadeira união , esses que nunca se separam , mesmo depois de uma derrota ou confronto , sempre juntos , até o fim.

Você é meu príncipe. Depois de tantos amores estranhos, pequenos, errados e tortos, finalmente eu reconheci no seu olhar centralizado e no seu sorriso espalhado... o meu princípe.

Primeiro tomei coragem, depois tomei um fora.

O mais importante que aprendi a fazer depois dos quarenta anos foi a dizer não quando é não.

Depois que você termina um namoro longo, você começa a selecionar demais, não entrega seu coração como um dia já entregou. Procura erros em todo mundo, ao invés de valorizar as qualidades.

Estou pesquisando as calorias da borboleta, depois que meu estômago foi invadido por centenas delas.

Mesmo depois de perder tudo o que é mais caro a você...Mesmo depois da exaustão total da sua mente e do seu corpo...Se, mesmo depois de tudo isso, você ainda tiver algo que não consegue abandonar, então essa é a sua verdade, que ninguém pode tirar de você...

uma mulher tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o rapaz acabou preso. Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto - e processou a mulher.

“Comentários não causam tanto mal”, disse ela para o juiz.

“Escreva os comentários num papel”, respondeu o juiz. “Depois pique, e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença”.

A mulher obedeceu, e voltou no dia seguinte.

“Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem”, disse o juiz.

“Impossível”, respondeu ela. “Já não sei onde estão”.

“Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, e depois você não tem como consertar o mal”, respondeu o juiz, condenando a mulher à prisão.

Dê-me flores enquanto posso apreciá-las. Depois servirão apenas para cobrir minha sepultura! (Apocalipse 16)

E depois me perguntam por que é tão difícil confiar nos outros. É simples. Porque é tão difícil para as pessoas dizer a verdade.

Depois das nossas brigas, compreendi uma porção de coisas. Compreendi, por exemplo, que eu estava mitificando e mistificando você; que estava também me anulando perto de você; que estava aceitando tudo o que vinha de você somente por achar você bacana.

Dar valor as pessoas erradas é normal. O anormal é continuar dando valor depois que percebe que é perda de tempo.