Demônios
" Tentando expurgar os demônios que me atormentam; afogo-me, flagelo-me.
Lagrimas quentes, grito enclausurado e um suspiro longo pra certificar que ainda estou viva.
até quando terei que sabotar-me na esperança de pagar pelos erros outrora cometidos?"
Você é meu anjo, você é minha paz, não me deixe, meus demônios estão prestes a me dominar e só você pode me salvar. Lembra, uma vez, você disse que adoraria estar ao meu lado, mas agora, onde está você? Sem você, tudo que resta é o vazio dentro do meu peito e um copo de whisky sobre a mesa. Não vamos deixar que nossa música pare de tocar, para que possamos dançar eternamente a luz de uma aurora boreal, selando nossos lábios como se cada beijo fosse o nosso primeiro e último.
O céu e o inferno são campos apocalípticos a velarem eternos Deuses e demônios com ladainhas fúnebres intermináveis em domingos santos.
Que os demónios infernais
fluorescam no infinito
nestas trevas abismais
onde jaz o descrito
no sangue que aqui escorre
nadando na negra morte
aprofundada essa sorte
das trevas que aqui moram
que ficam e assim demoram
vibrando no vil pecado
nas sombras aqui fechado
num frigido mar salgado
completamente isolado
abismalmente afogado
num sentimento gelado.
meus demônios caminham em sonhos
que deixei em minha morte,
dese magicamente meus sentimentos
estão perdidos numa cova de sangue,
aonde uma noiva cobre suas facetas,
na desordem do caos,
para o qual respiro diversas vezes nas profundezas
esquecidas na minha alma,
espíritos revoltos marcam minha historia,
com seus desejos obscuros...
que invadem cada momento que deixo,
esse espíritos cavarem no passado seu amor.
Lembrais que "a fé sem obras é morta"! Até os demônios temem a Deus, e isso pra nós não é o bastante.
Quem disse que todo Anjo é bom e todo Demônio é mal? Anjos podem se corromper em Demônios como também Demônios podem se corromper em Anjos.
Querida, está um caos aqui dentro.
Eu não sei o que faço.
Anjo, estes demônios estão a lutar contra mim.
Eu espero ser perdoado, Deus.
Quero ser salvo desta malevolência,
Que é o ser humano.
Orar para que um dia ocorra decadência,
Que os feitos tragam outra direção.
Malditos olhos a me perseguir.
Detesto o jeito hipócrita e cruel.
Isso nunca acabará?
É preciso deixar ir
A timidez me detém
Estes versos egoístas vão sucumbir.
A morte é para os insuficientes,
Para os detestáveis e não crentes.
Eu sou o enigmático
Um tanto quanto desnecessário
Sóbrio e estático,
Condenado e detestado
Tenho prazer meritocrático
Meu coração pode ser gelo
Mas meu pensamento é hepático.
Existem duas maneiras de conhecer as pessoas, uma é pelo seus anjos e depois seus demônios, e outra pelo seus demônios e depois seus anjos.....
MOMENTO DE REFLEXÃO
ANJOS E DEMÔNIOS
Como entendermos um amor que faz livre, liberta nas expressões ainda da carne, conceitos e crenças? Sem endemoniarmo-nos e sem sermos os anjos que pretendemos?
Aliás, como e com que reais conceitos e entregas amaria um anjo na terra? Um espírito superior simplesmente sentindo?
Qual parte do amor é luz? E existe alguma parte que não seja?
Se existe alguma outra parte é trevas?E de que devo chama-la?
Se a vida se processa por lentas e sucessivas aproximações de seu núcleo essencial, porque toda exterioridade se consome para isso? Assim, a pequena semente se liberta do conceito anterior de proteção do perisperma, bem como todo este conjunto se desfaz da casca. As estrelas para brilharem, e mais brilharem, se consomem a si mesmas.
O amor é contido ou contém? Se amarfanha ou expande? Explica ou sente? Deduz ou conduz? aceita ou rejeita? Incluí ou excluí?
De que falamos é amor? Ou do que somos capazes de dar?
A cegueira real está na deficiência do sentir; a deseducação mais flagrante da alma é nem se quer tentar o amor; o pior julgamento: julgar o que não compreende entendendo isso, e a pior falta de autoridade proferir sentenças sobre o que nunca se viveu em pleno estado de aprendizado e consciência.
Mundo imundo
Meus demônios me rodeiam dia e noite,
É inevitável, hora ou outra cedo.
Dou um petisco pra eles:
Pedacinho encucado de paz que encontrei num tropeção idiota.
Grande parte do tempo mantenho o equilíbrio.
Um grande palhaço gordo na corda.
De um lado esterco, do outro lodo .
Se eu cair não escapo limpo.
Então, nessa atmosfera estranha e densa me encontro.
Entre sementes boas e frutos ruins.
Sinto-me mal, enjoo , azia.
Vomito palavras vagas numa folha de caderno.
Será que alguém é como eu?
Será que alguém pensa como eu?
Duas de milhares de perguntas que não sei a resposta.
Será hora de parar de perguntar?
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