Delírios
CAPITAL DO MUNDO
Quando olhei as escadarias da penha,
Nos meus delírios
O mundo lá de cima seria meu
Os lírios do campo e todos os lírios da minha rima
A contemplar o mundo como um deus
Meu Deus que povo feliz,
Que vê o mundo sempre de cima
Da Penha, dos olhos do Cristo,
Da Tijuca, do Pão de Açúcar
E todos os manjares que a gente degusta...
Por isso bahias, paraíbas, e pernambucos
Sejam brancos ou mamelucos
Falam como eles, se vestem como eles...
O Rio é a capital do mundo,
O mundo quer ser carioca
Esse povo relaxado e feliz
Que manga das dificuldades
Gargalha com as necessidades
E brinca de guerra nas favelas
Morre de balas perdidas
Ou se suicida mas vai pro céu...
Há que se ler os "olhos" da natureza para entender o naufrágio em teus delírios.
Tenho-te toda e não sei como te adormecer.
Não te rias de mim, que as minhas lágrimas.
São águas que irrigam as flores que tu plantastes.
Sonho com um anjo
Vejo a noite chegar,
e com ela os doces delirios que a dor veem aliviar
Cansei de sofrer
só me resta esperar
e à tristeza me entregar
Sonho, ainda
Sonho com um anjo
que vem numa noite fria me encontrar
e em seus braços frios me envolver
guiando-me por caminhos onde as trevas acompanham os solitarios
Sonho com um lugar
onde a noite nao tem fim,
onde as almas condenadas nao se escondem
e divagam à luz do luar
nao quero acordar..
nao quero abrir os olhos e ver essa maldita luz.
Nao suporto mais essa agonia
de uma vida que so me causa dor
Nao quero mais..
Ate quando irei esperar
so o tempo dira
mas um dia meu anjo me livrará
cheio de odio e amor.
Assim terei a paz da noite eterna
sem a luz torturando-me com sonhos estraçalhados...
E seguirei ao teu ó anjo da esperança, da morte
caminhado pela noite sem fim e
salvando as almas que ainda sofrem ao acordar e perceber q sua triste vida continua
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Momentos Contigo
Num momento perdido! Suas tácitas lembranças
Põe-me em delírios palpitantes
Em sístoles e diástoles dum coração ferido
Encontro-me nas portas do destino
Quando te encontro, vejo em teu olhar
A infante sensação de um mundo enorme jubilar
Não consigo perder o risco de teu semblante
E muito menos o cetim do teu falar
Não perco mais esse momento!
Que, somente, Cronos há de consumir
Não! Não admito nem que o tempo
Retire-o de mim
A vida se torna branda...
Esqueço as lúgubres tristezas
Fitado em tua beleza
A espera dum momento te tocar
Refuto a direção da minha peça
Paço a ser coadjuvante, vendo-a representar.
Risonhos gestos belos
Ao som do seu cantar
Talvez, minhas palavras não tenham sentido
No deslustrar deste poema escrito, não vou te alcançar
Mas te peço minha jovem bela: não lance minhas frases ao vento
Guarde-as em seu coração por um momento, onde lá vão germinar
Tudo o que eu faço
É pra ver teu sorriso
Nunca! Nunca perca este brilho
Que tanto faz-me apaixonar
E assim profiro, minhas quimeras de desejo quando estou perto de ti
Meu cálido sangue ao inverso circula
Neste sonho de loucura
De te ter e te amar...
OBS: Inspirado e numa homenagem para Antonio Ribeiro e Lisânia Amorim.
O amor é fonte de riqueza inesgotável.
Sonhos, delírios, fantasias.
Momentos sublimes na onda de prazeres.
Lacunas
O que deu nos meus desejos? estão fora de si!
As vezes devaneios, as vezes delírios...
Solidão, lacunas, lacunas, apenas lugar vazio, lacunas, lacunas,
penso eu, espaço teu, nunca ocupastes, o encaixe...
o portal da alma, os olhos, decaí e choram, falta brio, falta cor, falta um amor....
dividir sorrisos as vezes é preciso...encontrar o caminho da cumplicidade, e as vezes paro e me rendo a eterna sensação de solidão, noites sem luar, céu sem estrelas, dia sem sol, cessa o canto dos pássaros, alma sensível e sozinha...quanto espaço, nuances, sem compreensão, sem toque, sem alento, tempestades de sonhos, corrida com o tempo, briga com o vento, espaços e espaços...dias que não chegam, noites que não passam...
By,
Elizaete
Meus delírios retornam aos espelhos que reformam teus desejos, nossas lembranças rebelaram caminhos incondicionais.
Embarcações pelo índice de amor conquistado, so me leva até você, e por olhares apagados, vi que em apenas um olhar, existe o mais complexo das luzes, pelos mais completos sentimentos, reconheci não apenas um amor, mais vi que apenas se ama uma vez na vida, e esse amor fica para sempre nos eternos olhares, sejam os olhares, tristes, ou alegres, pois a alegria comove a tristeza, e a tristeza, faz de cada um de nós, fortes, para que possamos, amar além dos limites visíveis ou imaginados pela mente humana, afinal a mente humana ainda tenta entender o amor, mais como eu sempre digo, o amor não se entende, apenas é sentido e pronto, não existe nada mais além disso, o sentir de um amor cúmplice histórias que assemelham as injustiças nossas de vidas passadas .
"Somente os verdadeiros amantes entendem os perfeitos delírios .. só eles se satisfazem em desejos."
Tim-Tim!!!
Estou em delírios,
rimar com o trovão
de todos os ecos,
inauditos sorrisos,
teus sons eu peço,
desvairo o desvario,
meço e estremeço,
estouro as lágrimas!
brinda comigo?
Estou absorta entre memorias e delirios, essa fascinação me impedindo de transpassar o passado
e ir ao encontro do futuro.
E nessa situação de desespero pela necessidade do desapego de suas dolorosas lembranças
eu em perco em meio as lagrimas que insitem em me delatar.
Meu soriso não transparece tão bem como meus olhos. Com o tempo, aprendi a me calar, a te esconder dentro de mim.
Mas hoje, a expectativa do reencontro torna cada dia mais longo e o tempo se torna algo sem importancia.
Pois sei que no momento em que nossos olhos se cruzarem novamente, tudo que etiver guardado virá a tona.
Embora a certeza de que nunca mais estaremos juntos novamente seja real,
a sua marca oculta em mim continua me lembrando do que um dia fomos e que tivemos um ao outro.
mesmo qu e por breves momentos, mas sem duvida, foram os mais intensos.
Relicário de meus delírios
Súbito desejo
Corpo alvorecer
Em sã loucura
Relicário de meus delírios, lírios.
Tua vida vivo a viver, ver.
Em você, tua paz perdida
De desejo a merecer, tecer
Tuas mãos sobre mim
Acalentada estará,
Tua boca faz-me suar, suave.
Quando me vês, te vejo.
Quando observas o profundo de minh'alma
Com teus olhos bonitos, livros
Escrevo a você, pra ver
Só você, vai ler
Nas páginas de meu interior, amor.
De repente me pego
repentista de seus versos...
sei que estas em meus
delírios...
sinto a textura de seu rosto
sua barba de fazer,
em meus sonhos...
E no alvorecer
sei que em algum
lugar estas...
e sei que estou...
em seu pensamento
nessa refutação desvairada
de mensagens deliciosas;
como ondas que
vem e vão...
dessa nossa imaginação...
meu rebatedor de emoções...
nem sei se me inspira versos ou
ainda mais amor...
As vezes fico como a lua...
que não vira a face...
pois é sempre a mesma...
mas muda de fases...
e as vezes fico oculta...
meu amor...
Noite intensa de delírios e loucuras realizam meus sonhos de sentir seu calor e ouvir teus sussurros no mais intenso dos prazeres.
Seus lábios sentem a imensidade do meu querer por você, porem sem presa acaricio teu corpo que de forma ardente lhe traz sensações gostosas e arrepios fabulosos.
Nossos corpos se juntam e provoca realidades intensas que a noite será pouco tempo para que nós conseguíssemos realizar todos os desejos.
VIDA INCONSTANTE
Pensamentos e desejos subvertidos
O amor é feito desses delírios
Que não são belos como os lírios
E com tanta tristeza são tidos.
Cadê a felicidade do amor?
Porque chove tanto em meu coração?
Porque me persegue tanto essa solidão?
Essa tal solidão que só me traz dor.
Queria sussurrar palavras de amor
Em seu ouvido ate essas palavras tocarem seu coração
E fazerem você sentir uma imensa paixão
Uma paixão desvairada sem dor.
Hoje navego sem um cais
Em pequenos delírios
Nem sempre sofridos
Mas sempre desejosos de mais.
Coração muitas vezes inconstante
Cada vez mais apaixonante
Por uma proibida amante.
Navegando em um circulo inconstante
O amor sempre nos leva para o mesmo lugar
Sempre nos leva para o mundo além-mar
Um lugar para os seres apaixonantes.
Um dia nós seremos felizes
Juntos ou distantes
Amigos ou amantes
Em duas vidas um dia inconstantes.
MAX FRANÇA
Lírios e delírios
Se Deus é um delírio, que mal há nisso... deliremos pois.
Mais infeliz é aquele que nem pode delirar.
Que seria do poeta sem o delírio da poesia?
Que seria do tirano sem o delírio da tirania?
Que seria dos profissionais da religião, sem esse delírio?
Não ganhariam seu pão, visto que esse delírio é sua profissão.
Se Deus nos faz delirar, logo Deus existe como delírio
Se nisso deliramos, decerto a idéia Deus seja assaz delirante.
Portanto não se turbe o vosso coração com algo de somenos.
Mas se Deus nos faz delirar, logo Ele existe... ou não?
Isso não importa, o que importa é o delírio.
Nem importa se tal Delírio fomos nós que criamos ou Ele que nos criou.
Regozjemo-nos e nos alegremos, pois a vida é bela.
Bela e eterna de lírios e delírios!
Autor: (José Hunaldo de Souza - maio de 2008)
DELÍRIOS DE AMOR
Sirvo agora minh´alma em tua taça
Para que me sorva de todo gosto
Esvaindo minha imagem em fumaça
Aparecendo a intenção do antes posto
Delira em sons gemidos aos meus braços
E em tuas entranhas como vinho nobre
Entorpeço teu pensar de razões deixo em pedaços
Alimantas minha fantasia, enriqueçe este pobre
Ah, que penso agora em toques e arrepios
Absorvo com avidez o perfume do teu desejo
Deixo-me saltar e meus olhos em ti despejo
Não há visão mais bela que tire a atenção
E paraliso o momento daquele abraço
Paro a mente num instante e disparo o coração
As vezes eu tenho delírios
e começo a poetisar..
me prendo nas palavras como se fosse um alívio,
algo q eu quero dizer mas tenho vergonha de falar.