Deixarei que Morra em Mim
Nunca deixarei de te amar mesmo quando o véu da morte cobrir meus olhos e em minha sepultura nascerá um pé de rosas brancas cujas pétalas estarão escritas com gotas de sangue "EU AINDA TE AMO"
Para todos os júbilos que deixarei de te oferecer por conta de minha breve vida, te ofereço em cortejo todas as minhas citações favoritas, para que estas, personifiquem uma gota d’água, do oceano que é te amar.
Tudo é sonho, você foi além que isso uma ilusão de minhas fantasias.
Mesmo assim não deixarei de te amar eternamente.
"Jamais deixarei de ser crédulo na boa intencionalidade da alma humana, e expressar minha dimensão de amor para com todos que se predispuserem a recebê-lo."
Se minhas pétalas caírem deixarei teu vento levar. Que quando na tristeza eu me fechar, que antes da primavera acordar eu possa provar: Que o tempo em tuas mãos está.
Não deixarei de agir por medo de perder tempo. Prefiro 'descansar'—como se descansar fosse sinônimo de inatividade. Na verdade, a única maneira de realmente perder tempo é viver sem autenticidade.
Ao menos de eu ser capaz de amar-me hei de ser recíproco
Deixarei as roupas dos passado que não me vestem mais para te encontrar
Eu que ainda falo e declamo teu nome para o mar
Onde as palmeiras vibram com as palavras de amor que com o vento levam ao teu chegar.
" Jamais deixarei de aprender, pois o conhecimento é uma fonte inesgotável que superioriza o entendimento do saber".
Tente o quanto quiser me derrotar, mas eu nunca deixarei a palavra vitória, suar na sua boca pela minha derrota.
Entregarei meu coração
A quem quiser
Tratar a ferida
Que você conseguiu
Deixar
Não deixarei a
Tristeza tomar de conta
Do meu ser
Canta o bom artista que a boa obra dispensa explicações, ainda assim, não deixarei de dizer do porquê do meu 'Para Sempre' ser você:
Pensava não merecia poder amar
Pensava não merecia ser amado
Pensava não poderia mais achar
Alguém que seguisse ao meu lado
Até que me peguei ao alto olhar
Até que às estrelas resolvi pedir
Até que os céus puderam ouvir
E desenharam o nosso encontrar
O encanto não foi a primeira vista
Nem amor acreditei poder existir
O encontro sim, obra de artista
Nem se quisesse, poderia desistir
Assim criamos o nosso universo
Verso, avesso, cheio de delícias
Assim somos e além do diverso
Versando o existir com carícias
Neste jogo só fazemos golaços
Vidrados na obra divina a enfeitar
Me deleito, envolto em teus braços
Chapados de amor por aceitar
Que no caminhar belas paisagens
Que a existência seja bem-vestida
Que nada pareça ser bagagem
Que Para Sempre seja a vida
A Saudade e mais um Assunto
Morrer de Saudade
Morrer
Morrer com saudade
Deixarei
De morrer de saudade
Mas
Morrerei com saudade
SONETO DA PARTIDA
Ao despedir do cerrado, central sertão
na noite, eu deixarei a luz da lua acesa
a minha admiração posta, fica na mesa
e as lembranças largadas no árido chão
Os cuidados, ao pai, deixo minha certeza
que o bem é mais, mais que a ingratidão
que a vida com amor é repleta de razão
e que o sono só descansa com nobreza
Talvez sinta falta ou talvez só indagação
o que importa foi a história com clareza
e paz que carrego no adeus com emoção
E nesta canção de laço e fé no coração
a esperança na bagagem, única riqueza
se parto, também, fica a minha gratidão
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
A vingança é o vazio, enquanto que o amor é a grandeza da alma. Por isso nunca deixarei de acreditar no amor, principalmente quando rezo à noite e deito a cabeça no travesseiro. O amor é verdade!
Na solidão da despedida,
mesmo que tenhas ido embora,
Ainda te deixarei flores.
Nos rastros da memória,
mesmo que seja tarde,
Ainda te deixarei flores.
Nos anseios do perdão,
mesmo que tenha falhado,
Ainda te deixarei flores.
No caminho da redenção,
mesmo que tudo pareça vazio,
Ainda te deixarei flores.
Em cada verso que possa escrever,
Nos momentos bons e nos piores,
Mesmo que queira me
esquecer,
Ainda te deixarei flores...