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Fábula: A Raposa e a Cegonha

A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.

-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.

- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu, vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.

Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.

- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?

A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.

MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.

Deus, arquitecto do universo, proibiu o homem de provar os frutos da árvore da ciência, como se a ciência fosse um veneno para a felicidade.

Cuide de vossa graça, pois aqueles ali não são gigantes, mas moinhos de vento, e aquilo que pensais serem braços são as pás que, girando o vento, movem a mó.

Quem não sabe nada, seja ele senhor ou príncipe, deve ser incluído no número das pessoas vulgares.

O valente tem medo do seu adversário; o covarde tem medo do seu próprio temor.

Um homem que ensina torna-se facilmente teimoso, pois exerce a profissão de um homem que nunca erra.

É uma infelicidade ser tão breve o intervalo que medeia entre o tempo em que se é jovem demais e o tempo em que se é velho demais.

O temor da morte é a sentinela da vida.

Sabei escusar o supérfluo, e não vos faltará o necessário.

Quem muito nos festeja, alguma coisa de nós deseja.

Uma coisa não é justa porque é lei, mas deve ser lei porque é justa.

O poder é uma ação, e o princípio eletivo é o da discussão. Não há política possível com uma discussão permanente.

A devoção encontra, para praticar uma má ação, razões que um simples homem jamais encontraria.

É na idade da ambição que se prova a têmpera dos homens.

O corpo é um caminho:
ponte, e neste efêmero abraço
busco transpor o abismo.

Um homem desonrado é pior que um homem morto.

O vento é o tempo:
sopra varre levanta lambe
desfaz o que foi feito.

A gula é uma fuga emocional, um sinal de que algo está nos comendo.

O homem não é bom nem mau, nasce com instintos e aptidões.

Deus é o poeta, os homens são apenas os actores.