Defesa
A psique humana evoluiu para se defender contra a visão da verdade. Para nos impedir de avistar o mecanismo. A psique é o nosso sistema de defesa – ela se certifica de que nunca entenderemos o que está acontecendo à nossa volta. Sua principal tarefa é filtrar informações, mesmo que a capacidade de nosso cérebro seja enorme. Pois seria impossível carregarmos o peso desse conhecimento. Porque cada minúscula partícula do mundo é feita de sofrimento.
Em constante audiência com a vida. O acusador é a hiprocrisia da sociedade. O julgador é o tempo longínquo. A defesa é ponto de vista.
O que as mentiras e calúnias têm de pior é que quase sempre acabam nos contaminando, porque é muito difícil não ceder à tentação de nos defendermos delas tornando-nos mentirosos e caluniadores.
Que podemos ver nosso lado primitivo sempre de maneira positiva. Que o reflexo da "fera" que mora em sua alma nunca te alarme, pois, é sua defesa mais forte, aquela que você sabe e sente que tem, mas nunca vê.
Se a balança do Direito existe, as medidas dependem de quem julga e de quem legisla, o advogado apenas constrói a defesa por meio de argumentos que convençam da verossimilhança dos direitos postulados pelo autor.
Defesas apaixonadas sobre um determinado tema, ponto de vista ou doutrina, só revelam uma coisa sobre o defendente: ele não estudou profundamente o assunto.
Quem é guerreira nasce pronta, certo? Errado! A gente até tem sangue de guerreira, mas é só com o tempo que adquire a habilidade de lutar pelo que quer, é só com o tempo que aprende a delimitar limites e defender nosso território das invasões.
Às vezes, o silêncio é injusto porque acusa, condena e bate o martelo, sem dar ao acusado o direito de se defender ou recorrer na sentença.
O Povo ou a Constituição. Professor, o que é mais importante, o povo ou a constituição?
- Ora, o povo! A constituição é apenas a materialização da sua vontade.
- E quem escreve a constituição?
- Os representantes do povo.
- E quem cuida da constituição?
- A mais alta corte do Judiciário.
- E o povo pode mudar a constituição?
- Só por meio dos seus representantes.
- E se esses representantes não quiserem mudar?
- Aí não pode mudar.
- A mais alta corte pode mudar a constituição?
- Não, só podem cumprir a constituição.
- E cumprem?
- Não.
- E o que fazer?
- Bem, aí os representantes podem tirar os ministros da mais alta corte dos seus cargos.
- E tiram?
- Também não.
- Mas o que fazer já que os representantes não tiram?
- Aí você tira os representantes nas eleições.
- Todos os representantes podem ser tirados?
- Na verdade não. Pois dos 513 congressistas apenas 27 chegaram lá pelo voto.
- Como assim?
- Por causa das leis eleitorais como coligação partidária, proporcionalidade, etc.
- E quem fez essas leis?
- Eles mesmos, para não dependerem das eleições.
- E por que não querem depender das eleições?
- Porque são quase todos bandidos e ninguém votaria neles.
- E como fazem para entrar?
- Pagam para alguém famoso concorrer. Esse famoso consegue muitos votos e eles são automaticamente puxados e "eleitos" de mentirinha.
- Mas aí eles não irão trabalhar pelo país, apenas para eles mesmos.
- Essa é a ideia.
- E quem determina os seus salários?
- Eles mesmos.
- Quem determina seus aumentos de salários?
- Também eles.
- Sério? O que mais eles determinam, quais outras vantagens têm?
- Ah, bilhões do fundo eleitoral, bilhões do TSE, bilhões em verbas de gabinete, emendas parlamentares, comissões, benefícios, venda de tempo de propaganda a outros partidos, lobby, propinas, desvios, porcentagens em contratos bilionários, casas, carros, luxos, bebidas, médicos, dentistas, massagistas, etc.
- Bem, já que não posso tirá-los, posso ao menos reclamar na mais alta corte do Judiciário?
- Pode, mas não adianta. Porque além de não fazerem as leis, essa corte vive num luxo ainda maior que o dos falsos representantes. E esta corte precisa deles para garantir seus luxos, todos os seus infinitos privilégios e altos salários. Em troca a corte protege estes falsos representantes jamais julgando seus inúmeros crimes. Além disso, estes ministros são sabatinados e aprovados por estes representantes corruptos que por sua vez só aprovam ministros igualmente corruptos que aceitem "trocar favores".
- E o executivo pode tirar estes representantes?
- Não. Mas o executivo pode ser tirado por eles.
- E o executivo pode tirar esses ministros da alta corte?
- Também não, mas pode ser incriminado por eles.
- Bem, se os representantes do povo não representam o povo, a mais alta corte é sua cúmplice e o executivo pode se tornar refém de ambos, podendo até mesmo nem conseguir governar, o que dá para fazer?
- Nada. Não há o que fazer.
- Como assim, deve existir algo que possa ser feito!
- Não. É só se conformar, obedecer às leis, dar 6 meses do que você ganha para pagar todo o luxo desses vagabundos e ficar quieto.
- Ficar quieto?
- Sim, para não ser preso.
- Mas isso não é justo! Toda a população sofre horrores há décadas porque foi completamente escravizada por milhões desses bandidos que vivem no luxo, trabalham muito pouco e pretendem ser eternamente sustentados pelo sangue e suor da população!
- É exatamente isso. Você pegou a ideia. E não há nada que se possa fazer.
- E a única opção seria o que, o comunismo?
- Vejo que você ainda não entendeu direito. Isso é o comunismo. A única diferença é que em países pequenos e com poucas riquezas naturais toda a população se torna rapidamente miserável. Mas como o Brasil é um dos países mais ricos do mundo nas mais diversas formas de recursos naturais as pessoas acreditam que não somos um país comunista. Mas somos.
- E aqueles que se dizem comunistas, são o que?
- Alguns são meros fantoches estúpidos e inconscientes, outros são cúmplices corruptos dos parasitas.
- Mmmm!
- A ideia era dar a impressão para a população que eram dois grupos, para fingir uma disputa, entende?
- Claro.
- Um grupo fingia ser de direita e o outro de esquerda. Mas na verdade ambos eram ladrões e cúmplices na implantação do comunismo o país. E a velha concepção de que o poder é como um violino..
- Violino?
- Sim, segura com a esquerda e toca com a direita.
- Ahh! Igual a nossa mídia! Os patrões sempre "de direita", mas sempre contratando apenas jornalistas "de esquerda".
- Exatamente!
- Meu Deus, mas que inferno! É um verdadeiro pesadelo viver num país assim. Tem certeza de que não existe nenhuma outra saída!
(o professor de aproxima do aluno e fala baixinho em seu ouvido)
- Olha, existe um negócio aí, um certo artigo na Constituição, um tal de [...] ...
--- Maurício Erthal
O amor a si mesmos constitui um princípio fundamental da moralidade. Portanto, é legítimo fazer respeitar o próprio direito à vida, mesmo quando isto requer que se inflija ao próprio agressor um golpe mortal. A legítima defesa não é um direito mas um dever para quem é responsável pela vida de outros.
Nota: Trecho de discurso à delegação da Comissão Internacional contra a Pena de Morte, em 17 de dezembro de 2018.
...MaisÉ comum sentir a pressão pelo medo de errar. Mas o medo sempre me ajudou a criar mecanismos de defesa para aperfeiçoar minhas habilidades e reduzir minhas carências e inseguranças.
A sociedade que separa os eruditos dos guerreiros será pensada por covardes e defendida por idiotas.
CAVILOSO
Melhor passar sem perceber
As flechas que te são lançadas
Em cegas miras suicidas
Que atiram pra todo lado
São capazes de enaltecer
Rasa amizade embuçada
Com atitudes fratricidas
Develam o dissimulado.
O Rolo de massa é uma arma que fica na cozinha e que foi desenvolvida por uma mulher para que em caso de necessidade, seja sua única defesa. Em tempos de paz usou-se para modelar a massa.
rojanemary ❤
Vejam bem o que fiz: eu fui buscar defesas científicas para o íntimo, o psíquico, para conciliar a pessoa de dentro com a de fora. Fui procurar na sociologia a explicação para questões de status social. E na psicanálise, proteção para a expectativa de rejeição. Essa é a minha história.
Ante a uma grande ventania, o que um pé de bambuzinho verde pode fazer. Se quebrar, desaparecer do local onde está, sacrificar se até a ultima folha. Não, deixa se dobrar perante ao vento poderoso e aguardar por dias melhores de brisa fina, que hão de vir e onde aos poucos pode se tornar vida, outra vez.