Depoimentos para Pessoa que Conheci e me Apaixonei

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Odeio o obvio, a certeza, o planejado... Porque adoro desfrutar do tesão de uma surpresa!

esse orgulho não vai me levar a lugar nenhum.
ótimo, adoro ficar em casa.

Adoro beijo roubado, a barba por fazer, uma química de enlouquecer e aquele sorriso que faz tanto te querer.

Adoro pessoas inteligentes que se fazem de idiotas para fazer de idiota as pessoas que se acham inteligentes...

As vezes percebo que adoro me reinventar, um dia hippie, um dia executiva, um dia aventureira, as vezes romântica as vezes cheia de más intenções.... é pensando bem acho que tenho um coração cigano, sou viajante no meu próprio tempo, onde vou e volto sem nenhuma culpa ou medo, numa eterna vontade de sempre me reinventar.

Hoje eu adoro falar. E falo demais, sobre todos os assuntos. Principalmente quando não devo, quando não querem. Só depois eu vou lembrar que devo ter falado besteira. Mas não ligo, não. Falo mesmo, me contradigo.
Amanhã... Amanhã sou tímida demais pra falar qualquer coisa. Não tenho assunto, sabe como é. Prefiro ficar quieta. Faz bem perceber que minha opinião não teria encaixado bem no momento. É, melhor ficar no meu canto.
Eu, diferente? Loucura da sua cabeça. Eu tô igualzinha, querido, só não tô a fim de falar.

Adoro ter que ouvir gente que reclama de barriga cheia, adoro acordar cedo e ir pro colégio, adoro fazer serviço de casa.
Fico radiante quando eu vejo pessoas falsas, burras e fúteis achando que tem conteúdo.
Adoro ficar na TPM, passar fome e não ter dinheiro.
E eu aaaaamo quando cuidam da minha vida! Não preciso nem me procupar em fazer coisa errada, porque os outros sempre vão cutucar até achar algo de ruim pra contar.
Ahh, adoro irônias....

Tem música que eu adoro, mas acabo esquecendo, escuto depois de muito tempo e lembro como ela é ótima. Passo dias ouvindo e tentando entender em que momento eu parei de escutar. Te reencontrar é assim.

Adoro o convite feito pelo olhar.
Que não precisa dizer nada.
Só sentir.

Adoro meus defeitos, só não suporto meus erros.

Te adoro mais do que todos os furinhos de passar cadarço dos tênis de toda a humanidade somados.

Adoro as guerras porque é nelas que a gente vê quem está do nosso lado de fato!

Sabe o que eu adoro em funerais? Tudo o que eu tenho é preto.

Adoro ser mulher!
O jeito como nós nos preocupamos com a vida é deliciosamente divertido. Nós não conseguimos dizer o que queremos em poucas palavras. Passamos horas tentando descobrir se o esmalte da amiga é rubi com rebu ou maçã do amor.
Passamos horas escolhendo a lingerie paro o marido e no final ele nem lembra se você estava de calcinha.
Sofremos para depilar. Para emagrecer. Ficamos duas semanas fazendo a dieta do chuchu, da sopa, da lua. Vivemos no mundo da lua. Queremos ir para a lua. Eu, pelo menos!
Sabemos equilibrar maravilhosamente num salto alto e, às vezes, até despencamos dele com classe!

Choramos por tudo, choramos por nada.
Esperamos e-mails que nunca chegam, mandamos e-mails que nunca deveriam ter ido.
Vigiamos o celular esperando uma ligação e, quando ligam, não atendemos (não podemos parecer desesperadas).

Mulher é assim, acha que pode tudo.
Quer ser uma excelente profissional, uma excelente mãe, uma excelente amiga.
E se não bastasse, ainda tem que dar conta de ser esposa, amante, cozinheira, faxineira, psicóloga, médica.
Somos o que for preciso ser e damos o melhor de nós!
O que me irrita é saber que, na maioria das vezes, somos incompreendidas.
Somos taxadas como loucas, neuróticas, exageradas, sentimentalistas, quando, na verdade, só queremos um pouco mais de sensibilidade no mundo.
Não queremos ser certas, apenas amadas. Não queremos o corpo da Juliana Paes e o rosto da Jolie (na verdade, queremos. Mas...). Apenas que nos aceitem com nossos defeitos que, diante do tanto que podemos dar, se tornam pequenos.
Queremos flores, velas, romantismo, carinho e respeito, cremes, promoções, reconhecimento e amor. Custa?
Acredito que se cada mulher tentar colocar um pouco mais de feminilidade no mundo, as coisas vão se ajeitar e, quando notarmos, a vida estará mais cor de rosa.

Adoro quando essa moça solta o verbo, solta o cabelo, mas quando ela solta o sorriso: Apaixono!

Sou atormentado por uma coceira interminável por coisas distantes. Eu adoro navegar por mares proibidos.

Herman Melville
Moby Dick (1851).

E gosto das tuas histórias. E gosto da tua pessoa. Dá um certo trabalho decodificar todas as emoções contraditórias, confusas, somá-las, diminui-las e tirar essa síntese numa palavra só, esta: gosto.

Quando alguém é meu amigo eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, embarco em indiadas, dou um jeito de fazer com que tudo fique numa boa, nem que seja ouvindo e dando o ombro. Mas, por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha confiança.

Procuro ser uma pessoa justa. E, confesso, meu lado bonzinho fica encostado no lado babaca. Em outras palavras: às vezes sou burra ao invés de boa. Se tem uma coisa que detesto é me sentir enrolada. Me preocupo a fundo com os outros, por isso não curto pequenas mentiras e desonestidade. Pena que tem gente que não enxerga isso.

Muitos se acham donos da verdade, dizem que fazem e acontecem, aparentam ser uma coisa que não são. Tem gente que adora inventar a vida, contar vantagem e semi-lorotas-brabas, florear a realidade e brincar de autor de novela. Tem coisa que é surreal. Tem coisa que é irreal. Tem coisa que foge completamente dos padrões normais. Agora você me pergunta: existe essa coisa de normalidade? Claro que não. Minha vida muitas vezes é uma novela mexicana, em outras tantas vira caso de política. Mas eu não minto, não enrolo, não me faço de louca e não tomo ácido.

Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Se você é assim, por favor, senta aqui e vamos tomar uma birita.

Não sei explicar. Quando gosto imenso de uma pessoa, nunca digo a ninguém o seu nome. Seria como que entregar uma parte dela. Habituei-me a manter o segredo.
Parece ser a única coisa que nos pode tornar a vida moderna misteriosa, ou maravilhosa. A coisa mais banal adquire encanto simplesmente quando não revelada. Quando me ausento da cidade, nunca digo aos da casa para onde vou. Perdia todo o prazer, se o fizesse. É um hábito tolo, confesso, mas, de certo modo, traz algum romantismo à nosa vida.
(O Retrato de Dorian Gray)

Não gosto de ser uma pessoa fria, de ignorar meus sentimentos ou fazer pouco caso de quem eu quero bem. Mas dói muito menos agindo assim.