Demônios
Série: Minicontos
MEDO DE SEUS DEMÔNIOS
Macho alfa, não admitindo separação, “decreta” sua própria prisão após várias ameaças, a fim de não cometer feminicídio, segundo o delinquente agora autuado...
Por séculos, a humanidade temeu o trovão, venerou o eclipse e viu demônios nas tempestades. A ciência não apenas desfez os mitos, mas nos deu o poder de controlar o fogo, atravessar oceanos e tocar as estrelas. O conhecimento não mata a magia; ele revela o quão magnífico é o universo quando visto sem medo.
Milénio
Não devemos mandar o Lúcifer para inferno. Ele não quer ir para lá. Alguns demônios já lá estão. Mas nem todos lá estão. A seu tempo o Senhor o vai lá pôr. A seu tempo, Depois do milénio.
Amar os inimigos, é amar pessoas! Nunca a demônios. Eles nunca se arrependem. Mas não devemos provocá-los.
Jesus tem mais trabalho em libertar o homem dele mesmo do que dos demônios. Os demônios ouvem a voz de Cristo e se submetem, os religiosos ouvem a voz de Cristo e o ignoram.
A terra é o lago de fogo onde está o inferno com seus demônios, atormentando e sendo atormentados de dia e de noite...
Fora de mim existem anjos e demônios, fantasmas e malassombros, lobisomens e vampiros, elfos, fadas, bruxas e unicórnios.
Dentro de mim habitam crenças e fantasias, ilusões e desvarios, ficções e devaneios, imaginações, medos, desejos e faz de conta.
Procurei em anjos e demônios o significado de meus atos. Só encontrei a fuga de quem não assume suas próprias ações.
Me deixa falar, me deixa xingar, expulsar demônios de meus sonhos, tiranos de seus tronos, quero a vida simples de um instante natural, olhar pra dentro e perceber o espiritual, que move meu corpo, razão nenhuma a explica, aquela luz que ilumina a vida, a boca que traz as respostas, ideias opostas que se somam, maneiras de viver que se confrontam, liberdade pra assumir que o ego é a personificação da alma, nem tudo a alquimia explicaria nas entrelinhas, imagine quem se atreveria a procurar a razão do sol brilhar mais um dia, da onde vem a magia que a ciência não explicaria? Nem toda religião saberia, apenas apontaria, e se errassem a pontaria? Pra onde a razão apontaria?
Ouço a voz de meus demônios sussurrando, quem eu mais amo gritando enquanto estamos nos amando, em um instante tudo muda, nada dura para eternidade, nossa essência é um ser, cada ser um elemento, a manifestação do que não se vê, me diz qual a procedência de incidências que remontam você? procuro a glória em viver, do outro lado não sei se vou te ver, cada encontro é um ponto da agulha que perfura o tecido, meio tímido e atrevido, de covarde a destemido, sincero ou desmentido, o olhar move as pernas que nos guiam no caminho, só queremos mais um pouco de carinho, seja físico, mental, químico, do espírito. Tudo que a imaginação possa criar, sinto no ar o mais puro aroma de lavanda na varanda, sistemas que programam nossa vida em prol de frenética produção, o planeta é um barco que afunda enquanto lavamos nossas mãos. Me diz quem é o capitão? O capital que se converte em rugas e olheiras, cansaço, bebedeira. O alimento que vicia os sentidos enquanto gasto calorias na esteira.
🇺🇸
Ao longe ouve-se um choro de anjos, ouve-se uma melodia de dor, somente os demônios são capazes de compor semelhante sinfonia!
Uns chamam de duende, outros de saci, além de outros mais há quem diz são demônios. Todos temos um apenas seu e o objetivo é sempre esconde-lo de tudo e todos, porém essa luta é grande, pois parece lutamos contra nós mesmos. Os próprios as vezes são leves de carregar, mas os nos outros cutucando o seu dá até agonia.