Demência
Se o amor é crime
Eu quero ser a violência
Se o amor deprime
Só me resta ter demência
Se o amor é paz
Eu quero ser uma pomba
Se o amor é guerra
Só me resta ser uma bomba
Se o amor é o que dizem ser
Ou se na verdade não o é
Por ele só me resta morrer
Por ele só me resta ter fé.
Demências plurificadas?
Há o que pensar de tal palavreado?
que tal demência extradicionaria vivemos hoje, uma em que não se aplica mais a moralidade do ser humano, como o principio e fundamentos de Deus. Qual a logica cabível em querer estruturar uma base não viável de fundamentos em só achar que esta coreto por querer fazer acontecer alguma ação que goste. Qual materialização dessa formação psicológica em que o copro e a vontade poderá suprir até mesmo o amor.
Isso é o que acontece com a nossa realidade mundana de hoje. banalização geral em regras triviais, em que a vontade de usar o corpo para o prazer se sobrepõem qualquer regra afetiva familiar.
Então a demência se baseia na formação de ideias vagas sem sentido, só por uma alocação de prazer momentâneo sem fundamentos de base para a vida.
Não sejas demente com tua vida.
A DOENÇA AMOR
Como um alexitímico maníaco,
Sem saber se o que sinto é só demência,
Que foi causada por crise de ausência,
Ao fitar esse olhar paradisíaco.
Tentei explicação no meu zodíaco,
Também com Freud e na neurociência,
Contudo, não tiveram competência
De explicar o seu cheiro afrodisíaco.
Mesmo com inteligência emocional,
A verificação desse axioma,
Deixou-me nesse meu coma mental.
Mesmo com um amplo espectro de aptidões,
E com conhecimento e meu diploma,
Não consigo entender as emoções.
DEMÊNCIA SENIL (soneto)
Nos fios brancos do silêncio, a quietude
Nubladas recordações, escura solidão
Horas lentas no tempo, e vazia emoção
Que tateiam o que outrora foi plenitude
E nesta distância do devaneio e o são
O mesmo mutando numa outra atitude
Tremulando o olhar numa lacuna rude
Sorrindo sem riso e andando sem chão
E no papel sem margem, a negrutude
Que esgaça a ilusão sem dar demão
Onde tudo é vagar e pouca amplitude
Assim, neste empuxo sem ter tração
Se não reconheço, sabes do que pude
Então, assiste este sóbrio senil coração
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
À meu velho pai
Atitudes estranhas, alcoolismo e um pouco de demência, é, possuo um pouco destes componentes importantes para a vida social do mundo contemporâneo.
Quando as pessoas começam a confundir a sua bondade com demência é hora de chutar o balde, esquecer os bons modos e mandar todo mundo para PQP!
Esquizofrenia,mente dividida,demência precoce e narcisismo Mito de um narciso enamorado de sua imagem em um espelho d´água revelam essa estrutura corroída de psicopatologia uma identidade despedaça em um espelho d´água.
Sobre abstrair e fingir demência : não é lá uma atitude muito plausível nem adulta ,mas o fato é : funciona . Principalmente com quem não anda funcionando nada pra vc .
Meus pensamentos mais obscuros
parecem ser reais ate o irreal se permitir.
na demência do clero da presidência,
seja unidas as nações
que deferem a floresta destruída,
para índios seja proferidos títulos
marqueses sem terras,
assim se declara a dependência
no forro paulista são todos livres
apenas alguns corruptos
são deleite de um louco,
para o amor de todos
estamos felizes
embora não tenha mais ajuda humanitária,
a floresta é pedaço de mato que morreu tempos.
vamos celebrar a incapacidade de pensar.
Quando a gente se apaixona, é automaticamente tomado por uma demência cega...
O feio fica bonito, o errado vira certo, até palavras mal ditas tem desculpas certeiras, a ausência do amor alheio é contado, não como dias perdidos, mas como fios brilhantes de esperança. Tudo isso vira um emaranhado de nós que, sem que você note vai tirando aos poucos seus pés do chão é o mundo de você...
Demência
Existe uma linha tênue
Entre a razão e loucura
Já ultrapassei as duas...
Tentando entender o ser humano
Suas razões, dentro da razão do outro
Tão e mais triste, que não ser verdadeiro (a)
É pensar, acreditar que os outros não o são.
Pessoas de verdade não tem que provar
Nada Para ninguém.