Degraus
Revalidando meus dias
Com o pé direito subo primeiros degraus
E sem radicalizar meus passos
Abro as cortinas de minhas imaginações
Deito-me na cama das pacientes propagações
Fim de dia!!!
Desço os degraus da rotina.
Vou pousando a caneta.
A brisa trazendo as regras do mundo.
Sopros difusos e entardecidos.
Vozes indistintas ainda vagas.
Coisas que capto sem querer.
O fim da tarde impondo-se.
Sons repletos dos outros.
Vontades além das minhas.
Gritos que não os meus.
Caminhos abrindo-se nos sons.
Pensamentos fugindo á vontade.
Pressa na luz que foge.
Tensões feitas de horários.
Aves mais silenciosas e mais raras.
Flores de outros tons.
A vida mudando de cor.
Poetas adiados.
Escritos incompletos.
Objetos que demoro a reconhecer.
A outra vida já chegando.
Os ritmos já mudando.
Ajustes sendo feitos.
Idéias a guardar em vão.
Perdida a centelha motriz.
Assumida a hora real.
A mudança que castiga.
O fim tangível do caminho.
O retorno inabalável á esperança.
O carinho da vida a dois.
Campos rasos e chãos.
Espaços abertos para a outra metade.
A mesa farta que me aguarda.
Mas, amanhã, eu volto!
O homem que quiser galgar degraus mais elevados deve se tornar o rei da incoerência, arquitetando forças em busca de campos nunca antes imaginados e tecendo relâmpagos jamais outrora vislumbrados.
A vida pode ser comparada a uma escada curta de três degraus, onde o nascer, crescer e morrer é análogo à 1, 2 e 3 não estamos mais aqui.
As experiências que passei são como os degraus! A cada uma delas aprendi, superei , vivi e subi a escadaria da alma! Não vou me prender ao passado, não vou descer os degraus, isso é retroceder! Vivo diante de novas experiências, a cada uma delas me dedico de corpo e alma, aprendendo a subir devagar cada degrau, evoluindo a cada subida e assim eu sigo em frente. Ao chegar no topo, me deparo com minha superação, com a minha persistência, provando que fui capaz de enfrentar todos os medos, as incertezas, as madeiras quebradas, corrimões soltos ... Mas tinha certeza que DEUS estava por detrás se houvesse queda, então voei em queda livre para recomeçar
Não te queixes dos problemas que a vida te dá, antes tenta fazer deles degraus, e só assim chegarás ao topo
DEGRAUS DE LEMBRANÇAS...
* O Que Fazer Com a Saudade?
Viagem
infinita
para
na
eternidade
morar!
Meu
amor
foi
embora
para
não
mais
voltar!
Triste
ficou
meu
coração
que
a
morte
não
quer
aceitar!
No amor, ainda que dolorido os problemas são degraus de uma extensa escada que nos leva para o alto, já na paixão...Penhascos e desfiladeiros.
MÁRTIR
O cortejo avança, ganhando os primeiros degraus.
O Sol oculta suas faces douradas,
Em cúmulos encastelados,
Contrito pelo confronto covarde;
O Cadafalso agiganta-se, ao alto,
Lúgubre e ávido por sua vítima;
No primeiro patamar irreversível
Afronta o Negro Gigante
Impávido semblante descorado.
Da vida exuberante, em seu fim inevitável;
Da morte, em implacável espera,
Antagônicos sentimentos acirrados
Ao sabor da inquieta hoste:
Aproxima-se a última hora!
O mártir, silente, olhos fulgurantes,
Passeia os pensamentos, em frações menores,
Sobre a multidão esfaimada de emoções:
Gritos, impropérios...
O mártir está só!
O Cadafalso abre seus braços odientos
A receber o dócil cordeiro;
A Turba, em frêmitos aviltantes,
É um mar encapelado, a sorver o nobre destino.
Último adeus!
Onde os sectários dos mesmos ideais?
Emudece a voz, sem os ecos da constância.
Última hora!
O cordame úmido fecha suas garras
Sufocando pranto, silêncio e dor:
Tomba o Monumento, sem a solidez da esperança.
O Negro gigante, saciado em obscura vindita
Adormece em silêncio de nova espera;
A Noite, caindo o cair da licença
Tinge o cenário com a cor da monotonia;
O mártir, de despojos ignorados,
Lança-se ao rol dos esquecidos.
Uma pequenina gota do sangue heroico,
Em discreto saltitar,
Lançara-se, porém, à relva úmida.
O Tempo apagou os vestígios do holocausto
Somente não apagou a semente
Que, brotando a seu tempo,
Desfraldou ao Celeste Observador
O verde emblema da vitória!
(A todos os mártires, de todos os tempos)
VOLTA À PENA
Longe é o tempo
Das primeiras poesias
Das primeiras encenações.
Volto ao regaço do papel
Depois de anos de separação.
Novos sentimentos e emoções...?
Reticência oportuna.
Apenas o retemperamento
De velhos ideais
Quase perdidos
Na noite do desdém humano.
Use a dúvida como degraus de uma escada, suba o primeiro com fé, que você chegará no delicado palco da vida. NÃO é preciso que você veja toda a escada, apenas dê o primeiro passo e você chegará onde quiser .
A vida vai além daquilo que se sonha, ela não tem final em seus degraus. Jamais limite-se a somente uma coisa, quando você pode fazer milhões delas, descobrindo cada emoção e mistério dessa nossa vida tão enigmática.
Pensamento do dia
Regra da Caminhada
É necessário analisar todos os degraus e trampolins, se quer realmente alcançar seus objetivos.