Demônios
Quem eu quis hoje me segue, quem tá comigo Ele quem me enviou, são anjos e demônios, anjos são os processos para a minha vitória, os demônios são as minhas maiores motivações.
ENTRE DEUSES E DEMÔNIOS
by Clarete Bomfim
Proteu era uma divindade marinha, pastor dos rebanhos de seu pai, Poseidon. era visto como profeta por ter o dom da premonição, mas não gostava de comentar os acontecimentos futuros. Sempre que um humano se aproximava ele fugia, assumindo a forma de criaturas marinhas monstruosas e assustadoras.
Reza a lenda que, um dia, sorrateiramente, Proteu acende uma tocha no fogo do sol do Olimpo e o devolve à humanidade, contrariando a vontade de Zeus. Sua vingança veio, primeiramente em forma feminina. Os deuses criaram a primeira mulher - Pandora - que foi enviada à terra, levando uma caixa onde estavam guardadas todas as desgraças que assolariam a humanidade. Não satisfeito, ordenou que Proteu fosse acorrentado no alto do monte Cáucaso, na fria e ventosa região da Cítia. Todos os dias, ao nascer do sol, uma águia viria comer seu fígado, lentamente, bicada por bicada, que voltava a se regenerar durante a noite.
Como divindade, Proteu era imortal, por isso o castigo seguiria por toda a eternidade. Mas seu castigo terminou anos depois, quando foi salvo por Hércules, que, após realizar os doze trabalhos propostos por Zeus, matou a águia e o libertou das correntes, substituindo-o no castigo por Quiron, o centauro.
E como a lenda de Proteu, da mitologia grega, tem relação com o filme "O Farol" do diretor Robert Eggers?
Nota-se o entrelaçamento entre a realidade e a mitologia. Muitas são as referências emprestadas ao filme - Winslow vivido por Robert Pattinson, almejando descobrir os segredos que habitam o último andar da construção, bem como as tarefas exaustivas realizadas por ele (os doze trabalhos de Hércules). Thomas Wake (Willem Dafoe) tendo vivido naquela terrível e solitária ilha por tantos anos, funciona como uma extensão da deidade marinha intitulada Proteu. Sem falar nas visões ilusórias de Winslow (monstros marinhos e sereias) e as gaivotas (o sentido de sua presença na ilha e sua atuação no final do filme).
"O Farol" traz a mesma atmosfera de suspense angustiante e complexo de outro sucesso do diretor - "A Bruxa" (2015). é um filme lento que traz muito mais do que mostra. A forma visual incomum incomoda o público, com tela quadrada "apertando" a cena, com referência ao lugar onde estão, que é muito apertado. Com uma fotografia escura, em preto e branco, remete o público à um mergulho completo na insanidade mental do personagem e com imersão nos momentos mais íntimos.
O terror apresentado na narrativa é marcado por planos longos, ambientação úmida e cenas com alucinações cercadas de mistérios. Foge do padrão do uso de uma trilha sonora tradicional em volume crescente culminando num grande susto.
O tempo realmente não é importante naquele lugar. A interpretação de intensa entrega de Pattinson e Dafoe, faz o público experimentar sensações de instabilidade emocional e desgaste, visto que eles não se entendem - ora se amam, ora se odeiam. Difícil entender a mentalidade deste dois guardiões de um farol. Afinal, que tipo de pessoa aceitaria este tipo de trabalho?
O autor fez uma longa pesquisa sobre a vida dos faroleiros, utilizando estórias reais na narrativa, vividas por estes homens, em situações de extremo estresse gerado pelo isolamento. Utilizou-se também de referências cinematográficas como o machado no filme "O Iluminado" (1980) de Stanley Kubrick, as gaivotas que lembram o filme de Alfred Hitchcock - "Os Pássaros" (1963). A composição do personagem Thomas Wake foi baseada no filme de 1941 "O Lobo do Mar", uma adaptação do livro do mesmo nome, escrito por Jack London, dirigido por Michael Curtiz. Não há espaço para a improvisação, pois foi utilizada a linguagem de marinheiro da época, não permitindo a infidelidade ao roteiro.
A produção demorou quatro anos para ser finalizada. A locação aconteceu em uma ilha isolada, com gaivotas locais, sendo que três delas foram adestradas para atuação em takes específicos. Foram utilizadas câmeras antigas (1905) para que as imagens geradas proporcionassem ao espectador a imersão na época da narrativa e se sentisse no lugar mais desconfortável do planeta. A música intrigante e a fotografia densa, usando perfeitamente as sombras, a câmera claustrofóbica e a manipulação da narrativa com aumento da tensão e forma crescente, proporcionam uma experiência sensorial única e inexplicável. Já que o público não consegue distinguir: alucinação - sonho - realidade. Ele sai do cinema com um olhar próprio para cada acontecimento ali representado.
É um filme de muitas camadas e de terror psicológico, onde "ela" (o farol) é o terceiro personagem desta história de fundir o cérebro, em uma dualidade de sentimentos sobre ele - amá-lo pela temática e produção audaciosa, primorosa e original - ou odiá-la pelo mal-estar que nos proporciona. Quer um conselho? Assista de mente aberta e com o coração em paz. Se estiver vivendo algum problema emocional, espere mais um tempo...
ao cair da noite nos somos o que , anjos combatendo o mal na terra ,ou demônios
manisfestando o mal na terra onde estamos .
Meus Demônios
me perseguem,
Os Demônios mais antigos
me perseguem,
Graças aos meus pecados
os demônios me perseguem
o que posso fazer se
os demônios me perseguem.
Relutância
Os demônios matinais
Os demônios causais
Os demônios umbilicais.
Demônios.
Meu inferno e salvação.
Meu céu, minha redenção.
Escapa-se um ruído de dor
Um grito agonizante.
Nua é a lágrima do instante.
Minh'alma sangrenta
Se és possível o impossível.
O encara, escancara e o enfrenta!
O diabo sorri a mim todas as noites...
Encolhido, escondido nos açoites.
Anjos?
Os anjos matinais
Os anjos causais
Os anjos umbilicais.
Meu paraíso, meu tormento.
Minha luz ofuscada.
Libera-se um fluído de pudor
Por toda dor inexistente
Pela insignificância do viver.
Minh'alma gestante
De toda massa negra Universal
Embrionária do caos cervical.
Deus e o Diabo concedente.
Demônios angelicais?
Se é vivaz.
Anjos demoníacos?
Se é hipocondríaco.
Toda essa relutância do Ser.
Em se ser.
Reluz a incredulidade demoníaca.
Às vezes exorcizo meus demônios através da escrita. Escrever me ajuda a entender um pouco esse mundo maluco, às vezes cruel, no qual a gente vive. Faz-me perceber que nem mesmo nos mais lindos contos de fadas os personagens são felizes o tempo todo.
Nos nossos caminhos escolhidos, todos nos deparamos com demônios. Devemos encontrá-los e combatê-los, mesmo quando não passam de névoa na noite.
Ás flores de varias cores não me chama mais atenção.
Os demônios não pensam em me devolver você.
Jamais te chamarei pra junto de mim.
E antes que se olhe para trás ei de se lembrar...Frívolo!
Os demônios voam e dão lugar a uma experiência religiosa.
De forma vulnerável e pertubadora o amor é encharcado, reconhecido e negado na sua explosão.
Trajetória massacrada por um ponto.
Engraçado como tudo parece está no mesmo lugar... as coisas continuam no mesmo lugar.
E com isso sinto que tenho asas mesmo que nunca tenha voado.
E com elas tenho o direito de continuar com as minhas prosas e poesias
Convivendo com demônios.
Aprendi que algumas coisas na vida são para sempre. Você pode lutar para desfazer, ignorar, desenhar por cima, mexer, fuçar, desmontar e montar novamente, mas ao olhar no espelho percebe que permanece o mesmo, sempre o mesmo, talvez até pior, ou um pouquinho melhor, depende do grau de sua autoconfiança, do seu ego, do seu ânimo. A verdade é que fisicamente nada foi alterado, o que muda é a maneira pela qual enxergamos as coisas, o foco destinado, o conteúdo adquirido, o tempo.
Coloquem-me em uma tumba ou mandem-me para as estrelas
Os demônios estão ao meu redor, encarnados na forma humana
Sedentos por ganância e vaidade, perdem-se em sua própria superficialidade
Na escuridão encontro a verdade, escondida onde ninguém ousou procurar
Pois a luz dos holofotes só guiam para o falso e artificial
Você teme o que não vê, mas só olha para onde eles querem
Os problemas comuns a toda vida, perecem demônios ululantes a que não tem a escuta da palavra correta.
Diminua as luzes querida, veja o inferno que existe em mim, dance com meus demônios; Abra as portas e deixe-me entrar, prometo passar toda noite dentro de ti.
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