Depoimento de agradecimento

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Cheguei à conclusão de que não necessitamos perguntar nada a ninguém. Com o decorrer do tempo vamos tomando conhecimento de tudo.

Espinho não serve para nada. É pura maldade das flores.

Leve é quem caminha a estrada da vida deixando pra trás o peso do passado.

Poesia é a loucura das palavras.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Nota: Manoel de Barros in Matéria de Poesia

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Orar é pedir a Deus que derrube os muros da nossa casinha mental e nos acolha no infinito.

Se você fez um ou mais favores a algum brasileiro, nunca mais lhe negue nenhum, caso o contrário ele passará a odiá-lo na proporção direta do que lhe deve.

E mesmo até caindo, levanta e sai sorrindo!

As palavras fogem quando precisamos delas
e sobram quando não pretendemos usá-las.

A mocidade é uma sublime impaciência. Diante dela, a vida se dilata e parece-lhe que não tem para vivê-la mais do que um instante.

Algo estranho pode ser apenas algo familiar quando visto de um ângulo diferente.
(Mãe da Marceline)

A sofisticação opõe-se à inteligência como a frescura se opõe à simplicidade.

Algo que você não reconheceria. Se chama amor.

A vida é como um jogo de xadrez, as vezes é necessário sacrificar algumas peças para vencer o jogo, na vida também temos que fazer escolhas difíceis para ser feliz depois!

De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

Eu adoro a minha pele negra, e o meu cabelo rústico. Eu até acho o cabelo de negro mais educado do que o cabelo de branco. Porque o cabelo de preto onde põe, fica. É obediente. E o cabelo de branco, é só dar um movimento na cabeça ele já sai do lugar. É indisciplinado. Se é que existem reencarnações, eu quero voltar sempre preta.

Carolina Maria de Jesus
Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.

[É preciso] desinventar os objetos. O pente, por exemplo. É preciso dar ao pente funções de não pentear. Até que ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou uma gravanha. Usar algumas palavras que ainda não tenham idioma.

Manoel de Barros
BARROS, M. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Editora Record, 2000.

É inútil tentar convencer quem acha que já sabe. Sem a humilhação preliminar que quebra a autoconfiança postiça e cria o desejo de saber, nada é possível.

Se você não se importar em ter uma vitória póstuma, você ganhará sempre.

"A inteligência, ao contrário do dinheiro ou da saúde, tem esta peculiaridade: quanto mais você a perde, menos dá pela falta dela."

Excesso de sofrer...

temer exageradamente o desconhecido,
negar desejos,
querer o futuro previsível,
fincar morada no passado,
culpar-se em demasia,
julgar-se sem limites,
não admitir a saudável ajuda,
e ainda,
não se perdoar.
é uma receita impraticável,
é pensar demais,
é pouco viver,
é impossível,
é sofrer por ser apenas humano...