Depoimento de agradecimento

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⁠Uma pessoa que não consegue ver nada de errado em seu comportamento, ela nunca mudará.

⁠Autoconhecimento é sinônimo de economia: economia de escolhas erradas, de situações desadaptativas, da consciência daquilo que é mais apropriado para um momento especifico. Autoconhecimento é sinônimo de libertação.

⁠"Estamos caminhando para um futuro promissor. Jajá estaremos dentro de uma caverna fazendo fogo esfregando gravetos"

⁠Relacionamento não é verão o tempo inteiro, mas duas pessoas podem compartilhar um guarda-chuva de amor verdadeiro, respeito, cumplicidade e sobreviver à tempestades juntas.
Qualquer volume de água que cair, estão os dois se cobrindo de ternura, enquanto Deus protege ambos de qualquer tormenta.

⁠Órion

A primeira namorada, tão alta
Que o beijo não alcançava,
O pescoço não alcançava,
Nem mesmo a voz a alcançava.
Eram quilômetros de silêncio.
Luzia na janela do sobrado.

⁠Esconder-se" é deixar de ser. Eu sou como sou. Me mostro como sou e permito ser interpretado. Quanto mais me interpretam, mais poesia eu sou. À parte das das interpretações...sendo como sou e sendo o que você quer, posso ter paz. Mas sei que é nisso que você se esconde.

⁠As escolhas de um ser humano revelam uma grande parte da sua personalidade.
Os relacionamentos interpessoais e o reflexo do intrapessoal.

⁠Se os ciúmes são sinais de amor, é como ter febre em um homem doente, que, ao tê-la, mostra ter vida, mas vida doente e sem disposição.

⁠A inclusão não se faz apenas com a informação, mas sim, com as ações verdadeiras advindas do coração!

⁠Quer saber o quanto já consquistou?
Perca tudo.

⁠O que te faz feliz hoje, pode te enojar amanhã.
Aprenda a se arrepender e melhorar, faz parte do processo estar confuso.

O covid nos tira tudo, se não bastasse apenas a saúde, também o direito de ficar neste mundo...

Nos tira a dignidade da última despedida, do carinho e dos aplausos, da reunião de todos que se conheceram em vida...

O Covid nos tira tudo, desde a convivência até a beleza de se ver um sorriso, pois ele dentro de uma máscara, permanece escondido...

É de fato um dos piores momentos que estamos vivendo, dia após dia, algo que afronta a nossa liberdade e também a nossa alegria...

O Covid nos tira tudo, o aperto de mão e o carinhoso abraço de urso, mas não podemos permitir que ele nos tire a importância de nossa presença neste mundo.

⁠Se não consegue compreender que o outro merece respeito. Parabéns pois éreis um grande miserável em ascensão.

Um coração
ferido,
não precisa de
curativo
para cicatrizar;
Precisa é de
carinho.

⁠a arrogância pousa onde lhe convém: às vezes ela é rica, às vezes pobre, às vezes é definitiva e às vezes ela só passa férias com as melhores pessoas; o certo é que qualquer pessoa desatenta pode hospedá-la, inclusive com roupas de "bom samaritano", que fazem bons estragos...

BALÕES NO CÉU

Dizem por aí que amigo deve-se guardar a sete chaves e realmente hoje tenho a certeza de que quem inventou essa frase não tinha dúvidas do que dizia.
Vou contar-lhes uma história, um pedaço da minha vida itinerante.
Janeiro de 1994, período de clima instável, ora chove, ora sol, ora nenhum dos dois. Até poderia chama-lo de bipolar.
Conheci uma menina de olhos grandes e negros, como uma jabuticaba. Uma morena de cabelos jogados nos ombros, levemente queimados pelo sol e bagunçados pelo vento.
Uma pessoa de alma lavada, espírito livre. Dizia-se dona do próprio nariz.
Me encantei pelo seu sorriso tímido e ao mesmo tempo avassalador.
Me intrometi e me apresentei como o Viajante.
Ela empolgada como se houvesse ganhado na loteria, disse que havia ganhado um amigo para a vida toda.
Não entendi aquela empolgação, mas fiquei feliz pelo desfecho daquela apresentação.
Triste, ao mesmo tempo, por saber que logo partiria à minha vida de nômade e deixaria aquele encanto para trás.
Ao decorrer do dia, andando pela cidade amontoada de gente e carros, coisa que um viajante como eu está acostumado a ver, a moça dos cabelos esvoaçante puxou-me pelo braço apressadamente me levando em direção a um lugar cheio de árvores, quase pouco visitado por pessoas, porque por animais era habitado.
Perguntei-lhe o porque estava me levando tão apressadamente para aquele local, ela ofegante me disse para ter paciência por que ela queria me mostrar algo diferente.
Curioso e com um sorriso no canto da boca, segui, sendo praticamente arrastado rua adentro.
Sentamos na grama ela tirou de sua bolsa algumas unidades de sacos de balões coloridos, tipo bexigas. Dei uma gargalhada sem graça e lhe perguntei o porque daquilo. Ela empolgada com a situação começou a enchê-los e na pausa de uma respiração me disse que ela iria me ensinar a colorir o céu.
Não querendo deixa-la chateada pela minha maneira de ver aquilo como algo tão bobo, a ajudei a encher os balões, amarrando- os a minha mochila para não voar.
Depois de todos cheios, ela pegou em minhas mãos, olhando firmes em meus olhos, me disse que para onde eu fosse, todos os dias ao entardecer, olhasse para o céu e lembrasse que momentos inesperados poderiam colorir meu céu.
Continuei sem entender aquele espírito livre. E fiquei imaginando o que ela queria me dizer com aquelas palavras.
Desamarramos os balões e soltamos um a um, junto ao vento gelado, gradativamente colorindo o céu.
Por fim, juntei as minhas coisas, dei-lhe um abraço apertado e fui embora, rumo às novas caminhadas que ainda meus pés não haviam alcançados.
Mesmo ao passar dos dias, me lembrava daquela pessoa diferente de alma lavada, tentando entender o porque daquele momento que ela tanto insistiu para alguém como eu, desconhecido, vivenciar.
Em um dia desses, quando finalmente tive a oportunidade de poder lavar minhas roupas sujas e desgastadas pelo uso, passando a mão nos bolsos da minha calça achei um papel com um nome e um número de telefone, e adivinhem... Era da moça dos olhos negros!
Apressadamente, corri ao comércio a beira da estrada e pedi uma ficha telefônica. Fui ao orelhão e liguei para aquele número incansavelmente até a ligação cair na caixa de mensagens. Chateado, voltei a lavar minhas roupas imaginando que ela havia me passado o número errado.
Coisa de 40 minutos, o dono do recinto apareceu ao meu lado com respiração afoita dizendo-me que havia alguém na linha retornando a minha ligação.
Fui correndo atender, achando ouvir a doce voz da menina de espírito livre e para o meu espanto era um homem. Achei estranho e achei que era engano, mas o mesmo se apresentou como pai da moça.
Perguntei dela e ele me contou, que a menina sofria de uma doença grave, não tinha amigos, nem animais. Deprimida, se rendeu a doença
e havia morrido no mesmo mês em que parti.
Naquele momento eu entendi, o porque da tal empolgação que a moça havia tido quando me apresentei.
Aprendi que para se ter um amigo não importava como, nem quando, muito menos onde. Mas sim os momentos registrados por ele.

Alguns nos odeiam, pensam que somos fora da lei ⁠a serem pendurados na forca.
Alguns nos temem, pensam que somos demônios a serem queimados na fogueira.
Alguns nos adoram, pensam que somos filhos dos Deuses.
Mas todos nos conhecem.

Levei um tempo pra entender, por ser complicado ou por eu ser mais burro do que imaginava, que ela não precisava que nenhum idiota, que nenhum príncipe encantado a salvasse. Queria dizer a ela que, apesar de saber que não podemos ficar juntos, sempre vou amá-la loucamente.

Deus está atento às suas necessidades e lhe proverá a Seu tempo, conforme Sua boa vontade.

⁠⁠Toda nossa trajetória em vida será submetida a ações e reações, todavia, quanto mais ações forem aplicadas, na mesma proporção reações virão, e o resultado das reações serão manifestados de acordo com a impulsão sobre as determinadas ações. Dessa forma, aprecie a vida de maneira peculiar e sempre agindo corretamente, pois hoje será ontem, e o amanhã poderá não existir, entretanto, apenas viva, mas pensando em daqui alguns dias, semanas, meses ou anos.