Delírio
Delírio
Alucinação
Fúria
Arrebatamento
Estado de euphoria
Ímpeto
Excitação
Paixão
Flama
Chama
Desejo
Prazer
Êxtase
Exaltação
Pode ser tudo
Menos paixão
"... poesia pra mim é a loucura das palavras, é o delírio verbal, a ressonância das letras e o ilogismo.
Sempre achei que atrás da voz dos poetas moram crianças, bêbados, psicóticos. Sem eles a linguagem
seria mesmal. (...) Prefiro escrever o desanormal."
(em "Ensaios fotográficos". 2000, p. 63.)
A alienação é como um viciado em pleno delírio, talvez o que sinta seja pouco, seja muito ou não seja nada, mesmo assim, se libertar é mais do que difícil.
O teu cheiro,
me deixa embriagada.
Teu beijo doce... é o meu delírio.
Teu abraço que me aquece,
Você é minha cura,
e também minha doença.
Você é tudo,
e ao mesmo tempo não é nada.
Você é capaz de me destruir, mas também de me salvar.
És amor...
Meu doce delírio extravagante!
Meu pensamento mais gostoso.
Meu bálsamo no amor.
Meu desejo carente do menino,
ou ardente do Homem!
Meu delírio sedutor!
Quando penso em você...
Eu te amo como nunca amei ninguém!
Com toda a força de meu amor.
Esse amor que me arrasta além de mim
e me leva pra junto a ti!
E isso é em minha vida uma constante,
pois mesmo que eu não queira...
Sempre me pego pensando em você.
Porque Te amo com dedicação.
Porque és...
Minha menina poetisa!
Minha mulher amante!
Minha melhor amiga!
Minha bendita inspiração!
Amor de minha vida.
Sempre serás.
Meu doce delírio...
Delírios de meu amor...!
Certeza de um amanhã
A incompreensão é o abismo do homem,
O egoísmo o seu delírio,
A verdade a dúvida oculta fingida,
A felicidade a abominação do ser,
A luta constante a desapropriação de si!
O homem é demasiado belo para ser deus,
Mas demasiado malévolo para ser humano!
PARECE UM SONHO
Neste lúgubre devaneio insano
Onde o delírio com força me prende
Quero gritar um soluço clemente:
Que o "acordar" é um plano profano.
Nos confins deste coração humano
Um lindo amor doravante se estende
Com a perfeição que lhe é complacente,
Abomina o sentimento mundano.
Do crepúsculo dessa modorra
Nasce um amor prisioneiro e abissal,
Onde o tempo navega sem que corra.
Alhures aos resquícios do que é mal,
Quero viver sempre nesta masmorra,
Com este amor imperioso e cabal.
Amor Ingrato
No delírio de te amar,
percebi a loucura de te querer,
a obsessão de me pertencer.
O amor me consumia, sem eu perceber.
Ai que doçura, ai que loucura.
Amor complicado, amor enrolado.
Amor só meu, pois tu nada sentes por mim.
Delírio de um louco apaixonado.
Sem saber o que fazer,
busco solução pra um problema sem fim.
Amor que busco expressar,
amor que busco entender,
mas nada e claro pra mim
Se ela aceitasse aquelas lindas flores
que com amor irei te dar,
flores vermelhas da paixão,
loucura minha entregar meu coração.
Pois tudo que a faço só me dar desilusão,
não quer ser meu amor,
muito menos minha paixão,
ai que triste toda esta ingratidão.
Tenho que voltar pro meu mundo,
sem ninguém pra me amar,
mundo meu que adoro sonhar,
acordado ou dormindo,
um dia este sonho vai se realizar.
"Existe uma diferença entre estar aberta e ser estúpida. Existe uma diferença entre o delírio e a vontade de permanecer doente."
melancolia no desatino
de vida dessa,
alma gótica,
mundo sem fim,
delirio do meu coração,
sintonia que se dissipa
no envolucro de um precipício,
torna o devido ar de paixão...
do fraco instante
o lapso paira num
vulto implementar do mito
que ressurge na alquimia
o ter involuntário ser,
do prologo um sonho
na tua alma volúpia,
o milagre do desejo...
se da em curvas
o absinto da ilusão do teu corpo.
no vigente sentimento sensações
nesse deslumbre suas intensões
tremulam nos teus braços
insinuações que olhares
tem devastação
como a figuração singular
de coito sem fim ou começo
desdem a própria existência,
se tem vulgo de um amor....
o colapso tenso sexo...
se tem com mistura de amo,
para obter máximo do prazer,
segura ar até parecer morrer...
apenas é o prazer.
Um dia de delírio
Hoje vou me permitir, dizendo, ou melhor, escrevendo, uma prosa poética, concreta e não sintética, uma chance, oportunidade, mudança, construção, uma viagem no amor, minha doce e violenta fantasia, o que diria a razão, não sei, se um dia acertei ou errei, mas nessa narração eu vou me corromper, desafiando a lei do equilíbrio, vou perder a sanidade e me deleitar nos teus braços, no conforto da pluma sonhadora, do encanto mais saudoso de uma doutora, formada pela sensibilidade da entrega, da paixão, deixando rasgar o doloroso coração, um dia de delírio, eu nos teus beijos, na tua vida, na tua história, na fotografia, na tua memória, oh nesse jardim ai de brotar o aroma mais puro, pois tua minha amada é a flor escolhida, preferida, meu porto seguro.
Giovane Silva Santos
A gente começa a salvar a humanidade salvando uma pessoa de cada vez, todo o resto é delírio romântico ou político.
escritas no papel
escritas que escrevo, as dores que o tempo sinto, o delírio de ter nascido, o ar que me mata, a vida que me acaba, despedaçado estou, pelo próprio amor, por pensar onde vira a ser amado, por um ser que nunca o amou.
aflito degenerado, como cacos no chão, o sangue que escorre de meus olhos sem o perdão, o coração aperta o ar me falta, o desejo a quero, em meu coração o medo de tirar o lugar onde nele estou, haver outro, e no fim, traido, esquecido, como latas e lixo, será que serei amado?
Passagem
Despeço-me do sonho de viver
Do delírio de um dia conseguir
De uma vez apenas ter as mãos
E o coração onde quero e como
Sem desviar disso como perda
Do tempo que perco sem pesar
Não, não acredito mais em mim
Nem no que invento para dar-me
Uma segunda, outra chance
De provar o contrário
Do que sempre foi
A minha vida
Se abrigo algo com afeto
É porque já está morto
Porque aprendi o traquejo
De não me abraçar ao que muda
E não pensar-me preciso quando sou
[meio
Minha saudade é sempre mais amável
Minha memória diz mentiras perfeitas
Que nenhuma realidade desmonta
Em um punhado de palavras e outro
[de vulgaridades
Mesquinhas em entrelinhas
Que me fazem sentir a vida
Como se sente uma pedra
[no sapato
De quem precisa correr atrás
Correr, com passadas medidas
Correr, sem ter qualquer meta
E chamar a coleção de feridas
De história da sua vida
História de um idiota
Certezas de uma besta
Percurso de um imbecil
Objetivos de um estúpido
Me trouxeram até aqui
Foi a história de um erro
Levado até os últimos fôlegos
[do engano
E cuja hora já passou
Agora, resto assim
A sujeira e os cacos
De um sonho perdido
Da amizade com o erro
Do sofrer sem o orgulho
Da luta para ser infeliz
Da solidão de um palhaço
Esforçado em levar-se a sério
Agora
Esforço-me para ver-me passar
E somente passar em branco
[ao negro
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