Deixa a Paixao Fluir
Amor não é paixão. Fazer sexo não é fazer amor. Ódio não é amor. Amor não é fogo, não é chama, não é amizade, não é casamento, nem compromisso. Amor não é namorar, não é chorar, não é beijar, não é desejar, não é saudade. Amar não é estar-se preso por vontade. Não é servir quem vence o vencedor.
Amor não vai. Amor é o que fica. Amor é resto. Amor é o que sobra do que foi supracitado. Amor não é onda, é o mar. É o companheiro que não abandona depois que todas as fervorosas sensações se foram. Paixão, ódio, saudade, sexo, casamento, desejo são como trens. Amor é estação.
São demais os perigos desta vida
Para quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher...
Nota: Trecho do soneto de Corifeu, que faz parte da peça "Orfeu da Conceição"
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Nota: Trecho do texto "Quase", escrito por Sarah Westphal, mas muitas vezes atribuído a Luís Fernando Veríssimo
...MaisA Paixão da Sua Vida
Amava a morte
Mas não era correspondido
Tomou veneno
Atirou-se de pontes
Aspirou gás
Ela sempre ela o rejeitava
Recusando-lhe o abraço
Quando finalmente desistiu da paixão
Entregando-se à vida
A morte, enciumada
Estourou-lhe o peito
'Talvez não seja a melhor forma, mas, se você não quiser as coisas com paixão e não fizer tudo para conseguí-las, dificilmente alguém vai lhe dar alguma coisa só pelos seus lindos olhos.'
Disseram que ciúmes, amor, saudade, paixão e loucura demais é doença. Já que é assim, pode me internar que meu estado é grave.
Se o veneno, a paixão, o estupro, a punhalada
Não bordaram ainda com desenhos finos
A trama vã de nossos míseros destinos,
É que nossa alma arriscou pouco ou quase nada.
Hino ao crítico
Da paixão de um cocheiro e de uma lavadeira
Tagarela, nasceu um rebento raquítico.
Filho não é bagulho, não se atira na lixeira.
A mãe chorou e o batizou: crítico.
O pai, recordando sua progenitura,
Vivia a contestar os maternais direitos.
Com tais boas maneiras e tal compostura
Defendia o menino do pendor à sarjeta.
Assim como o vigia cantava a cozinheira,
A mãe cantava, a lavar calça e calção.
Dela o garoto herdou o cheiro de sujeira
E a arte de penetrar fácil e sem sabão.
Quando cresceu, do tamanho de um bastão,
Sardas na cara como um prato de cogumelos,
Lançaram-no, com um leve golpe de joelho,
À rua, para tornar-se um cidadão.
Será preciso muito para ele sair da fralda?
Um pedaço de pano, calças e um embornal.
Com o nariz grácil como um vintém por lauda
Ele cheirou o céu afável do jornal.
E em certa propriedade um certo magnata
Ouviu uma batida suavíssima na aldrava,
E logo o crítico, da teta das palavras
Ordenhou as calças, o pão e uma gravata.
Já vestido e calçado, é fácil fazer pouco
Dos jogos rebuscados dos jovens que pesquisam,
E pensar: quanto a estes, ao menos, é preciso
Mordiscar-lhes de leve os tornozelos loucos.
Mas se se infiltra na rede jornalística
Algo sobre a grandeza de Puchkin ou Dante,
Parece que apodrece ante a nossa vista
Um enorme lacaio, balofo e bajulante.
Quando, por fim, no jubileu do centenário,
Acordares em meio ao fumo funerário,
Verás brilhar na cigarreira-souvenir o
Seu nome em caixa alta, mais alvo do que um lírio.
Escritores, há muitos. Juntem um milhar.
E ergamos em Nice um asilo para os críticos.
Vocês pensam que é mole viver a enxaguar
A nossa roupa branca nos artigos?
A meditação só é tão importante na magia porque, pra onde quer que a gente foque nossa atenção, essa é a direção para a qual a energia vai fluir. Então, quando a gente faz magia, tem que manter a mente totalmente focada num único ponto, no que quer que você queira realizar.
A positividade do nascer e o por do sol de uma praia mostra a beleza que flui na alma feita pela natureza.
Desenhar é pensar,expressando com linhas e curvas as imaginações bombardeadas na mente, deixando fluir a emoção e os sentimentos vindos do profundo do seu coração.
A partir do momento que começamos a desejar com verdade, nossa vida se transforma, se em algum momento criarmos dúvidas, todo o processo paralisa até que nosso pensar, desejar e atrair se estabilize, então as coisas voltam a fluir.
Tudo depende exclusivamente de nosso pensamento.
Somos os únicos responsáveis pela nossa mudança na vida, seja ela qual for, ninguém tem poder de nos derrubar, ou seja, se você dá ouvidos para uma pessoa negativa, você está permitindo, logo você se torna responsável pela consequência e não a outra pessoa, pois uma vez que você permite o negativismo chegar até você, você permite todo o resto que vem com este.
Temos que nos manter firmes e em sintonia com o Universo, estar atento ao que permitimos ressoar, vibrar em nosso campo. Ninguém invadirá e sujará nossa casa se não abrirmos as portas e permitirmos que o faça.
Não se pode entender um processo interrompendo-o. É preciso acompanhar o fluxo do processo. Devemos nos juntar a ele e fluir junto com ele.
Quando dançamos um solo, nos preocupamos sempre conosco, se errarmos prejudicamos a nós mesmos, e levaremos uma dor para sempre ou apenas a deixaremos num lugar no esquecimento, mas que se recordarmos doerá muito.
Mas, quando dançamos um duo, a responsabilidade é extrema, nunca podemos dançar e esquecer que tem alguém ali do nosso lado, nosso Partner é nosso companheiro, nosso amigo, nosso apoio naquele momento. É ele/ela que nos suporta quando estamos estressados, com medo, e até mesmo vergonha de algum movimento "ousado". E se nos mantermos "distante" dele/dela e errarmos, não será apenas uma dor individual e sim será uma dor que nunca cessará, porque por sermos egoístas prejudicamos nosso parceiro, que no final das contas é nosso amigo. Então, pensem quando dançares um duo seja clássico, jazz ou outra modalidade, se entregue por completo. Se deixe aberto(a) a novas experiências, deixe-se fluir, escute as dicas que seu treinador ou até mesmo seu parceiro dá, eles sabem o que é melhor naquele momento, deixe a paixão, o desejo, o amor, ou até mesmo a raiva, afinal ninguém sabe a temática da coreografia, deixe-se ser guiada(o) pelo sentimento. Dê abertura, pois dando abertura e se entregando por inteira(o) de corpo e alma, sentirá a maior emoção de todas, e jamais tenha pudores, pois ao mesmo tempo que você pode ter vergonha de algo seu parceiro também pode ter, mas mesmo assim ele tá ali para o que der e vier.
Dedico esse texto ao meu Partner e ao meu Treinador.
Há pessoas com quem cruzamos na vida e que, depois que se afastam da gente, deixam de fazer parte dela. Mesmo quando as encontramos de novo, ficamos apenas com um 'oi, como vai?'. Com outras, no entanto, a impressão é de retomarmos sempre a conversa no ponto exato em que a interrompemos. Flui de maneira tão natural que parece que o tempo não passou.
Esse novo não é novidade pra mim. Pelo andar da carruagem era altamente previsível que boa coisa não iria fluir mesmo...