Depoimentos para Namorada

Cerca de 237302 depoimentos para Namorada

⁠Depois de terminar um namoro de 4 anos, é fácil terminar qualquer coisa.

Inserida por danmelga

Namoro-me! Levo-me para passear, permito-me sonhar e faço com o que a vida aconteça à minha maneira.

Inserida por JaneSilvva

Namoro ponte-aérea é a passagem do coração pra saudade ficar viajando.

Inserida por DaniLeao

⁠O namoro marca a hora
de uma data pra casar
entre aquele que namora
e o que se deixa namorar.

Inserida por AntonioPrates

O propósito do namoro é conhecer melhor e oferecer um ao outro a parceria conjugal para que seja um bom marido e uma boa esposa na futura liderança de uma família bem alicerçada, procurando servir bem às pessoas de seu relacionamento social.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Há fases para crescer bem relacionado com as pessoas bem-intencionadas: namoro, noivado e casamento, escolhendo bem com quem deseja formar uma família abençoada, bem-sucedida e feliz.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Antigamente namoro era namoro, noivado era noivado e casamento era casamento; mas, agora o sabor da união conjugal é um tira-gosto sem comprometimento com a responsabilidade: se der certo, vai do jeito que ambos entraram no barco furado e cada um faz e decide o que quiser.

Inserida por HelgirGirodo

Muitas mulheres vendem a sua imagem em busca de namoro virtual, ignorando que um coração sincero atrai muito mais um candidato de mesma intensidade.

Inserida por HelgirGirodo

Namoro é a fase do conhecimento mútuo em que ambos passam a descobrir quais são as fraquezas e as vitórias do outro, compartilhando juntos dos mesmos sentimentos e da mesma direção.

Inserida por HelgirGirodo

Na lua cheia, eu namoro. Eu viajo.⁠

Inserida por hamilton_rodrigues_2

Namoro desejado é aquele em que o interessado se aproxima, escolhe o momento apropriado para a primeira vez e se tornam ambos amigos. A segunda vez, bons amigos, e a terceira vez, amigos para sempre.

Inserida por HelgirGirodo

No namoro antigo, quando o pai da moça se opunha, a gente namorava escondido, tendo a lua por testemunha.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

⁠O namoro deve ser baseado em amizade, respeito, honestidade, renúncia, pureza, pensar no futuro e colocar Deus no meio.

Inserida por kamorra

"Pedir para ficar amigo depois de terminar o namoro, é o mesmo que pedir ao sequestrador pra manter-se em contato depois da libertação.
Haredita Angel
14.06.2018-Facebook

Inserida por HareditaAngel

Epitalâmio do Nosso Namoro

Nos silêncios que partilhamos, onde o tempo se desfaz,
E nas palavras não pronunciadas, onde o amor se desvela,
Em teu olhar, encontro a serenidade que tanto busquei,
E em teus braços, a fortaleza que jamais me abandona.
Somos, na essência, o destino materializado,
Onde cada gesto, cada toque, desvela a profundidade do ser,
Entrelaçados na simplicidade de nossos dias,
Descobrimos que o amor se tece não apenas nos grandes gestos,
Mas nas minúcias que habitam o silêncio de nossos corações.
Amo-te nas sombras que se transmutam em luz,
Nos erros que se fazem lições e sabedoria,
E na vulnerabilidade que me ensina a ser mais,
A ser mais do que eu imaginava ser,
Por ti, e contigo, sou completo.
Este amor não é mera promessa, é a coragem da honestidade,
De abandonarmos as máscaras para nos tornarmos o que somos em essência,
E no mistério que cada dia nos revela,
Encontro em ti um novo universo,
E simultaneamente, a paz de estar em casa.
Cada segundo contigo é a revelação de um recomeço incessante,
De um caminho que não se mede em distâncias temporais,
Mas nos corações que se encontram, se reconhecem,
E, ao se unirem, criam um tempo imune ao fim.
Este amor é profundo, pois não busca compreensão,
Mas se sente, se vive, se metamorfoseia a cada pulsar do coração.
Em ti, encontrei mais do que um companheiro:
Encontrei a razão de minha existência,
E, juntos, edificado está um amor que transcende.

Inserida por Caio_AS

O Medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Martha Medeiros
Crônica "O Medo do Amor", 2003.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 24 de novembro de 2003.

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Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Aguinaldo Silva

Nota: Trecho de fala de um personagem da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva. Muitas vezes atribuído de forma errônea a Pablo Neruda.

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Amor Epidérmico

Seus pais foram jantar fora e deixaram o apartamento só para você, seu namorado e a tevê a cabo. Que inconseqüentes! Em menos de um minuto vocês deixam a televisão falando sozinha e vão ensaiar umas cenas de amor no quartinho dos fundos. De repente, escutam o barulho da fechadura. Seu pai esqueceu o talão de cheques. Passos no corredor. Antes que você localize sua camiseta, sua mãe se materializa na porta. Parece que ela está brincando de estátua, mas não resta dúvida que entrou em estado de choque. Você diz o quê? Mãe, a carne é fraca.

A desculpa é esfarrapada mas é legítima. Nada é mais vulnerável que nosso desejo. Na luta entre o cérebro e a pele, nunca dá empate. A pele sempre ganha de W.O.

Você planeja terminar um relacionamento. Chegou à conclusão que não quer mais ter a seu lado uma pessoa distante, que não leva nada à sério, que vive contando piadinhas preconceituosas e que não parece estar muito apaixonado. Por que levar a história adiante? Melhor terminar tudo hoje mesmo. Marca um encontro. Ele chega no horário, você também. Começam a conversar. Você engata o assunto. Para sua surpresa, ele ficou triste. Não quer se separar de você. E para provar, segura seu rosto com as duas mãos e tasca-lhe um beijo. Danou-se.

Onde foram parar as teorias, os diálogos que você planejou, a decisão que parecia irrevogável? Tomaram Doril. Você agora está sob os efeitos do cheiro dele, está rendida ao gosto dele, está ligada a ele pela derme e epiderme. A gravação do seu celular informa: seus neurônios estão fora da área de cobertura ou desligados.

Isso nunca aconteceu com você? Reluto entre dar-lhe os parabéns ou os pêsames. Por um lado, é ótimo ter controle absoluto de todas as suas ações e reações, ter força suficiente para resistir ao próprio desejo. Por outro lado, como é bom dar folga ao nosso raciocínio e deixar-se seduzir, sem ficar calculando perdas e danos, apenas dando-se ao luxo de viver o seu dia de Pigmaleão.

A carne é fraca, mas você tem que ser forte, é o que recomendam todos. Tente, ao menos de vez em quando, ser sexualmente vegetariano e não ceder às tentações. Se conseguir, bravo: terá as rédeas de seu destino na mão. Mas se não der certo, console-se. Criaturas que derretem-se, entregam-se, consomem-se e não sabem negar-se costumam trazer um sorriso enigmático nos lábios. Alguma recompensa há de ter.

Martha Medeiros
Crônica "Amor Epidérmico", 1999.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 30 de novembro de 1998.

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PARA VIVER UM GRANDE AMOR

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.

Vinicius de Moraes
Livro de Letras

O sentimento do amor não-correspondido é diferente, íntimo, impiedoso. É como jogar uma bola para o céu e ela, desafiando a gravidade, desaparecer. E é impossível não ficar ali esperando ela voltar.