Demais
Cheguei a conclusão que: O erro talvez esteja em mim. Talvez eu acredite demais. Ame demais. Talvez eu coloque intensidade a onde não há absolutamente nada.
Tuas palavras me revelaram uma vibração natural
um sentimento de paz. É demais pra mim.
Não existe mais ninguém com quem eu queria conversar,
mas isso não é um problema
Afinal, somos amigos certo?
E por te amar demais...
comecei a mentir para mim mesmo!
Todas as sua promessas...
nunca eram reais!
Acreditei em tudo...
que me fazia bem acreditar!
Suas atitudes porém...
sempre foram as mesmas!
Até um dia então...
que deixei de mentir para mim mesmo!
E nesse dia eu chorei...
porém eu renasci!
Sergio Fornasari
Tudo que demora demais cansa, tudo que é muito falado e pouco feito é perda de tempo... o pouco não me satisfaz e o muito eu não almejo, equilíbrio é a palavra - porém às vezes nem isso conseguimos ter.
Amor II
Seu amor, amor!
É amor frágil
Amor possessivo
Amor pequeno demais.
Seu amor, amor!
Não é amor de luta
Amor consistente
É amor de pouca labuta.
Seu amor, amor!
É amor para as "Helenas"
Pessoas pequenas
Com pequenos dotes que lhes interessam.
Seu amor, amor!
É amor arranjado
Amor dependente
Amor de boteco.
Seu amor, amor!
É amor passageiro
Amor de agradecimentos
Não é amor das Marias
Meu amor, amor!
É amor que suplanta as suas baixas ideologias
Que perdoa a sua insignificância
É amor cá de dentro.
Para o seu futuro amor, amor!
Não serão os haveres aos quais pertence
Que superarão as suas dores
Sempre serei eu, que estarei aí dentro.
"Passamos tempo demais esperando as coisas que desejamos, as que acreditamos precisar, sem nos dar conta das coisas que nos são dadas. Aquele que aprender a dar valor no que tem, descobrira a felicidade de todas as coisas e a abundancia que a vida trás."
Que você saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que você note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não a amarei menos porque estou quieto. Que você não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensivo, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso. Que, finalmente, entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, o super homem, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e vitorioso, assustado e audacioso - um cara simples
Todos falavam demais, gritavam demais, bebiam demais. Procuravam demonstrar seus estereótipos de um modo forçado, quase que empurrado goela abaixo. Enquanto nós, sentados um de frente pro outro, apenas nos sentíamos. Reparávamos no modo como o outro respirava, no piscar frenético dos olhos e até mesmo, no volume escondido pelas roupas. Você percebia que aquela taça que eu erguia a boca não era propriamente uma taça, e sim você. Pelo jeito como eu a tocava, como a degustava em minha boca ao mesmo tempo em que olhava no fundo dos seus olhos, ou quando balançava em frente à face para aspirar todo aquele perfume já decantado, como quem cheirasse até o canto mais obscuro do teu corpo. Na minha mão, naquele momento, era você e não uma taça. E você sabia bem.
Sabia porque, enquanto sentia o teu cheiro de forma indireta, tombava sutilmente o pescoço, o deixando à mostra, e fechava os olhos. Podia me sentir no seu corpo, enquanto a sua mão percorria a haste da sua taça subindo e descendo, com calma e confiança, com leveza e intensidade. A sua perna, mais precisamente a parte interna das suas coxas recostavam-se quase que instintivamente, como uma bateria movida a fricção, que fazia percorrer pelo seu corpo todo uma leve descarga de algo tão sufocante e revigorante, que ainda não tem nome. Mas te fazia querer estar exatamente ali, concentrada.
Talvez para outras pessoas, em meio àquela multidão, fosse difícil não deixar o foco se dispersar. Mas pra nós isso nunca foi problema. Pra quem passava, achava que a gente nem se notava, e nós adorávamos isso. Tínhamos o nosso próprio universo, onde falávamos sem dizer, sabíamos sem precisar demonstrar e nos amávamos através do sentir.
Quiseram comparar-me as demais garotas. Que infelicidade. Percebeu-se então o quão mínimo me conheciam.
Tarde demais?
Não!
Quando algo está nos planos de Deus, vai acontecer e mesmo que achemos tarde, pode ter certeza de que é o tempo certo, e você vai compreender toda a volta que a vida deu para chegar até esse ponto.
Então simplesmente viva! Permita-se a ser feliz...
Aproveite cada minuto, cada hora,cada dia...enfim aproveite sua vida, pois ela é curta demais, mergulhe fundo em cada momento, cada abraço, cada beijo.
Sonho com um amor infinito que resista até a eternidade. Genuíno, cordial e belo demais para morrer.
Desculpe, fui fraca demais e logo me rendi ao abismo que a vida me ofereceu. Eu cai do precipício mais alto e não obtive nem sequer um aranhão. Não apenas escolhi o precipício mais alto como escolhi o errado. Escolhi o precipício da alma onde infelizmente meu estado de espirito se acolheu ou melhor adoeceu. Evitei por um longo período de tempo pessoas e quaisquer maneira de contato com as tais. Evitei a academia, o bar, a praça, supermercados e até a esquina de casa. Desliguei meu telefone e apaguei a agenda do meu celular, para assim eu não recorrer a ninguém. E não recorri até agora. No tempo em que estive afastada, ninguém me procurou, nem um recado na caixa postal, nenhum telefonema .. nada. Sou um tanto faz na vida das pessoas, sou como um enfeite pra mesa cuja serventia é apenas destaca-lá. Pelo menos, posso garantir que fui uma boa filha de Jesus, sem envolvimento com drogas ou bebidas alcoólicas. Sem dizer nenhuma palavra ”feia” sobre o teto dos meus pais e acima de tudo, virgem. Você deve ter notado que isso está longe de ser uma ”despedida” ou uma simples nota de suicídio. A questão é que nunca me senti inteira ou completa, que a verdade seja dita nunca senti como se pertencesse a esse mundo. Tal dor, magoa e rancor apagaram de mim qualquer sentimento bom ou puro relacionada a minha forma de agir ou viver. Papai e mamãe sempre me deram tudo, nunca deixaram me faltar alimento ou cobertor no frio. Mamãe até me ensinou a falar e o papai me ensinou a andar de bicicleta. Papai e mamãe não perceberam que a filha deles tinha algo de errado, que talvez precisaria de umas 12 sessões com uma psicologa que só traria mais problemas, como se eles já não fossem o suficiente. Teriam que bancar uma clinica de reabilitação ou até um reformatório. Decidi me tornar uma atriz, sucumbi meus sentimentos mais prolíferos no canto mais obscuro que havia em mim, e lá os tranquei. Sobre tudo, passei um longo tempo sorrindo quando meus demônios internos me dilaceravam por dentro. Diga-me papai e mamãe vocês perceberam? Não. No momento em que me dopei, me dei conta que as coisas nunca mais seriam a mesma, que estaria deixando pra trás todo sofrimento e angústia que habitava em mim. Dei-me conta também que aquela garotinha que ficou toda contente com o presente de aniversário de 10 anos, morreu. A ”eu” de agora nunca se sentiu tão viva e perplexa, meus órgãos internos estão mortos á muito tempo, as olheiras embaixo dos meus olhos entregavam isto. Por favor não chorem sobre meus restos mortais, nem ao menos sussurrem que farei falta. Comprem apenas um caixão que me caiba. Estou ansiosa pra conhecer o céu.
Eu sou frágil demais, boba demais, qualquer ventania me derruba, qualquer chuva me inunda e a solidão anda me castigando demais. E esses são só alguns dos meus pequenos defeitos, sou ciumenta em relação á coisas e pessoas que não me pertencem. E como se não bastasse sempre acabo me apegando rápido demais, e o problema disso é que nunca dou tempo pra as pessoas fazerem o mesmo. Mas talvez o problema não seja isso, e sim eu .. meu jeito de viver e ver as coisas ou minha incrível capacidade de estragar tudo. Já me aconselhei a mudar como já me aconselharam também, mas a verdade é que não sei por onde começar pois que eu saiba não se recomeça uma obra que nem ao menos foi concluída.
Hoje acordei e percebi que sou boa demais pra ficar escondida em casa. Guardada à sete chaves. Trancafiada. Eu apenas acordei hoje com a certeza de que o mundo tem que me ver acordar também. Não quero mais ser segredo pra ninguém. É como a parábola dos talentos. Tenho que multiplicar todas essas minhas qualidades. Droga! Eu sou boa demais, não posso ser só de mim mesma.