Delicadeza
Toda criança tem delicadeza, inocência e simplicidade suficientes para vestir nossa alma de luz e encher nosso olhar de ternura.
Eu gosto de gente com delicadeza no olhar, gente que enxerga e dá importância ao que não importa para a maioria.
Elegância não tem nada a ver com dinheiro ou roupas caras. Elegância é uma aura de delicadeza sob a qual algumas almas estão envoltas.
E a gente segue colhendo uma delicadeza aqui, um sorriso ali, um carinho acolá. Vira e mexe esbarra na gentileza de pessoas amáveis e segue florindo ternuras e trazendo mais cor para a vida.
As flores existem para nos lembrar que mesmo em meio aos espinhos é possível manter a delicadeza, é possível florescer bonito e ainda deixar um pouco de perfume mãos de quem nos toca com carinho.
Inegavelmente a gentileza é uma delicadeza, sobretudo, uma delicadeza de almas sensíveis e elegantes.
A delicadeza além de escassa, fina e rara é o degrau mais elevado da elegância que um ser humano pode alcançar.
No riso largo, na beleza, na delicadeza, na fragilidade, na teimosia, no atrevimento, na garra, na força e na coragem ela tem a suprema ousadia de ser ela mesma.
Eu gosto da delicadeza poética revelada nas palavras, mas gosto muito mais da força ordinária contida na atitude.
Eu não quero esse empoderamento feminino que rouba da mulher a feminilidade, a delicadeza, o direito de ser frágil. Eu sei que quando precisa eu sou forte, mas eu não quero ter que ficar provando isso o tempo todo, principalmente para o meu companheiro. Eu não quero exibir o estandarte de empoderada, independente e forte, mas chegar em casa cansada depois do trabalho e ter casa, filhos e marido para cuidar. Será que vale a pena ter jornada dupla, tripla e carregar esse peso que o empoderamento feminino jogou nas costas da mulher em nome de uma igualdade forçada? Eu particularmente, acho que não.
Eu gosto de homem que tem a energia masculina alta, que tem atitude, que é protetor e provedor.
Eu gosto de macho, porque sei a diferença de macho e machista. Para dizer a verdade, eu adoro um homem macho, um homem que toma as rédeas da relação e assume o papel masculino. Eu adoro um homem que manda. Se eu vou obedecer é outra história, mas eu adoro um homem que manda.
Eu gosto de andar na rua com o homem do lado de fora da calçada como sinal de proteção. Eu gosto de não ter que dividir conta de restaurante, eu gosto de não ter que pagar as contas de casa. Eu gosto que o homem abra a porta do carro pra mim, eu gosto desses pequenos cuidados e isso não me faz inferior ou fraca, faz-me plena na minha condição de mulher e pronta para exercer meu papel feminino na vida de um homem.
Acho que as mulheres não admitem, mas no fundo gostam de serem cuidadas e protegidas por um homem forte, determinado e consciente do seu papel de homem na vida de uma mulher.