Delírios
No momento, ele está sofrendo de delírios de adequação.
Eis que me escondo de todo o mundo lá fora, afugento-me em meus pensamentos medos e delírios, na tentativa de um dia evoluir. Sei que há muito a se perder, porém antes preciso me encontrar, pois, em meio a todo esse caos certamente não estou...
Delírios
By, Les Portes
Não, não, não
Como poder ser?
A amizade esfrio-se
O solo de guitarra não existe
Sinto-me cansado...
A vida afastou-se da amizade
Ninguém curti ninguém...
As retinas dos teus olhos são estradas
Que estou indo a cem por hora...
Ele e Ela sumiram
Porque a comunicação esfriou-se
E cada um busca seu esconderijo
Em cavernas diferentes
Com títulos e placas eróticos ou "sagradas"
Cultos a eros
Ou Cultos a Deus?
Ele e Ela sumiram
E todos estão sumindo em suas cavernas
Estão se escondendo...
Erotização de tudo
E amor ágape derretendo igual gelo e sol
E por isso estou em um delírio
Com coisas reais
Vendo escapes rotineiros
Fim dos tempos
Deliro delírios...
Mas seus olhos me caem bem!
Atentado pela a paranoia, distúrbios psíquicos e de delírios sem alucinações, observo o que romper ou a complexidade não se mais vive um amor de juventude, apesar que esperar por ela.
Tenho aquela real convicção
que deixo fluir os meus desejos, meus delírios
minhas poesias acariciem tua mansidão
As linhas e curvas, cada detalhe teu
faz pulsar acelerado meu coração
Rimo em meus versos, nas poesias
cada detalhe teu, cada entalhe sedutor
minha sublime inspiração
és tu, Musa, Deusa a mais feminina
a mais eterna nos meus desejos
teu ser minha sublimação, escrevo sobre você
és, alimentas a libido, daqui até o infinito
Escreverei enquanto for permitido
com total e irrestrita emoção
(DiCello, 15/12/2019)
Armando Nascimento, Viagei nos delírios alucinante e provocante de seu olhar provocante, foi extasiante gostoso o bastante pra se viciar, e te amar foi uma viagem gostosa e preciso ir mais alem do que só imaginar, tenho que mergulhar de corpo e alma, me aprofundar nesse brilho de seu olhar
Do alto da montanha eu via!
Eram transeuntes anônimos, vagando sem rumo, em constantes delírios.
Trôpegos, seguiam a sua jornada de fábulas - sedentos em busca do rio.
Aturdidos, faziam da abstração o exílio, sem disfarçar o fascínio que a subordinação nas suas vidas exercia.
"Somente os verdadeiros amantes entendem os perfeitos delírios .. só eles se satisfazem em desejos."
Sonho com um anjo
Vejo a noite chegar,
e com ela os doces delirios que a dor veem aliviar
Cansei de sofrer
só me resta esperar
e à tristeza me entregar
Sonho, ainda
Sonho com um anjo
que vem numa noite fria me encontrar
e em seus braços frios me envolver
guiando-me por caminhos onde as trevas acompanham os solitarios
Sonho com um lugar
onde a noite nao tem fim,
onde as almas condenadas nao se escondem
e divagam à luz do luar
nao quero acordar..
nao quero abrir os olhos e ver essa maldita luz.
Nao suporto mais essa agonia
de uma vida que so me causa dor
Nao quero mais..
Ate quando irei esperar
so o tempo dira
mas um dia meu anjo me livrará
cheio de odio e amor.
Assim terei a paz da noite eterna
sem a luz torturando-me com sonhos estraçalhados...
E seguirei ao teu ó anjo da esperança, da morte
caminhado pela noite sem fim e
salvando as almas que ainda sofrem ao acordar e perceber q sua triste vida continua
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Momentos Contigo
Num momento perdido! Suas tácitas lembranças
Põe-me em delírios palpitantes
Em sístoles e diástoles dum coração ferido
Encontro-me nas portas do destino
Quando te encontro, vejo em teu olhar
A infante sensação de um mundo enorme jubilar
Não consigo perder o risco de teu semblante
E muito menos o cetim do teu falar
Não perco mais esse momento!
Que, somente, Cronos há de consumir
Não! Não admito nem que o tempo
Retire-o de mim
A vida se torna branda...
Esqueço as lúgubres tristezas
Fitado em tua beleza
A espera dum momento te tocar
Refuto a direção da minha peça
Paço a ser coadjuvante, vendo-a representar.
Risonhos gestos belos
Ao som do seu cantar
Talvez, minhas palavras não tenham sentido
No deslustrar deste poema escrito, não vou te alcançar
Mas te peço minha jovem bela: não lance minhas frases ao vento
Guarde-as em seu coração por um momento, onde lá vão germinar
Tudo o que eu faço
É pra ver teu sorriso
Nunca! Nunca perca este brilho
Que tanto faz-me apaixonar
E assim profiro, minhas quimeras de desejo quando estou perto de ti
Meu cálido sangue ao inverso circula
Neste sonho de loucura
De te ter e te amar...
OBS: Inspirado e numa homenagem para Antonio Ribeiro e Lisânia Amorim.
O amor é fonte de riqueza inesgotável.
Sonhos, delírios, fantasias.
Momentos sublimes na onda de prazeres.
Lacunas
O que deu nos meus desejos? estão fora de si!
As vezes devaneios, as vezes delírios...
Solidão, lacunas, lacunas, apenas lugar vazio, lacunas, lacunas,
penso eu, espaço teu, nunca ocupastes, o encaixe...
o portal da alma, os olhos, decaí e choram, falta brio, falta cor, falta um amor....
dividir sorrisos as vezes é preciso...encontrar o caminho da cumplicidade, e as vezes paro e me rendo a eterna sensação de solidão, noites sem luar, céu sem estrelas, dia sem sol, cessa o canto dos pássaros, alma sensível e sozinha...quanto espaço, nuances, sem compreensão, sem toque, sem alento, tempestades de sonhos, corrida com o tempo, briga com o vento, espaços e espaços...dias que não chegam, noites que não passam...
By,
Elizaete
Meus delírios retornam aos espelhos que reformam teus desejos, nossas lembranças rebelaram caminhos incondicionais.
Embarcações pelo índice de amor conquistado, so me leva até você, e por olhares apagados, vi que em apenas um olhar, existe o mais complexo das luzes, pelos mais completos sentimentos, reconheci não apenas um amor, mais vi que apenas se ama uma vez na vida, e esse amor fica para sempre nos eternos olhares, sejam os olhares, tristes, ou alegres, pois a alegria comove a tristeza, e a tristeza, faz de cada um de nós, fortes, para que possamos, amar além dos limites visíveis ou imaginados pela mente humana, afinal a mente humana ainda tenta entender o amor, mais como eu sempre digo, o amor não se entende, apenas é sentido e pronto, não existe nada mais além disso, o sentir de um amor cúmplice histórias que assemelham as injustiças nossas de vidas passadas .
SOLIDÃO
Eu,qualquer coisa orgânica,
feita de carbono e delírios.
Substancia que subsidie por si próprio
Vivo de lembranças que me corroem como
Vermes dissimulados.
Eu, tudo aquilo que não desejo a ninguém
Hoje tudo que eu quero é gritar esse grito
Velho...de tempos atrás.
Quero arrancar de minha alma esse cancro feroz
Vou expelir esse mal crônico e incurável
Porque não te amo e mesmo se amasse
Negaria nesse poema inato.
Sei que sou o que há de pútrido em tua memória
E tu é a praga que traz todas as moléstias.
E mesmo assim procuro esse dissabor...
Sou monófobo, algo imudável e incompleto