Demência
"A sensação de dormência,
Ciclo da própria demência...
Mentiras ditas pela consciência,
Aquelas que nos fazem perder nossa essência...
Rimei, cantei, mostrei, falei...
Senti, menti, ouvi, cai...
Porém, eu amei.
Mas de tu, nunca dependi.
O que eu fiz, farei...
Ou faço...
Não é para te fazer rir, ou para aliviar o teu fracasso."
MISTÉRIO MUSICAL
Tenho alguns vizinhos com demência.
Sempre encontro com um deles no térreo do edifício, aqui em Brasília, chamado de pilotis do bloco.
Ele caminha acompanhado por sua cuidadora, cantando músicas de seu tempo. Cantoria recomendada pelo seu médico provavelmente.
Na última vez que passei por eles, estavam quietos.
Parei na frente da dupla, abri os braços em cobrança e, como não reagiram, soltei a voz potente, para curtos trechos musicais apenas.
Boa noite, amor!
Meu grande amor,
Contigo sonharei.
Eles riram de jogar a cabeça para trás!
Também sorri e segui meu rumo, escutando a complementação do velho:
E a minha dor, esquecerei,
Se eu souber que o sonho teu
Foi o mesmo sonho meu.
Pouco adiante, pensei se ele teria alguma lembrança, quando chegasse ao último verso:
Na carícia de um beijo,
Que ficou no desejo,
Boa noite, meu grande amor.
A dança e a música, para mim, são mistérios!
Não consigo descobrir direito em quais instintos animais estão suas raízes.
Elas alegram, seduzem, aproximam. E curam!
Vivo deslumbrado com elas nesses meus tempos de “voternidade”. Sim, sempre achei que, se existe a palavra maternidade, derivada de materno, existe também a palavra “voternidade”, derivada de vô terno.
Dominamos a música e, também, somos dominados por ela.
No banho, quando fui lavar os membros inferiores, vendo meu pé, cheio de dedos, involuntariamente cantei:
O sapo não lava o pé,
Não lava, porque não quer.
Ele mora lá na lagoa
E não lava o pé, porque não quer.
Mas que chulé!
Nunca compreenderei a essência extraordinária da música, acredito!
Mas tenho uma quase certeza: ela é sobrenatural!
Cante para as crianças e você as transformará em cantigas de amor!
Sérgio Antunes de Freitas
Março de 2023
Esquizofrenia,mente dividida,demência precoce e narcisismo Mito de um narciso enamorado de sua imagem em um espelho d´água revelam essa estrutura corroída de psicopatologia uma identidade despedaça em um espelho d´água.
Sobre abstrair e fingir demência : não é lá uma atitude muito plausível nem adulta ,mas o fato é : funciona . Principalmente com quem não anda funcionando nada pra vc .
Meus pensamentos mais obscuros
parecem ser reais ate o irreal se permitir.
na demência do clero da presidência,
seja unidas as nações
que deferem a floresta destruída,
para índios seja proferidos títulos
marqueses sem terras,
assim se declara a dependência
no forro paulista são todos livres
apenas alguns corruptos
são deleite de um louco,
para o amor de todos
estamos felizes
embora não tenha mais ajuda humanitária,
a floresta é pedaço de mato que morreu tempos.
vamos celebrar a incapacidade de pensar.
A riqueza e a pobreza são duas amigas que não se falam, com tanta demência na sociedade o rico fica pobre e o pobre continua pobre.
Aposentadoria por invalidez à quem inventa demência para a Previdência não é doença, mas sim, falta de caráter.
Quem tem demência mal pode escolher e o cérebro lhe deixa sempre inerte das ações e reações, mas quem sabe o que está fazendo é manipulador, inteligente, teatral e a única coisa que lhe faz feliz é a falta de caráter para tirar vantagens.
Meus aplausos são para aquilo que me diverte, para o resto eu finjo demência porque tudo que não me agrega nem constrói não vale a pena se doar!
Acordei da inocência, tomei cuidado pra não cair na demência, por que isso vem na sequência, de quando se perde a própria inocência, essa palavra tem potência, junto com a sua diligência, tenho muito o que aprender naquela agência, incompetência é da nossa natureza vou fazer o bem na sua ausência, e sentir insuficiência respiratória, que destruíra minha glória, nessa hora não vejo como posso ir embora, nada de tempo pra esmola, talvez eu volte pra escola, sem nenhuma demora, perdi meu tempo e agora? Não gosto de você senhora, qual vai ser a penhora? Não entendo disso tá na história? Lembrei daquela joia, que papo de noia, será que você me apoia, como uma tipóia, ou me derrubará na trajetória, o que falo vê se não boia e aquilo crescerá como uma sequoia..
Se um dia eu morrer, eu quero morrer de demência. Não saber o porquê eu vim e saí desse mundo... seria o triunfo maior da minha razão estabelecida!
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