Depois
"Muitos estão pagando em dinheiro para outros para afastar a própria saúde e logo depois para outros, para trazer ela de volta." ( Arcélio Alberto Preissler )
Pensem comigo: Depois de salvar o mundo os vingadores devolveram as joias aonde acharam, certo(No passado)? Entao a viuva negra nao era pra estar viva?
OS OFENDIDOS
Viver no silêncio, calado e todavia
Sentir no peito um aperto, depois
De um vazio rodeado, a dois, sois
Da sofrência servil, no dia a dia...
Um sentimento de ociosa sensação
Que vai mascando o viver, e assim
Chora, e a dor aflora, - ai de mim!
Que mais não sou que só a ilusão...
Então, chega a vez de olhar pra ver
Com olhos dos fatos reais contidos
Deixando a razão na realidade doer
Pois, só pra retribuição se dá ouvidos
Sentidos, e que no coração vai bater
A superação, abafando os gemidos...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09, junho, 2021, 09’12” – Araguari, MG
Previsão de 50 mil anos para os humanos,
um sopro de tempo. O que virá depois, já
está aqui mesmo, esperando a transformação,
após a extinção humana. A natureza é a arquiteta.
Calmaria
Depois do temporal a calmaria.
Surge um céu brindando um novo dia.
Chuva raivosa foi aguar em outro lugar...
Deixou espaço para o Sol brilhante no horizonte raiar.
Brisa suave a manhã vem suavizar.
Pássaros cantam um novo dia a chegar.
Borboletas coloridas... sobre flores perfumadas... no jardim estão a bailar.
Novo dia. Dia novo.
Sol... calor de manhã de verão.
Sopra um vento meigo de novo.
Folhas das árvores a cobrir o chão.
Depois de desistirmos de nosso verdadeiro self para desempenharmos um papel, estamos destinados a sermos rejeitados porque já rejeitamos a nós mesmos.
VELHA PAIXÃO
Enfim, depois de tanto ido no cerrado
Tantos arredores, e dores no coração
Eis que ressurge noutra a velha paixão
Nunca perdida, e ao desejo amparado
É bom sentir o teu perfume ao lado
Com o sussurrar brando e, sensação
Antiga. É bom estar tão apaixonado
E ter-te comigo nesta doce emoção
Se tive no caminhar aquele engano
Tive também o olhar de um querer
Sem disfarçar, burlar ou ser insano
Paixão: sentir que a vida não explica
Que só vai ter, tendo no vário viver
E quando tem, o amor se multiplica!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/06/2021, 08’20” – Araguari, MG
Não desanime!
No começo dói
Depois vai arder
Vai doer mais um pouquinho
Porque tem que lavar a ferida
Até que cure completamente.
Vai passar, calma!!
Muita gente que prefere o doce da mentira ao fel da verdade, e depois reclama do amargor da vida por ter escolhido o sabor errado na hora certa.
E.L 22/06/2021
Todo o excesso conduz a devassidão e depois de sujeitado a esse excesso a liberdade torna-se sinônimo de falta de limites e é sobre essa ilusão psicológica que o indivíduo passa a crer que liberdade é viver onde tudo é permitido.
Primeiro, Cristo traz o coração da pessoa para o céu, e só depois a pessoa.
Assim como o pão que vem da terra,
depois de ter recebido a invocação
de Deus, não é mais pão comum,
mas Eucaristia, constituída
por duas realidades, uma terrestre
e a outra celeste, da mesma forma
os nossos corpos que participam
da Eucaristia não são mais corruptíveis,
pois têm a esperança da ressurreição.
O que nos separa é apenas o silêncio.
O silêncio é como uma pomba
depois do tiro.
Não há silêncio maior
do que uma pomba
colorida pela morte.
O que nos separa é a distância.
A distância nada mais é do que
uma saudade sem remédio.
Não há saudade maior
do que o definitivo.
O que nos separa
é a falta de palavras.
As palavras são como
dois grandes
olhos satisfeitos.
Não há maior palavra
do que um olhar de amor.
O que nos separa
é esta agonia.
Esta agonia
é como uma árvore
cortada pelo homem.
Não há agonia maior
do que uma árvore tombada.
O que nos separa
é a canção pela metade.
Uma canção pela metade
é como uma criança
que não chega à vida.
Uma canção inacabada
é uma criança morta.
Vê? São poucos
os motivos
que nos separam.
Por isso este silêncio
e o silêncio é como
uma pomba depois do tiro.
Não há silêncio maior
do que uma pomba
colorida pela morte.
O pior de renunciar nossas ideias em prol das ideias dos outros. É depois ouvir deles que nunca temos ideias.
"Deixe
o "depois"
o "então" e
o "mas" para o futuro.
Se os meus desejos coincidem
com a tua vontade...
então vamos viver intensamente
o "agora".