Deixa a Paixao Fluir
A atividade gera a ação... Sentimentos a paixão...
O convívio o amor... E a felicidade a satisfação;
As pessoas superestimam isso. Rezam toda noite para encontrar uma paixão que acalme o coração. Que bobagem. Quem já sentiu esse troço forte por alguém sabe que essa coisa de coração é um mero eufemismo para um sentimento arredio, cansativo e incontrolável. Uma parte está correta: sim, nós levamos quem adoramos dentro de nós, mas isso não tem nada a ver com o coração.
Na paixão, o ciúmes tem o efeito devastador de uma bomba atômica, já no amor, ele assemelha se a uma simples biriba, quase que nem estala.
o calor do paixão é imposto pelo frio do coração,
embora tenha os sonhos mais lindos...
nada seja o suficiente para calar o sentimento de vazio.
por celso roberto nadilo
Eu tenho uma paixão escondida, e por vários motivos não posso revelar, mas espero um dia salvar o meu coração pela qual ele está preso pelos motivos que não consigo explicar
A MUSA DOS SONHOS
Ah, a tua paixão, imensa, cravina,
Desmesurada em prazer real,
Ardente assim eu nunca vi igual,
Puramente a lua, linda... divina.
E a minha loucura intensa e fina
No teu corpo quente, escultural,
Não há como ser em mim normal,
Ah, não me há quem a desatina...
Oh, bela, os teus desejos loucos,
Por mim, nem que fossem poucos,
Feliz ao mundo eu estaria a rir...
Se em meus olhos deixaste ilusão,
Não há quem não vê em ti paixão!
Que bem, o Poeta, tu fazes sorrir...
SONHO DE AMOR - II
Somente você
em minha vida
é o perfume,
o beijo, é a lida,
a paixão,
é o pulsar do coração
que te vive
cheio de esplendor...
Somente você, oh,
num lindo existir
é de mim o sorrir,
somente você
é meu sonho de amor...
SONETO DA PAIXÃO
Não te darei a chama de amor tanto
Nem poder a julgar-me por te amar...
Quero-te em mim de acalanto,
Do teu corpo em fogo o inflamar...
Não te darei a canção do meu canto
Nem a razão de me ouvir cantar...
Quero-te a me ouvir num espanto,
Aos meus versos loucos te encontrar...
Quero-te infanta em tu’alma louca
A cantar-me ao ritmo de fervor
Quando o beijo eu der-te a tua boca...
Amo-te, oh, fulgente virgem do amor
Na chama que me deste a voz rouca,
Na paixão em que te ama o esplendor!
POR TEU PRAZER
Eu queria ser apenas o teu querer,
Queria ser a tua paixão, tão louca...
Quem por um dia se fez perder
Com apenas um beijo de sua boca.
Apenas queria ser de tua voz rouca
Uma causa finita de prazer,
Mesmo que a sentisse tão pouca
Ser-me-ia de esperança em viver...
Queria ser o mar de teus desejos,
O estalado molhado dos teus beijos
E também a boca que vier beijar...
Mas não apenas só ser sentimento,
Também queria ser todo o momento
Da tua louca vontade de amar!
Paz é quando você aprende a se perdoar; alegria é quando você aprende a realizar sonhos; paixão é quando você tem um objetivo e está disposto a alcançá-lo; paciência é saber que tudo na vida tem o seu tempo certo para acontecer; sabedoria é fazer silêncio quando sua maior vontade é gritar, pois bem, a vida é assim sempre em constante aprendizado. Não perca tempo entristecendo-se pelos erros do passado, se não conhecesse as pessoas erradas, não fizesse escolhas equivocadas, perderia todo o aprendizado para construir o seu futuro. Tenha calma é aos poucos que a vida vai dando certo.
Errar sem perdão
Viver na ilusão
Beijar sem paixão
Sonhar sem razão...
E pequenas frases que rimão, mas são atitudes que não combinam!
O fogo da paixão indecentemente arde em mim
Desatinando a minha razão de fazer o que
Meu corpo quer... Acariciar-te
Amar-te!
FÁBULA
Visto-me com os trapos do amor,
Devassando-me com a louca paixão
Dos amores que ferem sem pudor,
Sem pensar no meu pobre coração...
Eu quis ter um amor que não era meu!
Para que, assim, fosse embora a solidão...
Fantasia d’um doido que, então, morreu,
Como essência esparramada pelo chão!
Mas, eu hei-de ter o afeto verdadeiro,
Terno, doce, meigo, assim sisudo...
Que seja o último, porém, o primeiro!
E conhecer um dia o seu conteúdo,
Lhano, amável, leal, assim inteiro...
Sincero! E que me ame mais que tudo!
NAS FORMAS DE TI
Espera-me, ó meu Amor, que vou voltar!
Não vês como anda apagada esta paixão?
Tão cansado já está, o meu coração...
Vou ao além de mim p’ra te encontrar!
Espera-me, ó meu Amor, que vou buscar
A chama deste amor, que não foi em vão!
Mas que nos teus braços foi furação,
A estranha forma d’eu querer te amar!...
Não se tem como apagar uma velha chama,
Pode se abrandar quando é um que ama,
Mas nada pode extinguir o teu esplendor!...
Os teus sentimentos são finos e delicados,
São de afetos divinos, não de pecados...
Aos céus eu irei buscar o teu mesmo Amor!
PRECEITO
Que para o amor
o coração haverá de pulsar,
e a verdade em paixão
se aflorar desse pulsado...
Eis o seu coração de precioso,
confessa-o de amor e de direito;
mas não o confunda
em sentimentos enganosos.
O POEMA
Talvez um delírio, inculto e quente,
Paixão de intenso clamor, impuro,
Um displicente calor que perduro
No insensato mundo em que sente...
O desconexo, o cauto, o conjuro,
Que se implica a vaguear entre a gente:
Luz que boêmia, ao sol poente,
Dum indescritível sentir obscuro!
Mas que vigora, e que me intensa
De demência grata e de bendito amor!
Que flui, o estreito da minha sentença
Doce, e leve, e altiva que impera,
Em que na existência me faz esplendor
Ao estouvado astro em que vela...
PAIXÃO LÚBRICA
Marés complexas e de tentações fulgentes,
De instantes loucos e de tonas sedadas...
Corações pulsantes às veias vertentes,
Aos êxtases profundos de horas sagradas...
Placidez convulsa às entranhas molhadas...
Momentos d’ouro aos sóis displicentes...
São luzes benditas, são noites plasmadas,
São desvarios erguidos de reais eloquentes...
Quais momentos moucos, que vil a sofrer?
Eis minhas horas ao real dum viver...
Erguem-se as chamas da paixão lúbrica!
Que cobiças me sejam dos dias lembrados...
Pois que demente, sou agora os sonhados
Delírios vigentes de minha vultosa súplica!
O NOME DELA É PAIXÃO
Tão deslumbrante, minha rainha, meu amor.
Pele de seda, cheirosas curvas, quente...
Com teu brasar de atração e de furor
Esquece-me o mundo ao teu beijo eloquente!
Tanto aos deuses eu a roguei... Tão dependente,
Aos meus insanos carinhos de primor...
Que me destes aos teus íntimos, simplesmente,
Como profana de ternuras e de esplendor!
Visão sem olhos, à alma louca fosse outrora...
Pois minha prenda, minha pomba, tu és agora
O meu conforto ao deserto frio de ansiedade...
Como as rosas, eterna tu me seja a deslumbrar...
Pois que o meu corpo tu já fazes exaltar
Desde o princípio em que te vejo à insanidade...