Depoimento de agradecimento

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Pode ferir-se o amor-próprio; matá-lo, nunca.

Quando se corre atrás do espírito, apanha-se a tolice.

As obras de caridade que se praticam com tibieza e como que a medo, nenhum mérito, nem valor têm.

Ninguém se pode gabar de nunca haver sido desprezado.

O verdadeiro amor só conhece a igualdade.

Por que estás assim,
violeta? Que borboleta
morreu no jardim?

Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.

As pessoas vaidosas não podem ser astutas; elas são incapazes de se calar.

As ideias novas são para muita gente como as frutas verdes que travam na boca.

A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.

Uma grande reputação é talvez mais incômoda que a insignificância pessoal.

Nas desventuras comuns, reconciliam-se os ânimos e travam-se amizades.

Os filhos seriam, talvez, mais caros a seus pais e, reciprocamente, os pais aos filhos, sem o título de herdeiros.

O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.

A poesia é uma doença cerebral.

Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.

A honra quer dizer o preconceito de cada pessoa e de cada condição.

Parece, na verdade, que nós nos servimos das nossas orações como de um jargão e como aqueles que empregam as palavras santas e divinas em feitiçarias e em efeitos de magia.

Existem a beleza que excita, a que comove e a que satisfaz: a melhor é a última.

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"