Dentes
Os anos roubaram seus dentes, seus cabelos, seus amores, seus filhos, seus nomes... Recompensando-a com o vazio e a saudade
UNHAS E DENTES
Quando eu arranco
as cutículas das minhas unhas...
Elas não me unham,
assim como não me unhava antes
... Com seus cotocos cortados
e seus cortados cutucados!
Mesmo assim...
Tão logo vem a anciã
e as dentadas desenfreadas
desencadeiam uma serie de tique
e com eles, as cutiladas nas unhas,
como se quisesse mantê-las na linha...
De uma, acabrunhada rua.
Para a ansiedade da anciã...
As unhas são como se fosses impunes
e como castigo da inquietação...
Cortam as unhas, já cortadas!
Pelos os tique das suas trivelas
e suas, incorrigíveis dentadas.
Antonio Montes
OS DENTES
A boca com seus dentes, sente...
Sente os dentes, entre dentes
estridentes, pacientemente quentes
sob nevoa calados, calmo, contente
... Rindo esboçados a frente...
Como placa de lata no batente.
Os dentes comoventes sentem
medo frio, como se tivesse no rio
tremor ardente sob tempo quente.
Um dia, ainda darei um trato...
Com dentes de pente, nos meus dentes
afiarei com afinco e finco contente
quando meus dentes ficarem decentes
tal qual, pontiagudos como dentes
de serpentes.
Nesse dia, minha gente...
todos irão ver como o gato mia
e a mordida pode doer
quando e feita com os dentes
e aplicada em você.
Antonio Montes
Alegria, tristeza e sorriso
(Marcel Sena)
Dum sorriso uma lagrima cai, alvos dentes refletindo a luz do luar
De um embriagado momento de prazeres, divagações que a mente, mente.
Dum sorriso uma lagrima cai, doce semana corrida, trabalho, aula e academia.
Luta cotidiana, entre dizeres e fazeres, entrando e saindo sorrindo.
Dum sorriso uma lagrima cai, a face de um palhaço mascarado.
Brinca e folia, alegria levando ou tentando, aos próximos do coração
Dum sorriso uma lagrima cai. Um tormento nublando o coração e a mente
Tristeza sombria, por anos habitada, nunca notada, jamais perguntada.
Dum sorriso o planto rola, coração invernal, um apêndice das trevas
Uma hora desmonta, sobre um sorriso capenga, a tristeza repousa.
Um sorriso absorvendo as lagrimas, no corpo tenta enjaula-la.
Pronto, falso sorriso iluminando a noite. Recomeçamos a vida é um globo.
Cuiabá, 06 de maio de 2017
TORTURA
Lento
e silencioso
açoite! -
Com
dentes
afiados,
a angústia
morde
e sangra
a pele
negra
da noite!
A ironia abre a boca e sorri com os seus dentes brancos, mas somente para julgar e reclamar, apegar-se a coisas e a si mesma, despreocupando-se com a dor do próximo.
Detalhes da vida é comprar filé mignon e ao comer, ter fiapos entre os dentes, quando na verdade o filé mignon de tão macio, isso não deveria acontecer, ou seja, ser enganado sem perceber, comprar uma falsa ideia mesmo que sejam de detalhes imperceptíveis mas que se pensarmos bem, possamos notar.
Ahh!! o amor
sempre ele
mostrando os dentes
os olhos, a boca
o batom
amar
coisa louca
um delírio
você meu colírio
meio tom
tão perto do olhar...
Sorria; ame, chore e viva
Sorria;
Por mais que lhe falte dentes,
E o único for amarelo.
Ame;
Por mais que lhe falte amor,
E o único for passageiro.
Chore;
Por mais que lhe falte dor,
E o único for alegria.
Viva;
Por mais que lhe falte saúde,
E o único suspiro.
1. Assim que acordar, antes de escovar os dentes, beber 640 ml (4 copos de 160 ml) de água.
O ideal é que a água não contenha flúor (procure alguma marca de água mineral não fluoretada ou use água filtrada e potável de mina ou poço).
Pessoas idosas ou incapazes de beber essa quantidade de água de uma só vez, podem começar com menos quantidade, até atingir os 640 ml.
2. Escovar os dentes depois, mas só comer ou beber algo após 45 minutos.
3. Passado esse tempo, coma o seu café da manhã normalmente.
4. Depois do café da manhã, não comer nada por 2 horas.
E é só isso.
Como explicar o sucesso dessa terapia?
É simples.
A terapia da água provoca uma constante limpeza do cólon, o que faz com que o corpo absorva melhor os nutrientes dos alimentos.
Como consequência, a terapia renova o sangue, tendo um imenso efeito restaurador no corpo.
Ela promove, portanto, uma desintoxicação diária, impedindo o surgimento de doenças.
Ainda que me arranque a língua e os dentes,
ruminarei o poente e tudo que há nele.
Atravessarei o avesso do meu avesso,
Mesmo com a melancolia esparsa.
Quando tudo me facina,
Acelera,
Dilacera,
Desistência torna-se inexistente.
Como é extraordinário o sabor da resistência
Quando se vê uma faísca na esquina onde contorna liberdade.
Não falo de sentimentos ambíguos,
Onde sempre a penumbra sobrevém,
É mais além.
Não é a solidão em outra solidão,
É mais além.
É tarde cheia do destino,
É perder-me de mim e me achar ante o espaço do não ser, e ainda sim, ser.
É um eu atemporal,
A essência que persiste como essência.
"Você percebe que não tem mais jeito, quando sua escova de dentes já foi substituída por de outra pessoa."
Cercados de dedos, olhos e bocas
Mãos munidas de ferramentas
Julgamento, condenação
Dentes furiosos rangem
Espuma nos lábios
Gigantes sombras
Barulhos assustadores
Esmagam o quanto podem
Eu tenho medo
Medo demais
Mas tudo passará
Como tudo passa
Difícil é saber o que restará
Joga de lado o medo,atira fora a solidão,abraça com unhas e dentes o presente e segue em frente irmãos com Deus no comando sempre.