Demência

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A ignorância, ou melhor, a demência humana é tão grande que alguns são levados à morte justamente pelo medo da morte.

Religião é demência coletiva.

MINHA DEMÊNCIA

Não é fácil definir minha personalidade. Não a tenho. Um dia sou uma coisa (coisa literalmente); no outro dia sou outra. Vivo em constante metamorfose reversível, não como o personagem kafkiano que foi se transformando de gente em barata e nunca mais voltou a ser gente. Meu caso é diferente. Um dia me sinto muito gente, grande até. No outro me percebo como uma bosta fedorenta e desprezível. Tudo depende de como consigo aceitar ou não a loucura de um mundo formado por hipócritas, cretinos, violentos e, o que é pior, imbecis, já que, isso tudo somado, dá no que deu essa humanidade que integro, mas que abomino, desde que raríssimos são os que conseguem enxergar o óbvio. Quase todos são como vacas: seguem uns atrás dos outros, sem o cuidado de verem se quem lidera o rebanho tem capacidade para tanto. Mas o pior de tudo é que o mundo se divide em muitas boiadas, quase sempre comandadas por “touros” que se fazem senhores de todos, havendo mesmo aqueles que interferem nos destinos de quase todos os outros rebanhos. E os idiotas que vão atrás, por safadeza (os touros menores); preguiça mental, ou idiotia progressiva (os touros sem berros), sabem que não está bom, mas não se unem para tomar o comando para formar um sistema social onde todos comandem e ninguém mande, ou seja, onde cada um seja dono de si, respeitadas as individualidades para o bem-estar próprio de cada um ou do coletivo.
Isto posto, e como muitos males já me vêm de longa data, desde quando eu mal sabia como escrever uma carta anônima, mas identificável, para a desejável mulher do vizinho, comecei agora, já não muito longe dos finalmente da meia-idade, a perceber que uma certa demência pode aniquilar-me, se eu continuar dando apalpadelas nas bundas flácidas, fedorentas e horríveis dos meios políticos e sociais do mundo e do meu próprio país.
Informar-me já não me atrai com nenhum prazer; me deplora, deprime, convulsiona. A mesmice é um óbice repelente às forças progressistas, e o conservadorismo travestido de liberalismo falseia desavergonhadamente as idéias de um futuro solidário, de uma justiça independente, nunca refém da libertinagem ideológica da ditadura capitalista, do elitismo oligárquico ou individualista que estraçalha os seres de menor força e destrói o planeta a uma velocidade vertiginosa.
Ler as desgraças do mundo é algo que vem de encontrar-me apático, abatido, sem mais vontade de lutar, desde que o mal do ter sempre venceu a dignidade do ser e, à medida que o homem evolui em ciências exatas, ou mais se enfronha nos terrenos das humanidades, mais carrasco ele se torna, porque, paradoxalmente, a sabedoria o torna mais senhor de si e de outrem, prevalecendo mais e mais a falta de escrúpulos, de sentimentos de justiça e de “vergonha na cara”.
Ver e ouvir um político de cargo de comando ou de Leis, ou qualquer outro cargo de alto, médio ou baixo escalão, ocupar postos ilegitimamente (pelo voto da ignorância, por enxertos de recursos corporativistas, pelo dom maldito da palavra, rica de retórica e paupérrima em sentimentos), tanto em meu país quanto em qualquer parte do mundo, chega a causar-me uma sensação de ódio mortal e a tirar-me muitos momentos de sono e de serenidade.
Passo horas a fio analisando injustiças, indiferenças com o terrível sofrimento de bilhões de pessoas subjugadas pelo neoliberalismo nefasto e dadivoso com a cruel macro-economia que destrói o bom senso, que afasta homens sem caráter e nenhum escrúpulo dos problemas que impingem dores inenarráveis aos pouco bafejados pela sorte, ou que não tiveram como alcançar o reino do roubo, da corrupção e da insensibilidade.
Passei muitos anos da minha vida sonhando que um dia eu não veria mais famintos, nem seres como eu vivendo pelas ruas, sem-educação, sem-teto, sem-terras, sem-respeito, sendo violentados em seus legítimos direitos, desde que nascidos seres vivos pensantes.
As classes mas abastadas dão as costas a esses humanos que povoam o mundo em condições piores do que vermes, pois vermes estão sempre em seus devidos lugares. Não lhes interessa, ou por imbecilidade ou por medo de que desiguais se tornem mais iguais, repartir conhecimentos, bens morais e materiais. Então se arvoram de donos do mundo e, embora vão servir de comida para os mesmos vermes que devorarão os miseráveis, ou virarem cinzas num forno crematório, sempre julgam que isso é algo que o dinheiro pode até minorar.
Tudo isto (poderia escrever mil páginas) embalado e, caprichosamente instalado em minha mente, me assusta e me dá sinais inequívocos de que não posso mais pensar. Minha impotência e minha insignificância ante os direitistas mal informados, sempre deu em nada, e agora, embora ainda precocemente, sinto que posso caminhar para uma demência incurável e ficar louco de vez.
Não posso mais tolerar o que vejo nem assimilar o que leio e ouço, sem que estremecimentos me abalem de maneira assustadora. Tenho medo de perder de vez a razão e sucumbir definitivamente.
Assim, é uma questão de lucidez para a sobrevivência o meu afastamento total e irrestrito dos problemas que minha incompetência não me permitem nem permitirão jamais resolver. As forças do mal já contaminaram, combaliram e aparvalharam os cérebros formados sob a égide da moderna barbárie do neoliberalismo.
Está aqui decretado o fim de um contestador, Nada impedindo que novos fatos positivos venham alterar esta minha decisão.

Tudo que a mente moderna não consegue definir ela considera como demência.

Um segredo: finja demência e pratique ausência!
Sempre dá certo.

Paixão não é amor.
Paixão causa demência e tem prazo de validade. Quando acaba, dá espaço pro orgulho e vaidade.
Amor é racional e portanto, pode ser treinado, direcionado, mantendo as atitudes pensadas e controladas.
A paixão é cega, mas só no amor a gente enxerga os defeitos do outro e ainda assim escolhe ficar, porque enxerga também as virtudes (algo difícil quando a paixão finda), tendo pleno juízo e capacidade de ponderamento.
O problema é que muitas pessoas confundem seus sentimentos e se casam pelo motivo errado.
A paixão é uma força potente e avassaladora. Mas o amor é a única força transformadora e regeneradora que existe, o sentimento mais sublime.
Não pode ser amor um sentimento que causa dor. Se não trouxer paz, não será amor jamais.

A possibilidade de ter demência me fez perder toda a confiança em mim mesma.

Não adianta você se desesperar esperando encontrar alguém que te ame pelo resto da vida em um piscar de olhos porque geralmente não é assim. Eu, por exemplo, nunca namorei alguém por muito tempo, pois acho que namoro é uma coisa muito relativa nos dias de hoje, principalmente agora que todo mundo sai doando/distribuindo "Eu te amo".

Inserida por docedemencia

Outras pessoas mais radicais em meu ponto de vista acham que se você não namorar irá viver infeliz para sempre. Eu não concordo com isso, eu consigo viver muito bem sozinho e até prefiro. Claro que se eu encontrar alguém que consiga suportar todas as minhas loucuras e tenha muita paciência pra lidar com minha demência, eu irei gostar.

Inserida por docedemencia

Somos apenas animais limitados ainda irracionais numa imensidão demente de infinita sabedoria regida por uma incontestável ordem que emana aparentemente do tudo absoluto. Uns chamam esse tudo de universo, outros desvinculam de qualquer divindade eu chamo isso de Deus.

Inserida por fellypealves

Finge demência para aquela amiga que vive falando em deus mas que na primeira oportunidade mente e te prejudica para beneficio próprio.
Finge demência para aquela amiga que diz que te ama e na primeira oportunidade convida sua funcionária para trabalhar na loja de outro amigo.
Finge demência para aquele amigo que sempre te procura quando precisa e na primeira oportunidade te humilha num grupo falando mentiras.
Finge demência pois é a única coisa que eles merecem de você!

Pode ser um devaneio, e certamente é, minha opinião a respeito de um tema tão complexo e vasto, sobre o qual não possuo conhecimento algum, mas creio que esses seres, definidos como alienados, dementes, loucos, estão à cata de suas razões para existir. Gostaria de saber o que pensam, o que sentem, que cores veem, quais são suas crenças, em que mundo habitam. Quando os observo em estado que aparentam total desligamento me pergunto se não escolheram pegar um atalho da mente e passar para um universo paralelo por insuficiência emocional de viver no mundo dito como normal e feito para todos ou por não quererem estar em um lugar que não lhes oferece nada que os agrade ou por alguma dor insuportável de ser sentida no plano efetivo. Enfim são vários meus questionamentos, mas todos, embora nenhum me aponte uma resposta concreta, me levam a acreditar, independente da enfermidade que essas pessoas possam ter, que existe sim uma realidade alternativa que oferece a essas mentes o abrigo e conforto que a sociedade palpável não é capaz. Por isso entram em seus “buracos de minhoca” a procura de um espaço que coexiste com o mundo real, porém em separado e desconhecido dos “normais” e lá permanecem com o desejo de encontrar a paz necessária para viver, ou viajam através do tempo estacionando no momento de suas vidas em que eram realmente felizes e por lá ficam existindo como “loucos” sem revelar seu segredo a ninguém o que impede de serem resgatados e trazidos de volta a vida de “verdade”.

Cientistas dizem que estar apaixonado é estar em estado de demência
E eu concordo
A cada vez que penso em você sinto que ali não sou eu racional
Eu viro alguém totalmente diferente
Alguém incrivelmente louca
Que sonha com um futuro pra nós
Um futuro sempre inexistente.

Meu Deus, eu realmente fico demente
Toda vez que te vejo
Não me sinto consciente
Nem do que penso nem do que falo
Penso em nós juntos
Falo apenas um "oi "
Ocultamente dizendo "vamos embora daqui? Me leve pra qualquer lugar".

Me sinto doente
A cada mensagem que te mando
Só consigo pensar no quanto eu te amo
Ou sei lá o que meu coração sente
Só sei que dói de um jeito bom
Choro e sorrio aos mesmo tempo
Uma tristezalegria inexplicável
Pois eu choro por não poder estar com você
Mas pouco depois estou sorrindo e sonhando com nós
Não da pra me entender
Se isso não é demência, eu não conheço outro nome pra isso.

Me sinto em um estado de demência crônica
Sinto isso a uns 3 anos
Como isso pode ser normal?
Essa voz supersônica na minha cabeça me diz que é errado
E ela está certa
Errado é meu coração vagabundo
Que me lembra de você a cada dia, hora, segundo...
Me perturba noite e dia
Dando essa alegria agonia...

E o que eu faço?
Estou demente demais pra saber...

Inserida por Helensilva2

Estado de lerdeza constante é demência!

Inserida por fabiano_de_abreu

Tenho demência e possuo a incrível facilidade de me relacionar com pessoas tão lesadas e sequeladas quanto eu!

Inserida por SerggioConspiratus

⁠Dar 4 mil passos de caminhada por dia pode reduzir o risco de doenças como câncer, alguns problemas cardiovasculares e demência.

Inserida por AbnelAlecrim

Preferiria acreditar que um demente voltou a razão do que na razão da sua demência.

Inserida por EmilyBertoli

" Fingir demência é uma fuga, mais demente é quem foge da Verdade."

Inserida por JRN3010

Covarde demência

Tenho a sua imagem gravada
bem aqui em minhas retinas
imagens belas e horrendas
imagens em que você se encontra amordaçado
reprimido de exprimir sua opinião
consentindo que façam de você marionete e
entende como virtude, a demência frustrante de outrem sobre si
sem força moral, sem personalidade ou senso de justiça.
Agindo em bando, sabe que sua atitude não vai ser repreendida.
Não se defende, manipulado pela sua covardia.

Inserida por MariadaPenhaBoina

⁠O mundo paralelo do negacionista não é fruto da imaginação, é DEMÊNCIA.

Inserida por Carloseduardobalcars