Delírio
DELÍRIOS
Olhai os campos, olhai os lírios,
Olhai a todos os desatinos,
Pensai em vossos delírios,
Pensai em vossos destinos.
Julgais fazer o bem,
Mas olham a quem,
Fazem prosperidade,
E condenam a caridade.
Chegará o dia do juízo,
E veremos quem se salvará,
E quem terá eterno prejuízo,
A todos a oportunidade se dá,
De buscar a salvação,
Quem não quiser terá perdição.
Autor: Agnaldo Borges
11/10/2014 - 23:02
Delírio
Pecado picantes
Picados
Pedaços
Pecado
Corrompe alma
Mente
Pigmento na pele
Mancha
Pecados brotam...
Raiz em mim !
Leônia Teixeira
08/10/2019
Porque 01
Eterno navegar
Ao perguntar o porquê de versos a viajar em uma mente em delírio constante, a rimar sem um porque, do que acontece em uma mente perdida em um universo sem esta presente.
Vivo em um eterno navegar, em versos sem rima e sem o porquê do escrever, entro em um êxtase de uma mente perdida, em uma nuvem a caminhar em um sonho em delírio de letras sem rima e sem o porquê... (rsm) 26/01/2020
Delírio de grandeza/
Alívio em certezas/
Futuro caos é evento visto no canal aberto/
Presentes em trabalhos/
Ausentes delas mesmas/
Presos no automático/
Vidas afetadas por incertezas/
Novos tempos/
Velhos problemas .
Vislumbrei
Foi quando percebi, decidi, dividi, algo que manifestou em mim, no meu delírio, na falta de domínio, na insanidade inocente, castigo como presente, vislumbrei, viajei, naveguei, errei, voltei, foi assim, cobiça pelo sonho, mas nesse devaneio medonho o coração se feriu, partiu, abriu, ninguém viu, foi ela, achei ser a mais bela, porém, uma potranca fugaz, prazeres e vaidade que lhe satisfaz, pois bem, são elas, não posso reprimir, estamos exposto a convívio assim, meu jardim que virou matagal, meu caminho pedregal, e mesmo assim, não aprendi e estou a experimentar esse veneno fatal, cheiro do mau, mas por aqui, quem sabe eu não faço um encanto, dela não venha pranto, não é a relação de santo e sim a coragem, de amar, doar, entregar, dividir e compartilhar, quando a conta vier quem sabe possa pagar, perdi porque vislumbrei, mas se aprendi amar não sei, se ganhei, talvez, mas tentei.
Giovane Silva Santos
DELÍRIO
Pensando em você, rolava sobre o lençol
Corpo arrepiado pedindo para ser explorado.
Meus dedos decididos, toca todas as dobras,
De cada parte do meu corpo em chamas.
Rosto no travesseiro, boca mordendo lábios
Mãos friccionando, atiçando meu íntimo.
Lava quente subindo em meu corpo, liquido viscoso brotando por entre virilhas e coxas.
Olhos abertos, delírio, um grito silencioso de prazer. Assim sou eu pensando em você.
DELÍRIO NOTURNO
Dorme, dorme o meu amor,
no silencioso abrigo do meu coração.
Nesta noite de afago eterno,
queria tanto estar nos sonhos dela.
Mas quem pode imaginar
O que ela sonha?
Se com um príncipe ou com um plebeu.
Enquanto ela dorme eu penso no que seria de mim
Longe dessa imensidão do mar que nos separa.
Se pudesse toca-la e afagar seu cabelo
Se mesmo em sonho
Eu pudesse revelar todo meu amor,
e o meu desvelo.
Mas há a noite e o meu delirar noturno.
Um mar e uma eternidade entre nós.
Inspirado na obra Noturnos de Chopin
Minha busca pelo conhecimento, me levou do físico para o metafísico, do metafísico para o delírio, e no estado de delírio para os confins de onde emana uma filosofia incrível, complexa, intrigante, única e ou híbrida...Depois de tal busca, me pus de volta...Maravilhado, minha viagem pela África fez os meus pensamentos e todo o meu julgamento racional acima das matemáticas complexas abrirem uma vénia e reconhecer que o povo africano é a fonte de toda a filosofia que tendes em livros, pergaminhos, papiros em vossos museus e bibliotecas, depois segue a Grécia....
In, O décimo selo
"O delírio e o devaneio de todo convívio social cega e aprisiona a mente e o coração, contudo, um momento de reflexão do coração sincero permite travar as lutas com maior serenidade, continuamente, sim, o bem querer, as riquezas do céu tende a habitar."
Giovane Silva Santos
É inútil se reconfortar ou sofrer com as lambraças do passado; é delírio já considerar as benesses ou males do futuro. Foque no agora, pois é no presente que tudo se cria, arde e vive.
O seu sorriso me trouxe ao delírio,
e com meus olhos enrijecidos,
o seu sorriso é como colírio.
Mas esse coração machucado,
deixado aos cacos e com medo do passado,
Me deixa amedrontado com o "eu" do passado.
Mas ao seu lado,tudo fica mais calmo
Me fazendo esquecer,esse tal passado.
...Delírio...
Momento de corrupção...
Astro de ilusão...
Fonema de uma canção.
Palavras que compõem a voz do vento,
Sendo translúcida a voz que encanta.
Diante as mares da vaidade...
Sois o doce que acalenta o corpo frio...
Diante do desejo implacável de sentir o mel da sua boca.
Aproveitei os lamentável do amor.
Será bom querer de outras vidas...
Os laços de cada labareda da alma.
Minha alucinação é suportar o dia a dia e o meu delírio é a experiência com coisas reais...delirantemente lúcido, nesse mundo de loucos.
Salve os loucos, única opção de quem não têm razão pra ser normal.
Intuição não é maldição nem tão pouco delírio. É uma ação que não se explica, mas se reproduz com Luz a quem aflora sensibilidade.
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