Delírios
ESSÊNCIA MALDITA
Provei tua essência, Oh, alma dos meus delírios!
E pela estrada, suspirei fundo a minha dor...
Sem saber se era um caso de amor, ou a breve vida
Dos lírios que fenecem da noite ao dia amanhecer.
Então, em que crer? Se só uma ilusão vivi
Se das tuas mãos só o olor recebi!
Como troféu senti na carne os ventos batendo,
apressados a levar o tempo!
Provei tua maldita essência, oh, alma dos meus delírios!
E morri como os lírios noturnos... taciturnos!
Joana de Oviedo
do livro Pérolas Telúricas
Doces delírios de amor veem me visitar à noite inspirando fazer as mais lindas loucuras junto da minha namorada, iluminando a noite com a felicidade.
Um corpo adormecido de princesa repousa sobre um leito perfumado...
Um poeta e seus delírios de amor.
Uma miragem de um desejo de um homem louco...
Eu sou o poeta que mendiga seu amor.
"o teu corpo de mulher me enche de desejos, suspiros, delírios e sonhos...É como se eu adentrasse minha alma."
as canções que profanam
e os sentimentos que condenam,
ressoam sobre delírios que amam
sob os últimos pedidos o perdão,
mesmo nos instantes finais lembram
de tudo que é possível para livrar da dor
tudo a remente a todos elementos que salve...
Toca meus seios
Me faz garota
Quero tua pele
Teu riso, na boca
Canta delirios
Roça minhas coxas
Quero teus olhos me consumindo
Palavras loucas
Me faz menina, me põe no colo
Me arranha
Me tira a roupa
04/12/2018
Insubordinados delírios (Para Musa)
... E despertei
com teu corpo cálido sobre o meu
e nos olhos indisfarçáveis desejos.
Te vendo
não demorei a ficar daquele jeito
me pondo de um modo
para te satisfazer a libido... ..
CICLOS
Tempo. Segue avante, agridoce gomo
Delírios ardentes, o destino e liminar
O coração pulsa, o amor em assomo
Do desejo primeiro, olhar... Sonhar!
Fado. Sede, - querer o beijo, como
se quer o perfume a nos encantar
O afeto abre-se em riso, doce pomo
E declama a voz do prazer... Amar!
Sina. Messe e baixa, fausto e tributo
Nascimentos e também alma de luto
Nada é eterno, metamorfose. Pensar!
Sorte. Oh! Madrasta!... assíduo drama
Das trilhas aflitas pelo chão derrama
As dores, risos e lástimas... Meditar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
17 de agosto, 2019
Araguari, MG
Olavobilaquiando
Eis que me escondo de todo o mundo lá fora, afugento-me em meus pensamentos medos e delírios, na tentativa de um dia evoluir. Sei que há muito a se perder, porém antes preciso me encontrar, pois, em meio a todo esse caos certamente não estou...
Delírios
By, Les Portes
Não, não, não
Como poder ser?
A amizade esfrio-se
O solo de guitarra não existe
Sinto-me cansado...
A vida afastou-se da amizade
Ninguém curti ninguém...
As retinas dos teus olhos são estradas
Que estou indo a cem por hora...
Ele e Ela sumiram
Porque a comunicação esfriou-se
E cada um busca seu esconderijo
Em cavernas diferentes
Com títulos e placas eróticos ou "sagradas"
Cultos a eros
Ou Cultos a Deus?
Ele e Ela sumiram
E todos estão sumindo em suas cavernas
Estão se escondendo...
Erotização de tudo
E amor ágape derretendo igual gelo e sol
E por isso estou em um delírio
Com coisas reais
Vendo escapes rotineiros
Fim dos tempos
Deliro delírios...
Mas seus olhos me caem bem!
Atentado pela a paranoia, distúrbios psíquicos e de delírios sem alucinações, observo o que romper ou a complexidade não se mais vive um amor de juventude, apesar que esperar por ela.
DELIRIOS
Escorre em mim
E dentro de mim, amor...
Paixão, prazer
Explosão de gozos e delírios
Um oceano de nós dois
Eu em você...
Você em mim.
Os fios
Das sedas entrelaçadas
Comem os meus delírios
Como saborosas carícias
Do teu corpo no meu corpo.
Flores são palavras mudas
que falam ao corações,
são perfumes de delírios,
que derramam emoções.
(Sócrates Di Lima)
Coincidências que vem/ devaneios que vão.
Distintos da diferença/ sem direção.
Delírios que brotam em todo lugar
Com cede sem medo vou bem devagar
Estradas que passo sem perceber
Caminhos se cruzam lavando entender
A coincidência é fruto da percepção
Toda frequência é real/ após uma alucinação.
