Degraus
As experiências que passei são como os degraus! A cada uma delas aprendi, superei , vivi e subi a escadaria da alma! Não vou me prender ao passado, não vou descer os degraus, isso é retroceder! Vivo diante de novas experiências, a cada uma delas me dedico de corpo e alma, aprendendo a subir devagar cada degrau, evoluindo a cada superação e assim eu sigo em frente!
Um pé atrás de três degraus
Não havia me dado conta da quantidade
de escadas que me cercam
nunca pensei que só faz sentido subir degraus a quatro pés,
enquanto os andares passam,
espero que o tempo me aleite,
já que de lentes não preciso [mas assim mesmo,
ainda é trabalhoso, seja lento, seja preguiçoso a passada,
o último degrau está cada vez mais próximo,
e o fim dessa parque não se encerra em diversão.
A nostalgia antecipada
toma conta
dos que temem,
dela ter alta.
De lá ter alta.
Quando pensamos ter subido todos os degraus
Para chegar ao verdadeiro amor,
irônicamente percebemos que estamos pela metade.
"Gestalt"
Mesmo aqui encontrei a saída!
Em escadas não calculadas,
Em degraus que se tornam planos.
Onde você começa.
Lugar de nunca terminar!
Espaço reservado!
Solte a marcha de forma atlética, porém sendo humilde para subir os degraus de forma gradativa sem precisar pisar em ninguém.
Os degraus que levam aos sonhos podem apenas ser erguidos com a realidade, jamais com a ilusão. A sonora poesia das cores reside em quedas que estacionam no chão e vôos que anseiam por horizontes.
Tenho consciência que a vida ministerial existe degraus de aprendizado, que eu possa sempre almejar o primeiro.
Nem eram tão lindos
os degraus da minha escada,
mais rústicos por certo...
Não haviam flores por lá,
mas tinha um corrimão ao meio
onde por muitas vezes me segurei
depois de longa caminhada.
E ao chegar lá no topo,
sentava e tinha diante de meus olhos
a mais linda vista da cidade.
A expectativa sempre era imensa,
o coração quase a sair pela boca...
A noite, fiel companheira.
A lua nem tanto, por vezes chovia,
eram esses, tempos felizes...
Noites de alegria.
O tempo passou,
e por lá está tudo diferente.
Aqui dentro também...
Hoje quando vejo uma escada assim
o corpo ainda treme,
o nó na garganta costumeiro,
fiel companheiro
não deixa eu me enganar...
Tem coisas que a gente guarda num cantinho qualquer
esperando esquecer, mas não tem como,
querer nem sempre é poder.
Que bom seria poder arrancar o sentimento,
jogar fora, ou dar de presente pra alguém sem coração,
mas não, não, não...
Esse sentimento é meu
e por mais que eu fique velhinha,
essa dor é só minha, dela eu não abro mão!