Depende
O tempo pode apagar ou valorizar um amor. Depende o quanto enterrado ele se encontra,mas não se esqueça... ele também pode surgir como o fogo, que surge de uma pequena faisca.
O triunfo da correnteza nos rios depende não só das pedras que impedem a passagem das águas mais também das águas que aceitam ser impedidas.
A vida pode ser assim
as vezes assado
depende muito da temperatura
ora alta,ora baixa,ora morna
ora nada,ora tudo
ora, ora ...
a vida pode ser assim
as vezes assado...
A felicidade não depende apenas da ocorrência de certos acontecimentos, mas também da ordem com que eles sucedem.
Uma vez me perguntaram qual das operações matemáticas eu mais gostava
Eu disse: Depende!
Todos nós somos uma adição na qual nos acrescentamos e somos acrescentados, somamos esforços e mudamos o mundo, somamos forças e viramos fortaleza, somamos alegrias e viramos felicidade, somamos vidas e viramos eternidade.
Mas, quando algo nos faz mal, somos subtração. Retiramos o que nos faz sofrer, subtraímos sofrimentos e assim por diante. Podemos ser subtração quando temos o desejo da oportunidade e queremos tirar sempre do maior, pois, se for ao contrário, ficaremos negativos.
E quem não gosta de ser uma multiplicação? Amigos, dinheiro, paz tudo multiplicado. Somos seres múltiplos e somos o produto de uma série de fatores.
A divisão é a partilha, a doação, a entrega múltipla de números que não deixam restos. Dividimos experiência, conhecimento, amor, carinho, amizade.
Não era só por isso que minha resposta dependia....
Muitas vezes somamos tudo e não percebemos que nossa ambição está passando dos limites, queremos tanto somar que nos tornamos cegos.
Quando subtraímos experiências de nossa mente ficamos mais indefesos, ficamos menores e perdemos uma parte do que fomos um dia.
Corrermos o risco da multiplicação excessiva de sermos vários e ao mesmo tempo nenhum, corremos o risco de muito nos multiplicarmos e não sermos correspondidos, e ao contrário da matemática, na vida a ordem dos fatores alterará o produto final.
E a divisão, tão doce e, ao mesmo tempo, tão amarga. A divisão nos traz o egoísmo, ninguém quer ser o dividendo, ninguém gosta de dividir seus tesouros pessoais, suas pessoas especiais.
No final, respondi:
- O ser humano é uma equação muito complexa. Temos que medir os limites, as derivadas, devemos ver a raiz de cada ser, definir a função das coisas, montarmos um conjunto de coisas boas. Enfim, somos o maior teorema que já existiu, e o melhor de tudo? Não há fórmula que nos defina, somos diferentes.
É Relativo, Sim...
Depende: o ângulo, o observador, o observado...
O mesmo objeto, o mesmo momento, é diferente...
Pra cada um, cada olhar. Às vezes, no mesmo olhar...
O problema de descobrir que a busca da felicidade depende exclusivamente de nós é que acabos tornando mediocres e egoístas
Jamais tente ser feliz, ao saber que a sua felicidade depende de alguém. Fazer alguém feliz é que encontramos nossa própria felicidade.
Nos devemos trer noção de que o futuro depende do presente
e o presente é resultado do que passou...
"…A EXPERIÊNCIA TEM DEMONSTRADO QUE NUNCA TEM BOM ÊXITO AQUILO QUE SE DEPENDE DE MUITOS…"
Autoria… [Guicciardini]
– Posso tirar uma foto sua? – ela pediu, temerosa.
– Depende da sua habilidade. – falei ironicamente.
– Não é preciso ter habilidade para tirar fotografias; só é preciso que haja pessoas capazes de entender a realidade de cada uma.
– As fotografias são como poemas romântico, Eva. É preciso ter bastante cuidado.
– As pessoas são como flores agitadas em uma tempestade. – ela sorriu.
– Em cada fotografia, cada pessoa é um verso pairando em um universo que será compreendido de vários modos.
– Então podemos dizer que as flores que se agitam em uma tempestade são versos? – ela perguntou.
– A poesia está em vários lugares que nunca imaginamos que estaria, Eva. – dei um sorriso bobo do lado esquerdo dos lábios.
Senti o flash.
– Eu não estava preparado. – disse, sorrindo ainda mais.
– Se cada flor estivesse preparada e consciente sobre as tempestades e suas consequências, uma fotografia teria, portanto, apenas uma compreensão.
Pensei um pouco sobre seus argumentos.
– Acho que pode haver uma anistia entre versos e flores. – falei, a final.
– Nunca houve combate. – ela riu, olhando intensamente nos meus olhos.Houve um silêncio quase que palpável entre nós, e, infelizmente, me vi obrigado a quebrá-lo.
– E, por minha conta, nunca haverá.
– Sempre soube disso. – ela concluiu.