Demência
Desejo
Desejo com loucura sua boca
dentro da minha numa febril procura....
Desejo com demência o seu corpo
colado ao meu num incessante vai e vem...
Desejo insanamente suas mãos
buscando tirar de mim suspiros de prazer...
Desejo irrefletidamente seus olhos dentro dos meus
roubando o sentimento mais profundamente escondido...
Desejo absurdamente sua voz
acariciando meus ouvidos com suas palavras às vezes obscenas...
Desejo imprudentemente, a maciez de teus cabelos, embaralhado aos meus...
Desejo extravagantemente suas pernas sobre as minhas,
prendendo-me ao seu lado...
Desejo doidamente seus suspiros saindo de você tão espontaneamente... envolvendo-nos num elo de afeto...
em seguida paixão...
Segunda-feira, tens um gosto amargo de demência, bonita também, eu diria, sem nenhum espetáculo, pela primeira vez estava tão distante...de ser boa.
Não sei definitivamente inventar estórias. Acho que meu estilo de escrever é meio vago, vesgo, cego. É dançar a caneta no papel e rabiscar a folha com palavras inúteis. É escrever sobre um cotidiano que não existe. É escrever simplesmente o óbvio. Por mais clichê que possa parecer, escrevo o que eu acho que é verdade, e o que eu acho que é mentira. Tenho preguiça de revisar acontecimentos concretos. Tenho fome de escrever bobagem.
Alma Em Voo
É o cúmulo da insensatez
A demência das escrituras
Tal qual uma ninhada de cães
Numa noite de vigília
O mundo anda cambaleante
Com suas torrentes esgotadas.
Eu sou um raio de luz
O real e o irreal
Massa voraz
Repleta de sofismas mágicos
Sou uma engenhosa metáfora
Nas gavetas do meu cérebro
Os dias são trêmulos
Como novas paixões
Ou como um teatro ácido
Ou as ruínas das Civilizações.
Os elétrons fogem
Com o vento furioso
Estou plena de seiva
Povoada por claras estrelas
Que agem tal audazes estupefacientes
A magia da linguagem
Se faz tão antiga
Como as trevas milenares
Desejo a música
Antes de qualquer coisa
Desafio às estrelas
Com seus jatos violentos
Em ondas cósmicas
Os negros fantasmas
Reproduzem as moléculas
A tarefa sagrada
E o vento crispado
Me faz pensar
Que a ação não é a vida
A revolução dos meios
A suprema simplicidade
Virá com a marcha dos tempos.
A demência atinge um ponto tão incomum que o homem destrói a própria vida pra satisfazer a vontade de outro.
VELHO VINHO
Afaste de mim, esse vinho, esse sangue
esse cálice cheio de demência...
Essa flecha gananciosa, essa brecha aberta
sem sol, esse falso blue, esses fanks gêmeos
... Essa terra vendida, a burrice do milênio!
Afaste de mim, esse véu vermelho de Venus.
Afaste de mim, esse lixo com lagrimas...
Essas lagrimas gagas, esse zoom da esperança
essa fé viciada, afaste de mim esse elo, essa
corda, esse olhar sem rumo, esse nó que nos incomoda...
O fogo sobre esse verde, a velha
poluição a falta d'água, essa sede, a pedra
cega... Desse duro coração.
Afaste de mim, esse vão troglodita, essa dita
editada, o sonho do sonho, essa emenda
assassina, essa sina esfarrapada! Afaste de
mim... O mundo que se diz mundo, no mundo
mudo dos rumos, mudando p'ros mundos
sem fundos, afaste de mim, esse time sem jogo,
esse rogo em desuso, esse fuso sem pena, essas
crenças homogêneas com a prensa que não pensa.
Afaste de mim, esse fim sem começo, o inicio
sem preço, esse meio sem pago, esse pago sem
endereço... Afaste de mim, tudo aquilo que eu
caduco esse trilho maluco essa dor que eu padeço.
Antonio Montes
Quando a gente se apaixona, é automaticamente tomado por uma demência cega...
O feio fica bonito, o errado vira certo, até palavras mal ditas tem desculpas certeiras, a ausência do amor alheio é contado, não como dias perdidos, mas como fios brilhantes de esperança. Tudo isso vira um emaranhado de nós que, sem que você note vai tirando aos poucos seus pés do chão é o mundo de você...
Demência
Existe uma linha tênue
Entre a razão e loucura
Já ultrapassei as duas...
Tentando entender o ser humano
Suas razões, dentro da razão do outro
Tão e mais triste, que não ser verdadeiro (a)
É pensar, acreditar que os outros não o são.
Pessoas de verdade não tem que provar
Nada Para ninguém.
Demência
Pedra estática, quando a terra treme
Pedra muda, quando o barco afunda
Pedra surda, quando da dissimulação aguda
Pedra nula, quando dela se quer um norte
Pedra-paisagem, inerte demência à mostra
Pedra abstrata, sem tom, sem forma, sem nada
Pedra inútil, se havia ou tinha é pedra velada.
Nesse período de demência, não confundir ausência de crença com total perda de inteligência. Quando ouvi o que pensa, minha sapiência e tudo mais ao que se dá valor nesta existência perderam a paciência. Hoje à noite te sequestro.
Dominação da situação.
Humana
Demência por grana.
Ambição insana.
História da existência há contradição.
Te engana!
Ganância e violência a cada geração.
Uma minúcia conversa sobre demência, me perco pensando que os loucos tem mais chance de ser feliz que os normais.
Possuem mais habilidade de agir
Sem nem perder tempo para pensar no que vem depois, sem planos, sem nada a perder, mas sem a intenção de algo ganhar, tudo aleatório, se os loucos tendem a pensar talvez seja esse o pensar dos loucos !
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