Demência
DEMÊNCIA
Infinitamente penso em vc
Como se fosse possível pensar em outra!
Independentemente penso em você
Como se dependesse!!
Inprovavelmente em algum momento não te vi em meus pensamentos.
Como se fosse provável lembrar de ti!
Infelizmente a indiferença é mais contundente!
Possivelmente não sinta o mesmo por esse demente!
Ausência
Sua ausência é a demência da minha calma;
Sua ausência devora fundo a minha alma;
Sua ausência é um poço sempre frio e vazio;
Sua ausência é um beco esquecido e sombrio.
Sua ausência é o penhor do meu desamor;
Sua ausência é um caminho tênue para a dor;
Sua ausência é um livro sem história;
Sua ausência é um brilho perdido na memória.
Sua ausência foge da minha compreensão;
Sua ausência tira de mim a razão;
Sua ausência é um silencio inquieto;
Sua ausência é um túnel infinito...sempre reto.
Apontar para o argueiro no olho do outro enquanto você também têm é princípio da demência! Tira primeiro o argueiro no seu olho e outros dos outros em outros entenderam a sua prudência.
Demência essa que nos cega e que não tem cura.
A cada paixão vivida e sentida, menos intensa e desiludida.
Demência essa que dói o estomago e tira o sono.
A cada paixão vivida, menos uma vida.
Ruínas -
Deixo nestas folhas
a demencia da minh'Alma
paisagens adornadas
numa fúria que me acalma.
Deixo em cada linha
angustia, dor e solidão ...
Que essa furia de onde vinha
não trazia salvação.
Que tristeza tão profunda
em meus olhos solitários
como o choro quando inunda
o perfil de tantos lábios.
Cada um é um fantasma
de uma vida inventada
tanta gente que tem asma
que não diz que é mal-amada.
Ver na vida e na morte
a verdade deste mundo
é fazer de cada sorte
um diálogo profundo.
Os versos d'um Poema
dão forma ao seu corpo
linha a linha nesse tema
vai um sonho que está morto.
E essa Gente que os lê
que anda triste, aos caidos
não lhes sente nem lhes vê
a demência nos sentidos.
Ser Poeta é cansaço
é ter tristeza na mão
é criança sem regaço
um fruto podre no chão.
O Poeta não se entende
nem entende a solidão
solidão que não o vence
nem lhe dá qualquer razão.
O Poeta é Outono
é Inverno e amargura
nem a vida nem o sono
lhe tiram a loucura.
Ele sabe que o caminho
não é para os Profetas
segue veredas sem destino
como todos os ascetas.
Em diários de Poesia
seguem Rosas -de- Sangue
seguem noites sem dia
palavras de amante.
Coitado do Poeta
que chora dor aos molhos
até parece que uma seta
atravessa os seus olhos.
Poesia não é vida
Poesia não é Sorte
Poesia é dor perdida
nos braços frios da morte.
São penas d'Avezinhas
encadeadas de rimas
são pessoas, "coitadinhas"
que só vivem de RUÍNAS!
Fácil
Muito fácil falar o quer e depois
Fingir demência diante as consequências
Muito fácil culpar o fogo pela destruição
Quando se acende a chama de forma negligente
Muito fácil desmerecer o esforço do outro
Quando nunca sentiu o peso das cargas
Fácil, extremamente fácil
Difícil é conviver com tamanha ignorância
Falta de sensibilidade e admiração
Difícil é viver uma vida assim, dilacerada
Cheia de retalhos, como uma colcha velha
O amor, nesse caso
Vem com o corpo nu e vulnerável
Onde depois de satisfeito fisicamente
Usa novamente o chicote da língua
Agora, para saciar o ego
Pois não vejo justificativas em atitudes assim
O amor leve caminha junto a uma língua afável
E mãos diligentes
Você não tem um e nem eu o outro
E isso explicado tudo!
As pessoas fingem demência para não ver a dificuldade do outro, se faz de desentendido como se não soubesse de sua realidade, por querer ser agradado a todo tempo com a comodidade a seu favor, enquanto alguém se quebra em mil pedaços para suprir suas necessidades.
Sabe... O silêncio pra mim fala mais que um caminhão de palavras. Silencie, ignore e finja demência
Girassol
D e costas para escuridão
E mesmo quando nublado
F inja demência
R ecomece
E sperando germinar
N inguém nasceu sabendo tudo
T empo não há de faltar
E nfrente em frente
P are de pensar negativo
A inda tem chão para brotar
R aio de sol sempre volta
A quecer aquele que vibrar
L ouve é tempo de glória
U niverso conspira a favor
Z ele girassol, busque a luz
Autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 19/11/2021 às 15:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Pareço ser bobo, mas não sou, já sou um homem, finjo demência para sobreviver, não sou mas criança, já sou um homem❤️
Se não for pela demência será pela doença, quando a alma recusar o perdão exigido por Deus para ser praticado com o próximo.
DEMÊNCIA
Ela, vem de mansinho
Como gato matreiro,
Ronceiro,
À caça dum passarinho.
Anda, vem, não tenhas medo
Ladra dos seres pensantes,
Fazedora de cenas chocantes.
Anda, que eu fico quedo
Como uma estátua a rir de ti,
Aqui,
Sem medo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 29-09-2022)
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