Depoimento para Mim Mesmo
Olhe dentro dos meus olhos
o que você vê?
reflexos de você
percepções de mim.
Olhe dentro do meu coração
o que você encontra?
que eu sou como você
e você é como eu.
" Fácil falar sobre o amor
Todos falam
Agora eu vou falar por mim
É tão gigante
Não pede, não cabe
Não decide aonde ir"
Ele não se transforma de hora em hora
Ele se firma pela eternidade!!"
Pedaços de mim
Meu coração sangra
Sofre sem você aqui
Vive apagado aos pedaços
Não há colagem que o faça se unir
Há pedaços de mim
Por todo o meu quarto
Meu coração em cascalhos
Todo jogado esfarelado
Triste composição
De minha vida e o amor
Não sei viver sem você
Mas acredito friamente
Que não quero mais você
Superação...
É a palavra chave para o meu coração
Unirei os pedaços
Viverei em constante falsidade
Fingindo ser feliz enganando a mim
Sufocando meu coração
Vou ser assim
Sempre juntando
Pedaços de mim
Não sei quanto tempo vou agüentar viver assim
Tudo dói dentro de mim
E eu so queria por um fim em tudo isso
Mais nesse isso me deixam fazer
Não é tão difícil assim
Mais eu tenho o dom de me complicar
E agora....?
Só vejo risos, todos dizem que vão estar comigo SEMPRE
Vêem cheios de sorrisos
Mais em quem acreditar?
Meu pensamento se perde entre as paredes
E estou presa aqui
Não existem formas de encarar a verdade se existem mentiras
E eu já não sei...
A noite só chega pra me mostrar mais e mais o quanto você é bom pra mim. É na calada da noite que meus sonhos vão de encontro aos seus olhos, e eu me vejo emocionada por estar ao seu lado até os dias de hoje. É pouco dizer o quanto tem significado pra mim, é mais fácil escrever mil palavras seguidas com o mesmo significado - Eu amo você - mais ainda sim seria pouco... É também nos meus sonhos que nós nos tornamos apenas um e num desejo interminável ficamos a noite inteira juntos, num só corpo! É lá que a minha vontade de gritar à todos que eu te amo. É nessa hora que eu percebo o quanto pode dá certo mesmo com a distância, que é SIM significativa. Mais eu te quero, e hoje já não posso fazer mais nada. Eu me apaixonei sem querer.
Não acredito em mera coincidência. Pra mim, isso é brincadeira de alguém: do cosmo, de Deus, ou da vida.
Eu tenho um forte controle sobre a realidade,
Mas não posso deixar o que está aqui diante de mim…
Eu sei que você vai embora pela manhã,
Quando acordar,
Mas me deixe com alguma prova de que isso não foi um sonho… Queria poder ter você a todo instante,
A todo momento, mas isso não é possível,
Então para você abro exceções,
Te ter apenas por algumas horas…
Você é a única exceção!
Mar em ressaca ou Mergulho em MIM.
Eu não sei ser maré baixa. Não sei ser RASA, ser pouca água. EU SOU turbilhão... vulcão... cachoeira... por isso se não tiver muita água, prefiro nem ir a praia.
A vida acontece num tempo diferente do tempo do meu egoísmo. Aceitar isso é sabedoria.
O tempo tem sua própria duração, independente de mim.
O tempo é uma ilusão da existência material.
Mergulhei em mim, entrei em minhas fragilidades. Era um território estranho, conhecido, mas disfarçado.
Logo de cara vi minha Hipocrisia. Sempre tão discreta, tão velada. Andava se esquivando, se escondendo em mim, como se devesse algo a mim mesma!
Conheci meus Preconceitos. Exclamei:
- Vocês por aqui? Achei que já não faziam mais parte de mim!
Eles, sempre orgulhosos, responderam:
- Ah! Já somos enraizados. Temos essa boa desculpa conformista pra existirmos em você.
Tomei um susto quando encontrei minha Vaidade. Parecia um Pavão dançando. Parecia uma Sereia, perdida no egoísmo de seus próprios cabelos.
Sempre tive uma relação curiosa com minha Vaidade. Ela sempre me deixou Vulnerável. Minha Vaidade é burra, me Vende por pouco. Às Vezes por um elogio, que nem precisa ser sincero. Achei melhor nem falar com ela.
Reconheci as velhas amigas: teimosia, preguiça, determinação...
- Ola! Vocês tão sempre por aqui, né? – cumprimentei com um aceno de mão.
Dei uma espiadela na minha ignorância. Para variar ela estava preocupada com algum detalhe desprezível e nem me viu passar.
Onde estava minha parte sã? Será que ela fica separada do resto pra não contaminar? O que fazer com tudo aquilo que era tão feio, mas era tão “EU”?
A Lispector sempre me tranqüilizava com o GH que diz que nossos defeitos são colunas que sustentam nosso existir. Lindo, poético, confortante... Mas naquele mergulho, nem Clarisse me acalmou.
Porque, defeitos? Não somos imagem/semelhança de algo maior? ...
Esses papos complexos sempre me despertam a fome.
Foi ai que eu encontrei a Gula:
- Olá! A senhora anda sumida hein? Aconteceu alguma coisa? Deu uma emagrecida... Ta mais bonita!
Ela nem me respondeu. Tava meio magoada com essa nova fase da minha vida. Mas ela é tinhosa, tinha certeza que poderia voltar a correr nos campos de meu descontrole.
Às vezes desconfio que a Gula, a Compulsão e a Ansiedade, (primas inseparáveis) andam aprontando alguma coisa em surdina. Estavam muito quietas.
Tenho medo de qualquer silêncio.
[Pausa Dramática]
Somos feitos só de virtudes! Os defeitos nascem do uso exagerado de algumas qualidades: Minha ótima memória usada ao extremo me faz rancorosa. E minha determinação, quando cega, me faz teimosa.
Tenho tanto medo de meus impulsos. Preciso aprender a respirar... Minha consciência precisa de AR pra funcionar (salve Osho). Antes de deixar o impulso explodir, preciso levar ar pra minha consciência agir!
Quero a plenitude duradoura!
“Domesticamos passo a passo os “demônios” que nos habitam, sem recalcá-los, sem cortar-lhes os chifres, mas controlando-os e canalizando essa energia poderosa para nosso crescimento... até que nossa parte sã cure nossa parte doentia”
Sabia que Leonardo Boff seria capaz de codificar isso.
Dosar Conscientemente meus defeitos.
Domar conscientemente minha impulsividade.
Achar o tal do equilíbrio!
Pra mim Um Verdadeiro Amigo não é aquele que sempre concorda comigo nem aquele que sempre discorda e sim é aquele que me corrige quando estou errado e me elogia quando estou certo e que sempre me ajuda quando preciso